Acordo por vezes
(mais quando regresso de lugares)
com uma ânsia desmedida de lonjura
de sair partir procurar
talvez onde não exista sequer
lugar
sentir o prazer de caminhar
subir ao cimo
com vento forte soprando nas narinas
mostrando-me outra encosta
outro cimo
aí onde só chega
quem não desfalece na subida
que regalo
monto a vela na mochila
e sou o pássaro que sempre quis voar
sou o barco que procura porto
sou o peregrino consolado
sou o emissário de lugares parados
sinto um prazer que não vem no dicionário
e acreditem
nada me falta
nem ninguém
No intervalo entre a terra e o céu
tenho todos comigo
porque estou com a alma toda aberta
sexta-feira, dezembro 08, 2006
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