
Ver-te triste assim
rapaz de lisboa
pousado no chão de um qualquer lugar
á chuva ao vento ao frio
pedaço de nada
infeliz cabisbaixo vazio
só com feridas por sarar
que vida
o que fez teus passos caminharem
num tal caminho de vida estragada(?)
passo por ti
mão estendida
conversa começada logo finda
olhos que decerto nasceram lindos de criança
que sentiram ainda o sol da brincadeira
o som da vida
talvez até um beijo
e o sonho de quem nasce para brincar e para amar
sofro de te ver
e por saber também
que ninguém vai te ajudar
limito-me a passar todos os dias
por ti
como os outros fazem afinal
e a deixar nos teus olhos fundos
suplicantes
a moeda (pão da vida) que esses olhos sentem
como último engodo e alívio no tempo que te resta
fico solidário e impotente
e quando me afasto
só me tranquiliza (pouco)
o milagre necessário que tu representas
e no afastar dos meus passos
num silêncio incomodado grito
"não esmoreças
talvez rapaz esse milagre aconteça"
rapaz de lisboa
pousado no chão de um qualquer lugar
á chuva ao vento ao frio
pedaço de nada
infeliz cabisbaixo vazio
só com feridas por sarar
que vida
o que fez teus passos caminharem
num tal caminho de vida estragada(?)
passo por ti
mão estendida
conversa começada logo finda
olhos que decerto nasceram lindos de criança
que sentiram ainda o sol da brincadeira
o som da vida
talvez até um beijo
e o sonho de quem nasce para brincar e para amar
sofro de te ver
e por saber também
que ninguém vai te ajudar
limito-me a passar todos os dias
por ti
como os outros fazem afinal
e a deixar nos teus olhos fundos
suplicantes
a moeda (pão da vida) que esses olhos sentem
como último engodo e alívio no tempo que te resta
fico solidário e impotente
e quando me afasto
só me tranquiliza (pouco)
o milagre necessário que tu representas
e no afastar dos meus passos
num silêncio incomodado grito
"não esmoreças
talvez rapaz esse milagre aconteça"
Sem comentários:
Enviar um comentário