Não tenho hoje miragens que enlouqueçam
ou sequer que me sustenham
nem encontro nas gotículas de chuva
uma paz parecida com a dos anjos
ou outra paz qualquer
e a luz de Dezembro é tão pouca
que as cores ficam tristes por fora e por dentro
quase perco o fio á meada
no translúcido recanto
do meu apartamento piso sete
no cinzento escuro do bairro
a esquina forma com os prédios novos
e os outros
também com as árvores grandes
e as outras
contornos tão oblíquos
que transmitem uma textura inerte
difusa
o longe
não é mais o farol para lá do nevoeiro
a estrela polar de quem se encontrava na distância
e o perto
textura inerte e difusa
mais me confunde
quando reuno as forças todas
só para sair de casa e voltar
"o passeio dos tristes"
domingo, dezembro 10, 2006
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