terça-feira, maio 31, 2011

José Castelo Branco e os Pepinos



Notícia 1


Dei-lhe uma cabeçada e voltava a dar. Ele mereceu pois é louco e precisa de ser internado, até porque foi ele que, com as suas intrigas, causou um AVC à minha mãe."

José Castelo Branco é peremptório em responder às acusações de Daniel Martins, que garantiu através de comunicado ter sido agredido pelo ‘conde’. "Ele tem ânsia de fama", acrescentou o marchant.
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Notícia 2

Produtores “aflitos” com quebra do consumo de pepinos

Os produtores portugueses estão desesperados com a quebra no consumo de pepinos, devido às notícias sobre um surto infeccioso que causou já 15 mortes, e garantem a segurança alimentar dos seus produtos, disse à Lusa o presidente da Portugal Fresh.

Manuel Évora, que lidera esta associação de promoção do sector das frutas e legumes, sublinhou que "os produtores estão a ficar aflitos face às notícias cada vez mais alarmantes".

Manuel Évora acrescentou que a maior parte dos pepinos à venda em Portugal é de origem nacional, embora possam existir produtos de outros países pois o mercado "é livre e aberto".

"Estão a passar uma imagem de pânico ao consumidor e é preciso dizer que não há qualquer tipo de receio a nível do consumo de hortofrutícolas", assegurou.
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Nosso comentário

Em tempo de eleições parece estranho dar atenção a outra coisa que não essas mesmas eleições, que se realizam a 5 de Junho próximo.
Todavia, informação sobre o acto eleitoral há que chegue, os órgãos de comunicação social tratam amiúde todas as andanças políticas.
Creio que os portugueses de parvos não têm nada, já perceberam o essencial que está em jogo, seguramente têm nas suas mentes, o juízo formado sobre quem está mais bem preparado para governar Portugal.
Não quero cair em julgamentos pessoais: impreparação, oportunismo, perigo do ultraliberalismo, fim do Estado social, despedimento sem justa causa, etc etc.
deixo esses julgamentos para os críticos, jornalistas, colunistas da nossa praça.

Com isso não posso dizer que os dois temas de hoje não têm, embora indirectamente, muito a ver com as eleições:
-Um deles, o problemático caso dos pepinos que está, assim sem ninguém esperar, a causar danos como o caraças. A Alemanha que o diga!
Agora é a vez de os agricultores portugueses se queixarem, defenderem com unhas e dentes o potencial do pepino português, face à quebra de consumo.
Bom, estaremos atentos aos novos desenvolvimentos do assunto.

Esperemos que o dito fruto entre nos eixos, que o dr. Paulo Portas, se vier a ser Ministro da Agricultura (se houver Ministério da Agricultura) não encontre este país com uma agricultura privada do bom pepino e quiçá de outras frutas e legumes.
Costuma-se dizer que um azar nunca vem só... e é verdade. Depois do FMI, o PEPINO, a seguir sabe-se lá!
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-O outro tema, a notícia da cabeçada eventualmente dada pelo marchant José Castelo Branco ao Daniel Martins.
Aparte o José ser um "famoso", quero com ela apenas fazer um alerta para a violência que grassa pelo país.
Os últimos dias têm-nos brindado com cenas bem violentas de pessoal que bate com muita força. Mesmo com muita força!
Acho eu...

Uma lambada, um soco, um chega para lá, um puxão de orelhas, nunca fizeram mal a ninguém. Agora...
facada três em pipa, xuto e pontapé em tudo o que é cabedal do próximo, tiro na nuca, ultrapassam em muito a dita cabeçada do marchant José Maria.
Malta tenham cuidado com tanta energia mal desperdiçada ok?
batam menos ou, de preferência, não batam, ta?

Os pais, as escolas, os alunos, as autoridades estão em boa altura de reunir e tentar entender a sério o que se passa, antes que a coisa piore e ganhe foros de descontrole social.
Acrescente-se a isto que os tempos que se avizinham são de vacas magras, logo maior propensão a uma crescente tensão social.
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Fiquem bem,

António Esperança Pereira

segunda-feira, maio 30, 2011

Pepinos espanhóis "muito preocupantes"


A notícia

Situação "muito preocupante" com pepinos contaminados

O Director Geral de Saúde, Francisco George, qualificou esta segunda-feira de "muito preocupante" a situação na Alemanha, devido ao surto infecioso provocado por uma bactéria em pepinos espanhóis contaminados. A Bélgica, República Checa e Áustria estão já a tomar medidas para retirar dos seus mercados os produtos provenientes da Alemanha, comprados a empresas espanholas.

"Estamos a trabalhar em rede com as autoridades europeias. A preocupação persiste, mas o problema circunscreve-se à Alemanha", disse esta segunda-feira Francisco George, em declarações à agência Lusa.

O surto infeccioso ligado ao consumo de pepinos espanhóis contaminados já provocou a morte de nove pessoas na Alemanha, segundo o último balanço, revelado no sábado.

Francisco George voltou a aconselhar "todos os portugueses que estiveram na Alemanha" a procurar cuidados médicos se apresentarem sintomas de gastroenterite aguda, como cólicas abdominais, diarreia com sangue, febre moderada e vómitos.

O Director Geral de Saúde sublinhou que "em Portugal não há conhecimento de qualquer caso suspeito".

Fonte da ASAE disse à agência Lusa que desde que o assunto foi conhecido, o organismo acentuou a fiscalização sobre estes produtos e não encontrou qualquer problema com os lotes fiscalizados.

A infecção resulta de uma variante perigosa da bactéria Escherichia coli, que as autoridades alemãs atribuem ao consumo de pepinos espanhóis contaminados.

A bactéria provoca lesões graves intestinais e renais, como a Síndrome Hemolítico Urémico.

