segunda-feira, novembro 21, 2005

autoestrada do sul

olhei para trás
fui ver se via
na estrada um sinal de ti no asfalto

senti silidão na noite fria
lá atrás bem no fundo do medo
nada bulia

e enquanto o coração pulava solto
as lembranças que ocorriam
eram vagas dispersas
como que de mim saíam
retalhos de fobias
sentimentos sem sentido
ilusões de tempos idos

e a noite grande e escura
cobria os fantasmas que apareciam
o sonho tentava matá-los todos
tal era a força que o movia

eras tu jóia de cristal
branca como a luz ao meio dia
que davas forma e sentido
àquela noite fria
ao viajante ali perdido

e ali em plena escuridão
eras tu a única luz que eu via

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