O tempo sempre o tempo
numa pequena lembrança
num qualquer susto
no gosto e no desgosto
no adeus obrigatório
o menino nasce cresce arrefece
os rios e as plantas vão com ele
também os combóios
a escola
o amor
o justo e o injusto
o lugarzinho pequeno e bom
que se apaga com a memória dele
e sempre este senhor omnipotente
omnipresente
a armadilha mais bem montada
o terrível paradoxo
a incapacidade maior do homem
porque tempo é vida
não se pode parar o tempo
(mesmo que se pudesse)
porque tempo é morte
não se pode parar o tempo
(mesmo que se pudesse)
domingo, dezembro 10, 2006
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