BÉLGICA E REPÚBLICA CHECA TRAVAM PEPINO ESPANHOL

As suspeitas de intoxicação na Alemanha por causa de pepinos importados de Espanha levaram já a Bélgica e a República Checa a assumirem medidas preventivas. A Bélgica proibiu as importações de pepinos provenientes de distribuidores espanhóis, enquanto na República Checa, as autoridades de saúde ordenaram a retirada de venda de duas remessas de pepinos espanhóis importados na semana passada a partir da Alemanha.

A ministra belga afirmou que pediu à Agência Federal para a Segurança da Cadeia Alimentar (AFSCA) para proibir as importações, mas precisou que não tinham sido feitas quaisquer importações de pepinos espanhóis desde o inverno. Na República Checa, a Inspecção de Produtos Agrícolas e Alimentares (SZPI) informou, em comunicado, que foram dadas ordens para proibir a saída para o mercado da remessa feita na semana passada. A SZPI também informou que não foi detectado qualquer caso de contaminação pela bactéria Escherichia coli.

Também na Áustria foi iniciada a retirada da venda ao público de pepinos, tomate e beringela de 33 lojas que adquiriram produtos proveniente da Alemanha, comprados a empresas espanholas.
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O nosso comentário
Parece anedota mas não é. Os pepinos espanhóis saíram do anonimato e começaram, qual artista que se lança no youtube a mostrar as suas habilidades, a dizer "presente" por tudo quanto é canto.
O pepino espanhol hoje é famoso.
Só se fala no pepino espanhol, já não bastava os estragos que vem causando na Alemanha, agora países como a Bélgica, a República Checa, a Áustria, vêm fechando a porta ao dito pepino.

A Áustria está até a ir mais longe, além do falo de cor verde (pepino), está proibindo também a entrada do tomate e da beringela da Alemanha, produtos igualmente de proveniência espanhola.
Oxalá tal "acontecimento fálico", é que a bactéria provoca lesões graves intestinais e renais, como a Síndrome Hemolítico Urémico, não venha a afectar o turismo nórdico nas escaldantes praias do sul de Espanha.
Que o pepino espanhol infectado não entre em Portugal e que deixe o pepino português manter a tradicional qualidade.

Em tempos recuados de alguma animosidade luso-espanhola dizia-se na minha terra que... "de Espanha nem bom vento nem bom casamento".
Os tempos mudaram um pouco, a animosidade também, oxalá estes pepinos marotos bem como as beringelas e os tomates infectados, não nos transportem novamente ao ditado antigo.
Para já evite-se o pepino e o tomate espanhol, digo eu.
Ah, e a beringela...
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Fiquem bem,

António Esperança Pereira

domingo, maio 29, 2011

Passos Coelho admite mais de 10 ministros


A notícia


Pedro Passos Coelho admitiu ontem que pode constituir um Executivo com mais de 10 ministros, caso o PSD não tenha maioria absoluta.

Isto depois de o ‘Expresso' ter noticiado que a Presidência da República achava insuficientes 10 ministros para o trabalho que é necessário para cumprir o plano da troika. Alegado facto que foi desmentido ontem mesmo pela Presidência.
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Alguns comentários à notícia

Comentário feito por:Uboat1964
Afinal,faz de conta que não disse.Como ele se contradiz,meu Deus.Este não é de confiança e ele a contradizer-se assim,como pode alguém confiar nele.Pense antes de falar,meu caro.

Comentário feito por:PCARVALHO
SANTA IGNORÂNCIA!!!...É CLARO QUE SE TIVER DE FAZER ALIANÇA COM OUTRO PARTIDO NÃO PODE ASSEGURAR ESTA MEDIDA, TERÁ DE DISCUTIR COM O OUTRO PARTIDO EM QUESTÃO.

Comentário feito por:retirado
O Passos Coelho continua a desdizer de tarde o que disse com ênfase de manhã lol .Deus nos livre Disto como 1º ministro

Comentário feito por: Anónimo
sinceramente, este Passos é demais, o que agora é verdade mais logo já é mentira, este ainda é bem pior do que o socrates. O melhor mesmo era não escolher nenhum...politicos destes!!!!
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O nosso comentário

Em tempo de eleições, apesar de eu as achar dispendiosas, desnecessárias, oportunistas, vazias... não resisto a tratar mais uma vez este tema, já que ele ocupa no momento as mentes de todos os portugueses.
Cito acima alguns comentários à notícia do CM (Correio da Manhã) apenas para se aquilatar sobre a reacção da opinião pública às mentiras dos políticos.

Todavia nem são as mentiras dos políticos que mais me preocupam. Sabe-se que as coisas hoje em dia andam muito depressa, voam, pelo que até compreendo que muitas vezes será difícil manter uma afirmação durante muito tempo.
Sobre isso o que posso dizer aos políticos, nacionais e estrangeiros, é que façam um esforço por faltar à verdade o menor número de vezes possível.

O que preocupa realmente o cidadão comum são as intenções programáticas do candidato hoje em notícia: Passos Coelho.
Sabe-se que não é um amante da Cultura, extinguirá o Ministério da dita; sabe-se que Novas Oportunidades não são com ele; sobre o SNS (Serviço Nacional de Saúde) é sabida a sua posição; porá em risco quiçá a Segurança Social; serão facilitados despedimentos; serão privatizados Bens do Estado altamente rentáveis, ou seja, vendidos a privados; não gosta de ministros ( o próprio líder do CDS o lembrou de que não extinga SFF um Ministério da Agricultura)
Bom, seria um infindável lençol de malfeitorias tendentes ao emagreciemento do Estado Português.

Continuo convencido de que estas eleições eram evitáveis, são oportunistas, dispendiosas, vazias.
O Eng. José Sócrates viu chumbado o PEC IV (base do actual programa da Troika) afinal para quê, se tinha um mandato dos portugueses para 4 anos?
Nem vale a pena responder. A sêde de poder não é coisa que a história não conte amiúde em todas as épocas.

