sexta-feira, maio 27, 2011

Ministra diz que pepinos “não devem preocupar” portugueses



A notícia

No total, já foram registadas mais de 80 infecções no prazo de uma semana, mais do que as que habitualmente se registam num ano na Alemanha

Embora falasse, como recordou, na qualidade de cabeça de lista do PS pelo círculo de Coimbra, numa conferência de imprensa, Ana Jorge abordou o assunto, na sequência de questões suscitadas pelos jornalistas.

"Sobre as infecções" que se estão a registar na Alemanha, "não temos, em Portugal, nenhuma ocorrência dessa natureza", afirmou a titular da pasta da Saúde.

"Não me parece que haja preocupação, neste momento, para os portugueses", adiantou a ministra.

Antes, Ana Jorge desafiou o líder do PSD a esclarecer que "cuidados de saúde deixa de fora" do cabaz básico a que aquele partido "se propõe reduzir o Serviço Nacional de Saúde" (SNS).

O número de mortos na Alemanha devido à contaminação de uma variante da bactéria EHEC subiu esta sexta-feira para seis, revelou o Instituto Robert Koch (RKI), em Berlim, que coordena o combate ao surto.
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O nosso comentário

Segundo as declarações da ministra da saúde os pepinos alemães não parecem preocupantes, pelo menos para já.
De qualquer maneira, vindos da Alemanha, nunca fiando.

Ainda não há muito tempo que da Alemanha o Primeiro Ministro José Sócrates trazia um PACOTE conhecido por PEC IV.
Tanto quanto se sabe vinha em boas condições de consumo, parecia ser uma boa receita para o povo português (pelo menos menos má ) foi já em Portugal que o mesmo conheceu o surto de um vírus.
Começou na Assembleia da República, propagou-se ao PR, demais orgãos de soberania, atingindo logo toda uma população que se encontra agora vivendo o auge da epidemia.

O que parecia na altura não mais que um pepino não contaminado, uma tábua de salvação, um pequeno milagre português (o PEC IV) depresa se transformou nesta hecatombe sem melhoria à vista.
Caíu o Primeiro Ministro, agitaram-se os agentes políticos, que logo encontraram maneira de convencer Portugal de que umas eleições em 5 de Junho de 2011 DC eram necessárias.

Apareceu o FMI, o BCE, a Comissão Europeia, tudo a tentar ajudar com vacinas ($$$%%%) esta epidemia séria que se propagou no território nacional.
Depois o povo português é danado, leva estas coisas a sério, quer-se achar de razões, o que se passa, quem é quem, o que se está passar, de quando em vez parece até haver sintomas de que o vírus pós PEC IV transmite alguma violência às pessoas.
Tive conhecimento de algumas trocas de chapadões e pontapés, pelo menos, durante a campanha.

De uma coisa o povo português tem a certeza:
é que destas eleições "epidémicas" não resulta nada de novo ou melhor para Portugal.
Eram escusadas, evitáveis.
Porque não se deixou o PEC IV ir para a frente, muitos se perguntam? se era um mal menor, se evitava que entrasse o FMI, se, se, se, porquê se chumbou o PEC IV, se armaram umas eleições?
Eleições antecipadas, dispendiosas, inúteis, vazias...
Inveja do Primeiro Ministro, oportunismo, malquerença a Portugal?
O futuro próximo esclarecerá muita coisa.
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Fiquem bem,

António Esperança Pereira

2 comentários:

  1. Bem fico derretida,de boca aberta com tamanha imaginação.....

    Realmente está muito bem visto e melhor ainda comentado....

    Por muito que nos custe aceitar,os portugas,são muito invejositos....

    não é por mal....mas quanto a mim um bocadinho de cultura mais uns

    pozinhos de boa cidadania davam muito jeito....

    Quero acreditar,como otimista que sou,bem como muitos ZÉS que felizmente vai havendo

    nas terras Lusas,que lá chegaremos ao ponto de ultrapassarmos esta "reles"inveja(popularmente chamada dor de cotovelo).

    Marta L.
    Abraço

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  2. Marta L. obrigado pelo comentário.
    Sempre lhe digo que é mais fácil não dizer nada, não comentar, não fazer nada, não opinar.
    Há quem tenha medo, têm-mo dito. E se isto muda?tenho o meu emprego, tenho filhos, etc, etc, enfim... deve ser o medo herdado da "ditadura".
    Mas adiante, não é o seu caso, ainda bem.
    Também acredito que os portugueses estão no bom caminho: mais educação, mais cultura, a cidadania está a melhorar; quanto à inveja, vai ser mais lenta a evolução mas também há-de melhorar!
    Um abraço

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