o meu desconforto
os meus nadas
contigo os transformava
em coisas boas
bastava que estivesses ali
e arquitectei a ideia tola
de te ter quando quisesse
quando o vazio apertasse
serias a reserva para lá do nada
o lameiro de pasto cheio
quando a seca fosse cruel
e ameaçasse morte
serias a espiga grada
quando me apetecesse colher
e sentir o fruto bom que a vida é
estarias na terra para lá de tudo
até mesmo para lá de mim
serias sol luz e horizonte
do meu cimento
do vegetar repetido
dos dias sem sentido
das noites longas
e tu lá estarias sempre
no final do pesadelo
oceano fantasia
lugar cativo
abraço envolvente
quente quente
que havia de ser tão real
quanto a minha imaginação quisesse que fosse
quinta-feira, novembro 24, 2005
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