Pois bem, o governo foi derrubado, agora eleições, cumprimento de um programa bem mais austero ainda que o PEC IV, proposto e imposto pela Troika.
A pergunta: com um programa da Toika para aplicar com todo o rigor, no que isso implica de esforço para os bolsos e auto-estima dos portugueses, vale a pena ir votar?

Seja qual for o 1.º Ministro a seguir às eleições, sabemos que vamos ter austeridade, aumento de impostos, despedimentos, falências, etc etc.
Até parece um acto masoquista, inútil, ir votar em tais circunstâncias, dar o aval com o meu voto a um programa exteriormente imposto ao meu país.
Já me questionei sobre fazê-lo ou não, dada a revolta que sinto.
De qualquer maneira, se mais nenhuma razão houvesse havia uma: a defesa do Estado Português, como o entendemos: solidário, social, forte QB para resistir aos desafios, sejam eles quais forem.
Não é tempo de aventura, de embarcar em golpadas propiciadas pela crise, de jogar o jogo errado.

O Poder obtido à custa da desgraça do País, do quanto pior melhor, é equivalente aos que enriquecem sem escrúpulos com a pobreza dos outros.
Eu voto!
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Fiquem bem,

António Esperança Pereira

sábado, maio 28, 2011

EUA à beira do incumprimento: Clive Crook, Financial Times


A notícia

O governo americano ultrapassou o limite legal da dívida, fixado em 14,3 biliões de dólares (€10,1 biliões), há precisamente nove dias.

Como os gastos superam largamente a receita, a administração decidiu adoptar "medidas extraordinárias" para não comprometer o limite autorizado pelo Congresso, nomeadamente a suspensão de pagamentos aos fundos federais de pensões de reforma e invalidez, para travar o aumento das suas dívidas a terceiros. No entanto, refere o Tesouro, ficará sem alternativas a 2 de Agosto. Mas não só. Na ausência de um "Plano B" é inevitável que o governo americano entre em incumprimento.

Diz-se à boca fechada que haverá um acordo de última hora, mas as dúvidas persistem. Política à parte, a solução é óbvia: aumentar a receita sem subir impostos. Um sistema fiscal mais simples com uma base tributária mais alargada pode estimular a receita e baixar os juros. Eis o elemento chave do plano Bowles-Simpson, subscrito pelo senador Republicano Tom Coburn, figura de proa na defesa de um acordo orçamental bipartidário, mau grado o desacordo do seu partido. As perspectivas são sombrias e o desfecho não deverá andar muito longe do acima referido. No entanto, a pergunta que todos fazem é: "A que tipo de acordo se vai chegar em Agosto?".

Solução? É preciso definir novas metas para reduzir o défice e adoptar princípios relativamente vagos para as medidas automáticas para conquistar o apoio de Republicanos e Democratas. Nada disto vai resolver o problema no longo prazo. Quando muito, vai evitar um choque político no curto prazo. Como é óbvio, haverá quem cante vitória. Eis o estado a que chegou Washington.
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Nosso comentário

Ninguém ficará mais surpreendido do que eu com uma notícia destas, à qual tentei, mesmo assim, abreviar os contornos.
As notícias valem o que valem, os factos são apenas factos.
A verdade é que, para aqueles que ainda teimam em afirmar de que se trata de uma CRISE LOCAL, da Europa, de Portugal, que a culpa é deste ou daquele, estão definitivamente a faltar à verdade, esta é a melhor prova de que há algo de grave bem mais profundo e abrangente na economia global do que um deslize perpetrado aqui e ali.

Quem diria, os Estados Unidos da América, a maior potência mundial, a terem que iniciar planos de austeridade para pagar a dívida colossal que têm contraída.
Que poderão entrar no próximo Verão em INCUMPRIMENTO?
Se o Fernando Pessa, enorme jornalista da nossa praça, fosse vivo, não deixaria de comentar com a graça e o bom humor que lhe eram peculiares:
"E ESTA HEIN?"

Pois é, não desejo de todo ver os americanos de Fiat 600 ou similar, ou andarem apeados ou de transportes públicos, seria uma violência para quem tem tido o nível de vida mais elevado do planeta.
Não seria bom para eles se isso sucedesse, não seria bom para o mundo, algo estaria a ir muito mal.
De qualquer forma, de Fiat 600, a pé, de bicicleta, de transportes públicos, de outra maneira qualquer, há-de seguramente continuar a fazer-se caminho no pós crise actual.

Uma coisa fica clara, porém:
Depois desta crise -oferta de dinheiro a mais a um consumo desenfreado, com roubalheira e falta de bom senso à mistura- haverá que passar a ser mais comedido nas despesas, quer pessoais, familiares ou dos Estados.
Eu diria: Sonhar sim, que o sonho comanda a vida, mas com os pés assentes na terra!
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Bom fim de semana,

António Esperança Pereira

sexta-feira, maio 27, 2011

Ministra diz que pepinos “não devem preocupar” portugueses



A notícia

No total, já foram registadas mais de 80 infecções no prazo de uma semana, mais do que as que habitualmente se registam num ano na Alemanha

Embora falasse, como recordou, na qualidade de cabeça de lista do PS pelo círculo de Coimbra, numa conferência de imprensa, Ana Jorge abordou o assunto, na sequência de questões suscitadas pelos jornalistas.

"Sobre as infecções" que se estão a registar na Alemanha, "não temos, em Portugal, nenhuma ocorrência dessa natureza", afirmou a titular da pasta da Saúde.

"Não me parece que haja preocupação, neste momento, para os portugueses", adiantou a ministra.

Antes, Ana Jorge desafiou o líder do PSD a esclarecer que "cuidados de saúde deixa de fora" do cabaz básico a que aquele partido "se propõe reduzir o Serviço Nacional de Saúde" (SNS).

O número de mortos na Alemanha devido à contaminação de uma variante da bactéria EHEC subiu esta sexta-feira para seis, revelou o Instituto Robert Koch (RKI), em Berlim, que coordena o combate ao surto.
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O nosso comentário

Segundo as declarações da ministra da saúde os pepinos alemães não parecem preocupantes, pelo menos para já.
De qualquer maneira, vindos da Alemanha, nunca fiando.

