não consigo fazer o caminho de França
sem sentir um arrepio
mais quando vou
e fica para trás a distância
e um país
um povo e um destino
um fatalismo necessário
sentir Portugal ali
é sentir nau aldeia mar
uma tristeza imensa
também raiva e dor
uma vontade de chorar
porque acho que nascemos para ser maiores
como não somos
e temos que atravessar a Espanha
depois a França até Paris
há grandeza e pequenez que se confundem
há nobreza e singeleza em cada olhar
há um grito obrigatório dentro de cada português
depois a inconstância de algo por achar
um desejo de ser e de não ser
uma amálgama de amor e desamor que se confundem
o caminho de França é onde Portugal melhor se encontra
bastava isso para eu gostar dele
Portugal feito de sonhos
e de feitos
de sítios andados
encontrados
e de gente que vale tanto
e é tão grande
que fez de um espaço pequeno
tantas vezes esquecido
uma odisseia que tem bem o tamanho do mundo
terça-feira, novembro 22, 2005
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