
a notícia
Os quatro concorrentes da tribo Himba, na Namíbia, regressaram ontem ao País
José Castelo Branco, Marta Cardoso, Sérgio Vicente e Vera Ferreira regressaram ontem da tribo Himba, na Namíbia, onde estiveram três semanas. Satisfeito e orgulhoso, Castelo Branco conta que os nativos não ficaram indiferentes à sua passagem, principalmente as mulheres.
"Quando cheguei houve uma grande dúvida em relação à minha sexualidade. Nunca fui tão apalpado na vida. As mulheres agarravam-me na pilinha a toda a hora para confirmar que era homem. Fui mesmo muito assediado. Todas as noites elas queriam ter relações comigo", conta Castelo Branco, garantindo que foi "completamente fiel" à mulher, Betty Grafstein. E acabou mesmo por ser a sexualidade da tribo que mais o impressionou: "São completamente abertos e tarados."
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o nosso comentário
Cansado de declarações políticas mais declarações políticas, de tanta promiscuidade nas opiniões sobre as culpas da crise...
depois de ver um senhor ex-ministro neste ano civilizado de 2011 DC, puxar pelos galões face a outro ex-ministro, dizendo-lhe que não era licenciado mas sim doutorado...(!!!)
depois de apanhar com um sabichão da praça televisiva, bem despachado mas cansativo, que sabe opinar sobre tudo, assim como quem papa pipocas...
depois de ouvir críticos mais críticos, com doutas opiniões sobre o que se vai passar antes e depois das eleições de 5 de Junho (quais adivinhos ou bruxos)...
depois de levar com uma telenovela em que uma filha bonita, novinha e má dá porrada na mãe e é psicopata...
Mas especialmente depois de ver aquele ex-ministro puxar pelos galões, dizendo que não era só licenciado mas sim doutorado, pretendendo com isso achincalhar o outro ex-ministro interlocutor que o não era... irritado como uma criança mimada...
Uhffffffffffffffff é dose!
Esse senhor ex-ministro licenciado e doutorado nunca devia ter tirado o bibe de jardim de infância ofertado ao menino de sua mãe que seguramente foi.
Foi esse menino de bibe que ali ouvi falar na televisão sobre problemas sérios que afectam Portugal.
Falava para os familiares e amigos como quem quer mostrar aos meninos da sua rua e do seu bairro que é o maior.
O pior é que o país todo atura estes protagonistas, em horário nobre!
Senhores "ex-ministros meninos" façam jus ao que ganham, poupem-nos com essas velharias de graus académicos com que se emolduram. Queixem-se mais de vocês que do grande país que têm.
Cresçam, apareçam, o país precisa que façam coisas sérias, de adultos, que brinquem menos.
Resolvi por isso, tal o cansaço que me provocaram, em data de notícias supostamente importantes, a morte de Bin Laden, o apoio financeiro a Portugal por parte da Troika, o anúncio televisivo do essencial desse acordo com a Troika, feito pelo Primeiro Ministro de Portugal, a vitória do Barcelona sobre o Real Madrid para a Liga dos Campeões, optar por uma notícia singela, brejeira e fofoqueira,
O regresso de José Castelo Branco!
Ao menos o José Castelo Branco acaba por ser uma pessoa divertida, não chateia tanto, não anuncia despedimentos, nem cortes nos salários, nem congelamento de pensões, nem tem a mania que sabe, nem se afirma muito homem, nem diz que tem montes de canudos, nem, nem, nem...
Como ele afirma na notícia em título "nunca fui tão apalpado", embora de outra maneira, os portugueses estão mesmo a ser muito apalpados...
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Continuação de uma boa semana,
António Esperança Pereira
Não podia estar mais de acordo. Numa altura em que se exige trabalho, idoneidade e sobretudo credibilidade, continuamos a ser bombardeados por patetices e infantilidades em prol de maior ou menor protagonismo. Lamento profundamente essas atitudes e lamento os medíocres conteúdos de informação que caracterizam os "media". Haja bom senso para gerir tanto disparate e desinformação e reter o que efectivamente importa! Boa semana!
ResponderEliminarJosé, obrigado pelo comentário, não podia estar mais de acordo contigo.
ResponderEliminarHá alturas na vida em que tem que se ter o discernimento suficiente para saber separar as águas.
Vê-se imenso cidadão deste país a confundir muita coisa. Depois não nos admiremos por haver na Europa cidadãos de 1.ª, de 2.ª, até de 3.ª ou 4.ª categorias.
Os portugueses são tão bons como os melhores, assim tomem consciência disso.
Aquele abraço!