Ainda não há muito tempo que da Alemanha o Primeiro Ministro José Sócrates trazia um PACOTE conhecido por PEC IV.
Tanto quanto se sabe vinha em boas condições de consumo, parecia ser uma boa receita para o povo português (pelo menos menos má ) foi já em Portugal que o mesmo conheceu o surto de um vírus.
Começou na Assembleia da República, propagou-se ao PR, demais orgãos de soberania, atingindo logo toda uma população que se encontra agora vivendo o auge da epidemia.

O que parecia na altura não mais que um pepino não contaminado, uma tábua de salvação, um pequeno milagre português (o PEC IV) depresa se transformou nesta hecatombe sem melhoria à vista.
Caíu o Primeiro Ministro, agitaram-se os agentes políticos, que logo encontraram maneira de convencer Portugal de que umas eleições em 5 de Junho de 2011 DC eram necessárias.

Apareceu o FMI, o BCE, a Comissão Europeia, tudo a tentar ajudar com vacinas ($$$%%%) esta epidemia séria que se propagou no território nacional.
Depois o povo português é danado, leva estas coisas a sério, quer-se achar de razões, o que se passa, quem é quem, o que se está passar, de quando em vez parece até haver sintomas de que o vírus pós PEC IV transmite alguma violência às pessoas.
Tive conhecimento de algumas trocas de chapadões e pontapés, pelo menos, durante a campanha.

De uma coisa o povo português tem a certeza:
é que destas eleições "epidémicas" não resulta nada de novo ou melhor para Portugal.
Eram escusadas, evitáveis.
Porque não se deixou o PEC IV ir para a frente, muitos se perguntam? se era um mal menor, se evitava que entrasse o FMI, se, se, se, porquê se chumbou o PEC IV, se armaram umas eleições?
Eleições antecipadas, dispendiosas, inúteis, vazias...
Inveja do Primeiro Ministro, oportunismo, malquerença a Portugal?
O futuro próximo esclarecerá muita coisa.
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Fiquem bem,

António Esperança Pereira

quinta-feira, maio 26, 2011

Compre um livro onde quer que esteja


Notícia da Bubok Editora:

Na Bubok é possível pagar um livro por transferência bancária em qualquer país. Uma vez que para as transferências internacionais, são precisos mais dados para completar as compras para além do NIB, partilhamos com todos os nossos autores os dados necessários.

Se alguns dos vossos leitores não vivem em Portugal e querem ler o livro que publicaram, partilhem com eles esta informação. Os dados necessários para fazer uma transferência bancária internacional são:

NIB: 0035 0817 00697669906 18
IBAN: PT50 0035 0817 00697669906 18
BIC SWIFT CGDIPTPL
Titular da conta: Alexandre Emanuel Lemos Martins (country manager da Bubok Portugal)
Banco: Caixa Geral de Depósitos
Localidade: Coimbra. Portugal

Lembramos que, ao fazer a transferência indique o número do pedido no campo para descritivo, comentários ou outro que o banco permita enviar ao destinatário. Se não for possível, envie-nos o comprovativo da transferência para o email equipa@bubok.pt e indique-nos o número de pedido a que se destina. Desta forma será mais fácil e imediato identificar um pedido feito na nossa livraria, processar o seu pagamento e enviá-lo ao leitor.

Equipa da Bubok Portugal
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Divulgo acima a notícia publicada pela Editora Bubok Portugal, por ser de extrema importância o seu conteúdo.
Há muitos portugueses que residem no estrangeiro e para eles é importante saber como é possível adquirir livros a partir do país onde residem.
Aqui fica, pois, noticiada uma boa possibilidade de o fazer.

Aproveito para informar que o meu livro "PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?", para além de continuar disponível on-line em http://lusito.bubok.pt estará também disponível, a partir do próximo mês de Junho, nas principais livrarias do país .
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Fiquem bem,

António Esperança Pereira

quarta-feira, maio 25, 2011

Gaga circula seminua por Nova Iorque

A notícia

Lady Gaga tem andado seminua por Nova Iorque numa intensa actividade de promoção do seu novo álbum, 'Born This Way'.

Igual a si própria, sempre extravagante e muito despojada de roupas, a excêntrica cantora americana foi fotografada à saída do hotel onde está hospedada a posar com alguns fãs.

A artista apresentou o seu novo trabalho na Best Buy, esteve presente em dois talk-shows e continua a animar a cidade com os seus looks de arrasar.
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Nosso comentário

Dois pesos e duas medidas. Esta América (EUA) vem-nos habituando a contradições de se lhes tirar o chapéu. Aliás não só a América mas também os que copiam os seus valores modais em que o nosso país parcialmente se inclui.

Por um lado vemos as ladies gaga's mais ou menos famosas, mais ou menos frescas, a mostrarem em público o que têm, até o que não têm.
Por outro, uma sociedade altamente repressiva para com quem pisa o risco e leva excitação a mais para o hotel, ou para outro sítio, causada por uma qualquer LADY GAGA semi-nua.

É bem mediático o caso recente do Presidente do Fundo Monetário Internacional FMI), Dominique Strauss-Kahn, por quem não nutro qualquer simpatia, nem por ele nem pelo FMI, mas neste caso concreto, coitado do homem! por se atirar a uma empregada de hotel, zás! lixado até à medula. Carreira política tramada, família de pantanas, uma intimidade sexual "dita perversa", na praça pública mundial.
Tudo por o dito senhor ter tido um momento de alguma excitação, presumo que por efeito de uma qualquer LADY SEMINUA DE NOVA IORQUE, o que é sempre de louvar num homem de 63 anos... e tentar levar essa excitação a vias de facto!

