A vida passa
o dia a dia mói a paciência
o virtual é a ausência presente decretada
a dor o medo a solidão existem mesmo
mas de repente
como intervalo em pesadelo
um rostinho frágil e aberto
lindo
fica ali à minha frente
entra por mim a dentro
e eu por ele
espalham-se ondas de rubor na face
minha dela
há risos
invade-me um olhar com brilho de anjo
aparecido para me ver feliz
o gesto e a palavra se confundem
os olhos são destino obrigatório
tenho a porta aberta ao mundo dos anjos
tanto que se quer dar quando assim é
apetece tocar mas sem magoar
apetece beber mas sem esgotar
apetece guardar
apetece partilhar e não se sabe o quê
fica-se ridículo mas fica-se bem
vou guardar este intervalo
domingo, dezembro 10, 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Publicação em destaque
Livro "Mais poemas que vos deixo"
Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...

-
É um dispositivo médico muito fácil de usar. Depois dos 40 anos tem mesmo de começar a ter mais cuidado com a saúde. Amir Khan, um médico,...
-
Gabriel Attal (AP) © CNN Portugal O primeiro-ministro francês, Gabriel, afirmou esta terça-feira à Lusa que “é muito importante” que os lu...
-
Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...
Sem comentários:
Enviar um comentário