Ora, com tantas ladies gaga's despidas até fartar, em tudo o que é canto da retina de um homem, eu pergunto se não tem que mudar qualquer coisa nisto tudo.
Para começar aconselharia trabalhar mais e modernizar as leis sobre a sedução feminina e as consequências a que essa sedução conduz.
A seguir, acabar com a hipocrisia dos/das que, fazem na praça pública o mesmo que a LADY GAGA ou o senhor Strauss-Kahn...depois em casa, perante a família, ou no emprego, perante os colegas, pregam a moral e bons costumes com a maior das hipocrisias, apontando logo o dedo ao simples apalpão do colega "fora do sítio", ou ao top mais ousado de uma amiga.

Para tanta tentação, e respectivas consequências nefastas, porque criticamos tanto no ocidente a contenção do vestuário iraniano, por exemplo? TUDO TAPADINHO E DE COR PRETA?

Porque, alguma coisa está desalinhada nesta cena de se permitir "playboys" a fartar, toda a pornografia possível e imaginária, depois, chelindró para moralizar quem aplica na prática o que a mesma sociedade lhe impinge, mostra e ensina em teoria.
Nada tenho contra o bom gosto de um corpo bem despido, tenho sim, com os dois pesos e duas medidas da lei nesta sociedade ainda altamente hipócrita.
De uma coisa tenho a certeza: a LADY GAGA SEMINUA vai vender à farta o novo álbum : BORN THIS WAY, assim se chama o álbum. Oxalá a sua seminudez não leve ao chelindró pessoal excitado com isso e que corra para um qualquer hotel que tenha empregadas a jeito!

PS. Eu, por pudor, como teimo em não me despir e fazer campanha seminu...
os meus livros, apesar da qualidade, irão seguramente vender-se a conta gotas;)
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Fiquem bem,

António Esperança Pereira

terça-feira, maio 24, 2011

A ÍBIS: Fernando Pessoa


Umas palavrinhas de Fernando Pessoa que pela sua simplicidade se compreendem tão bem (elas constam de um livro de poesia de vários autores, adaptada para crianças) e assentam na maravilha aos políticos "grandes" que querem que tudo fique em sossego, ou seja, que nada seja feito, que nada mude, que tudo fique na mesma.

A ÍBIS

A Íbis, a ave do Egipto
Pousa sempre sobre
um só pé
O que é
esquisito:
É uma ave sossegada
Porque assim não anda nada.

Fernando Pessoa
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Como citei hoje Fernando Pessoa, um enorme poeta do mundo de língua portuguesa, e não só...
deixo-vos com a minha última criação poética, um tanto em cima do joelho.
Chama-se,

O passarão da política

O passarão já retirado
meio velho triste
entediado
aparece em véspera de eleição
sapato engraxado fato a preceito
recauchutado com massagem e barbeiro
ei-lo no palanque da palavra

nota-se o fígado cuidado
recuperação da hérnia
depois de operado
um ou outro mal estar
ultrapassado
mas longe dos tempos em que incendiava
com charme lábia
à vontade
bota discurso de ocasião

assim como quem não quer a coisa
temos orador quase a valer
aproveitando o tempo barafunda
crise farta
para sair da sombra
reaparecer

só que o ar triste
a falta de convicção
longe dos tempos do penacho
passa a mensagem de estar gasto
a ideia de que o regresso foi em vão

duvido que a nova direcção
com barões de sobra no repasto
vendo-o assim lhe dê um tacho

frouxo nos tons altos do discurso
braços caídos pouca acção
sente-se que a oportunidade passou
ao passarão
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Fiquem bem,

António Esperança Pereira

segunda-feira, maio 23, 2011

"Regime» de Jardim (o líder do PSD Madeira) igual ao de Hitler"


O secretário-geral do Partido Nova Democracia (PND) garantiu esta segunda-feira que o tempo de antena do partido com imagens de Hitler e Alberto João Jardim é uma comparação entre regimes que de «alguma forma» controlam pessoas, escreve a Lusa.

Comentando o vídeo que pode ser visto no blogue http://pndmadeira.blogspot.com/, Joel Viana garantiu «não ser necessariamente uma comparação ao Hitler».

«É uma questão de regime, e claro que o regime (na Madeira) não é nazi. Tem alguns tiques ditatoriais que de alguma forma se podem comparar», afirmou à Lusa.

Para Joel Viana, foi feita uma «espécie de comparação com o regime que existiu de controlo das pessoas, mas não necessariamente ao nazismo em si».

O dirigente acredita que o vídeo transmite uma imagem «apelativa, forte» e mostra as «pessoas a juntarem-se na revolução e a derrubarem o regime».

O vídeo tem ainda referências a ex-governantes do Norte de África, onde têm decorrido «revoluções», justificou ainda Joel Viana, sublinhando que não há qualquer «incentivo» à violência.

«Diz-se para usar o voto como arma para poder derrubar o regime, mas não se quer estabelecer um paralelismo lógico com o nazismo», sublinhou.

A maior parte das reacções têm sido «positivas», existindo ainda outras que para o responsável partidário podem ser de pessoas «encomendadas pelas máquinas partidárias».

Até ao momento, o PND não teve qualquer reacção do governo regional da Madeira.

As imagens, como o desfraldar da bandeira nazi no parlamento regional da Madeira, tiveram «efeitos».

«O partido basicamente não existia no território nacional e desde que começaram as imagens e os actores de certa forma cómicos, o PND cresceu bastante», disse.

Comentando a saída do antigo candidato às presidenciais, José Manuel Coelho para outro partido, o responsável garantiu que «ninguém é insubstituível».

«O tipo de acções que ele tem feito de certa forma está caracterizado com um vazio de mensagem. Ninguém é insubstituível, temos um grupo de pessoas bastante capazes e potencialmente até mais capazes do que era o candidato José Manuel coelho», afirmou.
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Nosso comentário:

Sem comentários
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fiquem bem,

António Esperança Pereira

domingo, maio 22, 2011

Imagens no Facebook escandalizam pais de alunos

A notícia

Professoras em dança do varão

Seis professoras do ensino primário da escola de Milton Keynes, Inglaterra, passaram uma noite ‘louca’ num nigth club.

De calções e decotes generosos, as docentes até dançaram no varão. Tiraram fotos e publicaram-nas no Facebook, com perfis abertos. A mãe de um aluno viu-as, imprimiu-as e mostrou-as a outros pais. A indignação foi geral, mas a direcção da escola afirma que a vida privada dos professores não lhe diz respeito.
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COMENTÁRIO MAIS VOTADO (à notícia)

"Oh por favor! Professores = Santinhos? T_T Eu saio à noite e vejo os meus professores a dançar e não me queixo. Cada um tem a sua vida. Eles são livres de fazer o que lhes bem apetece. Sociedade...quando é que evoluis? "

Nelson
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Nosso comentário

Escolhemos hoje um assunto mais brejeiro do que habitualmente, já que os assuntos sérios são quase todos pouco interessantes.
Lia por exemplo numa notícia, que a Grécia pode entrar em colapso em breve (???!!!)
Numa outra lia-se que um professor que se farta de apalpar alunas menores, recebe pena suspensa de um tribunal português.
Numa outra, um marido perde a cabeça com a mulher e, por esta o trair, não resiste a dar-lhe uma facada.
Os árabes na sua luta pela democracia continuam a morrer imenso.
Na política nacional a coisa está preta, tão preta que já tudo se diz "africanista de Massamá".
Fala-se em reduzir feriados, numa altura em que o pessoal está a ficar deprimido. Deve ser para animar os trabalhadores a produzirem mais(!!!)

Bom por tudo isto e mais alguma coisa, escolhemos a notícia brejeira em título.
Há que descontrair um pouco nos tempos conturbados que correm, tal como o fizeram as professoras inglesas da dança do varão.
Não é só no nosso Portugal que há desmandos e desvarios, como lhe chamaria o Diácono dos Remédios, há-os um pouco por todo o lado, incluindo no Reino de Sua Magestade U.K.
Eu não lhes chamaria "desmandos ou desvarios" como o salazarento personagem Diácono dos Remédios. Os tempos mudaram. Acho natural muita coisa.
O comentário do Nelson está bem.

Afinal ser-se uma coisa qualquer não é tudo o que se é. É apenas parte do que se é.

Aquelas senhoras inglesas são professoras (uma situação de vida, nada mais) mas elas são muito mais que isso.
Nós temos muitos papéis que a sociedade nos confere, mas não somos nenhum desses papéis exclusivamente.
Dizer-se que uma professora não pode à noite beber uns copos, divertir-se, fazer qualquer outra coisa, é apenas um preconceito.
Ela só é professora na Escola. Aí sim é isso que fundamentalmente ela é.
Que eu saiba não fizeram dança do varão em frente aos alunos.

Continua a ser mais fácil apontar o dedo, ficar no preconceito, do que aceitar o novo, a mudança, a coragem de ousar viver com mais possibilidades.
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Um bom começo de semana,

António Esperança Pereira

sábado, maio 21, 2011

Casei-me com África:Passos Coelho


>>>Miguel Relvas

Algumas citações de afirmação de africanidade do PSD:

-Passos Coelho: “ Casei-me com África!” Palavras de Passos Coelho para justificar por que razão diz ser o“ mais africano de todos os candidatos”. A mulher, natural da Guiné-Bissau, e a filha têm raízes africanas – cenas da vida privada que o líder social-democrata lembrou num encontro num bairro social da Amadora.
Um “ piscar de olho” a 200 mil eleitores.

-Cabeça-lista do PS em Beja chama «africanista de Massamá» a Passos Coelho

-Fernando Nobre diz que "todos os portugueses são africanistas de Massamá"

-Fernando Seara: «Eu também sou africanista de Massamá»

-Miguel Relvas (PSD): "Enquanto produzirmos como marroquinos não podemos gastar como alemães". A frase do social-democrata Miguel Relvas caiu mal na embaixada de Marrocos em Lisboa.
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Nosso comentário

Bom após estas notícias que tendem a avolumar-se em quantidade, estou convencido que nem um só PSD vai deixar de afirmar a sua "africanidade de Massamá", aproveito para tecer um comentário pessoal, muito sintético.

Para os que me lêem que não sabem onde fica ou o que é Massamá, direi simplesmente que é nome de localidade dos arredores de Lisboa, concelho de Sintra, onde vive alguma população de origem africana.

Quanto à caça ao voto dessa população, direi que é bem jogado pelo candidato a 1.º ministro Passos Coelho. Pelo menos dá-lhes um sinal forte, tentando caçar o seu voto com os trunfos que tem... (claro que aquela população é de origem africana, mas de parva não tem nada...)

Azar dos azares, o devoto seguidor de Passos Coelho, Miguel Relvas mete a pata na poça, como se costuma dizer, salta-lhe a língua para a verdade em declarações públicas. Perde a africanidade todinha!!!!!

Nessas declarações maltrata os marroquinos, africanos de gema, que até têm o país a crescer economicamente, tanto quanto sei, com a frase que se lê acima e que repito: Enquanto produzirmos como marroquinos não podemos gastar como alemães».
Eles chatearam-se, os marroquinos, hoje tudo se sabe, parece que até já reagiram a estas caluniosas declarações.
Bom, deixo três perguntas:

E você caro leitor deste blog é africanista de Massamá? produz como um alemão? ou produz como um marroquino?

A melhor resposta será publicada, fica prometido.
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A todos, continuação de bom fim de semana,

António Esperança Pereira

sexta-feira, maio 20, 2011

Rússia ameaça com regresso à guerra fria


A notícia

O presidente russo, Dmitri Medvedev, apelou aos países do Ocidente para que cheguem a acordo com Moscovo sobre o projecto de defesa antimíssil europeu, caso contrário, o continente pode voltar à era da guerra fria.

"Devemos pensar como vai ser a nossa casa europeia, comum. Os anos 20 vêm aí. Em 2020, na Europa, aparecerá um novo sistema de defesa antimíssil. Cheguemos a um acordo agora sobre qual será e, então, em 2020, teremos uma casa europeia completamente moderna, adaptada à vida", declarou Medvedev no Forum Jurídico Internacional de São Petersburgo.

"Se não conseguirmos chegar a um acordo, teremos uma Europa igual à do início da década de 1980", disse o governante russo sublinhando: "Não quero viver nessa Europa. Espero que vocês também não queiram".

O Presidente russo apelou também à comunidade internacional para desenvolver a cooperação na luta contra o terrorismo e livrar-se dos padrões duplos que dificultam a vitória sobre o inimigo comum.

"Precisamos de uma cooperação verdadeira, não fictícia, precisamos de meios modernos de luta contra o terrorismo, precisamos de uma cooperação verdadeira e não fictícia não só entre os chefes de Estado... mas também entre as estruturas jurídicas, serviços secretos", acrescentou.

"Só com uma cooperação verdadeira será possível conseguir mudanças substanciais nesta luta", concluiu.
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Nosso comentário

Uma notícia que é capaz de passar despercebida ao cidadão comum.
A uns pela pouca idade, a outros por puro desconhecimento, a expressão "guerra fria" não lhes diz nada.
Só para relembrar, direi que foi um tempo recente, pós 2.ª guerra mundial, em que a influência política do planeta Terra se distribuía por dois blocos: os Estado Unidos da América E.U.A. de um lado, do outro, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas U.R.S.S.

A Rússia, em boa verdade se diga, após a desagregação da antiga União Soviética, que englobava numerosos países, ainda os chamados países satélites (sob influência soviética directa) aparece na cena mundial com um papel menos preponderante.
Daí que para muitos, compreensivelmente, aquele país não é sinónimo de uma enorme potência como o é para muitos outros.

Todavia, mesmo tendo em conta as mudanças na geopolítica do mundo após a queda do muro de Berlim e o comunismo soviético, a Rússia continua a ser um país de importância primordial nos dias de hoje.
É-o para o mundo, é-o para a Europa.

Fixei as palavras de Medvedev: "Devemos pensar como vai ser a nossa casa europeia comum", disse Dmitri Medvedev".

Estas palavras, em boa verdade, podiam ser proferidas por qualquer outro líder europeu. Foram proferidas por Dmitri Medvedev.
Numa altura em que não se sabe bem que EUROPA se quer, mexe-se aqui, remenda-se acolá, que bom seria que toda a Europa tocasse a reunir e discutisse que futuro quer.
Não um futuro a brincar, a 6, 7, 8, 25, 27, mas um futuro de uma EUROPA INTEIRA.

Nos tempos que correm este conceito de TOTALIDADE EUROPEIA poderia ser uma meta, um objectivo bem interessante para os políticos europeus, um tanto de cabeça perdida, ou pelo menos, pouco achada.
Tenho para mim que não haverá Europa sem a Rússia. É uma fezada!
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Bom fim de semana,

António Esperança Pereira

quinta-feira, maio 19, 2011

Novas Oportunidades: declarações polémicas de Passos Coelho


>>>Caricatura de Passos Coelho "o africano"

A notícia

Palavras de Luís Capucha, das Novas Oportunidades:
"Já se sabe: com a campanha eleitoral, Passos Coelho está transformado numa espécie de Zelig. De manhã, é africano, à tarde, é pescador, e, à noite, diz o que os professores gostam de ouvir e não me admiraria que viesse a dizer que é o mais docente dos candidatos."
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O nosso comentário

Destaco abaixo um comentário sensato que li, feito às declarações quanto a nós infelizes de Passos Coelho, sobre as NOVAS OPORTUNIDADES, que são por demais do domínio público.

Este candidato vem aliás habituando os portugueses a um tom ultraliberal que ultrapassa todas as expectativas sobre quem esperava um PSD com um modelo que inicialmente estava mais próximo da social democracia.

A mim, chega a parecer-me um partido mais conservador que o próprio CDS/PP.
Privatiza tudo, põe os desempregados a trabalhar de borla, diz que casou com África, numa altura em que a África está dona dos seus destinos, e ainda bem...
extingue a CULTURA, pelos vistos agora não gosta de quem tenha uma NOVA OPORTUNIDADE de aprender, diz que só governa se tiver maioria, faz-me lembrar o seu recente adepto Fernando Nobre (por quem eu tinha enorme estima enquanto médico da AMI) que só será deputado, se for presidente da Assembleia da República.

Boa, assim é que é falar.
Era como eu próprio dizer, ou o caro leitor:

"Eu só trabalho se for PRESIDENTE DA REPÚBLICA"!

Ora bolas, já chega de oportunismo, ao menos que juntem ao oportunismo algum trabalho. Até lá, tenham o bom senso de ser mais comedidos na ambição.
Fica-lhes mal!
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Segue o comentário que referi acima e que retive de um comentarista que assina "pjota":

pjota diz:
17/05/2011 às 16:14

Os docentes e os técnicos que se disponibilizaram para trabalhar na Iniciativa Novas Oportunidades não são menos sérios nem menos exigentes do que os outros. Mas são um exemplo, porque na sua actividade desenvolvem uma atitude que outros esqueceram: preocupação com a aprendizagem de cada aluno, que tratam como se cada um fosse especial.
É o trabalho desses docentes que faz da Iniciativa Novas Oportunidades um sucesso. Não o desconsiderem…

As declarações de Passos Coelho desconsideram, quando não insultam, os esforços dos portugueses que estão a fazer um enorme esforço, sem paralelo na nossa história, para se qualificar. No fundo, com um misto de ignorância do trabalho que se faz e de má-fé, desconsidera o trabalho de centenas de escolas, de todos os centros de formação (incluindo os que são geridos em parceria com as associações patronais e sindicais) das autarquias (incluindo muitas do PSD) e das empresas (quer todas as grandes empresas que trabalham em estreita colaboração com a Iniciativa Novas Oportunidades, quer a rede de PME que por todo o país trabalha em conjunto com os operadores da INO). E desconsidera, principalmente, as 20 mil pessoas que, há mais de 3 anos, todos os meses aderem à Iniciativa Novas Oportunidades, somando já mais de 1.500.000 pessoas, 520.000 das quais já obtiveram uma certificação que foi totalmente merecida, resultado do seu esforço e da sua vontade de mudar as suas vidas, contribuindo com isso para a mudança das empresas e do país.
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fiquem bem e que a saúde e boa disposição não faltem,

António Esperança Pereira

quarta-feira, maio 18, 2011

SPA lança petição pela continuidade do Ministério da Cultura


A notícia

A Sociedade Portuguesa de Autores lançou uma petição na internet onde defende que a Cultura deverá continuar a ter Ministério no próximo Governo.

O abaixo-assinado, datado de dia 02 deste mês e disponível em http://www.spautores.pt/destaques/peticao-publica, defende que "a Cultura não pode deixar de ter Ministério no próximo Governo".

Anunciada hoje, a subscrição é conhecida depois de ter surgido nos últimos dias uma polémica entre o actual Governo socialista e o PSD, cujo líder afirmou que, no caso de vencer as legislativas de 05 de Junho, o seu Governo não terá ministro da Cultura.

Para os subscritores do texto da SPA é "inaceitável uma eventual despromoção da Cultura e dos seus criadores na estrutura orgânica do próximo Governo" que sair das eleições.

"Os autores abaixo-assinados [entre eles, Jacinto Lucas Pires, Teresa Rita Lopes e José Niza] responsabilizarão o próximo Governo pelas consequências nefastas que esse ato poderá ter", lê-se no texto.

Os subscritores, onde se incluem também Inês Pedrosa e António Chaínho, alertam ainda para "as desvantagens decorrentes" se as competências de um ministério transitarem para uma Secretaria de Estado da Cultura.
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Nosso comentário

As intenções políticas no tocante à CULTURA por parte de um dos candidatos às eleições legislativas de 4 de Junho próximo já estão a merecer a reacção que merecem. Ainda bem, pois há que defender este país agora mais que nunca.
Assinei a petição.

Quem achar que este país não merece andar para trás em termos culturais, aconselho a que a assine também.
País de analfabetos e de trabalho barato não vai a lado nenhum.
Era o que faltava, ficarmos sem um Ministério da Cultura!

Há que ter cuidado com o anunciado "emagrecimento do Estado Português" por parte desse candidato... aliás olhando para o mapa até que nem é um Estado assim tão gordo.
Portanto, porquê essa fixação?

Eu defini-lo-ia, a este rectângulo que se chama Portugal, situado a oeste da Europa, como de média alta estatura e mais para o magro.

Portanto "senhor candidato a aumentar o seu emagrecimento", tenha cuidado com a dieta que lhe quer destinar.
Se exagerar na dieta e com tanto oceano por perto...
vamos todos à água!
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PS. Vou assistir à final inédita da Liga Europa em Dublin entre duas equipas portuguesas: o FCPorto e o SCBraga, que já começou neste preciso momento.

Melhores saudações a todos,

António Esperança Pereira

terça-feira, maio 17, 2011

Morrissey compara a Rainha de Inglaterra a Kadhafi


Irlanda

A Notícia

Morrissey compara a Rainha de Inglaterra a Kadhafi
17 | 05 | 2011 19.52H

O vocalista dos Smiths criticou a rainha e classificou a sua posição no trono como anti-democrática, comparando-a mesmo ao coronel Kadhafi.
Destak | destak@destak.pt

O ataque à rainha surge num artigo publicado na revista irlandesa “Hot Press”, fruto da visita de Isabel II à Irlanda.

"A visita da rainha à Irlanda faz parte de uma nova campanha de relações públicas do Palácio e a mensagem da Rainha será a mesma de sempre. Como nascemos é mais importante do que aquilo que alcançamos na vida.”

O vocalista comparou mesmo a posição da rainha com a do coronel Kadhafi, que liderou com turbulência e violência o regime na Líbia desde o golpe militar de 1969.

"A própria existência da rainha e da sua família enorme, suportada pelo contribuinte britânico quer ele goste ou não, é totalmente contra qualquer noção de democracia e é contra a liberdade de expressão, visto ser a rainha a impor as regras. Agora olhemos para Kadhafi ou Mubarak e vejamos se encontramos diferenças”, adiantou Morrissey.

Por fim, alertou ainda para os interesses do próprio povo irlandês. “A rainha tem poder para devolver seis condados ao povo irlandês e assim permitir que a Irlanda passe a ser uma nação, no entanto num acto de puro fascismo não o faz.”
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O nosso comentário

Que a Europa vive momentos difíceis, não passa despercebido a ninguém. Estas declarações inflamadas, às vezes um tanto radicais, de personalidades conhecidas estão cada vez mais na ordem do dia.

Se calhar não seria o momento oportuno para uma visita da monarca da Coroa Britânica à República da Irlanda:
Por um lado pelas razões históricas conhecidas, depois pela continuação de uma Irlanda dividida em Irlanda do Norte (Reino Unido) e esta República da Irlanda Independente, mas sobretudo, pela actual situação económico-financeira irlandesa, agora nas mãos dos credores europeus, designadamente do Reino Unido, o seu principal credor.
A foto acima diz tudo sobre esta visita.

Claro que fica em plano secundário o facto de "os dragões do FCP", que ali se encontram para disputar a final da Liga Europa com o SCBraga, terem visto dificultada a sua visita à cidade de Dublin por causa da dita rainha.
É chato mas não lhes faltarão oportunidades de o fazer.

A talho de foice, lembrei-me de, se fosse o rei de Espanha nesta altura a visitar o nosso país, caso a Espanha fosse o nosso maior credor, como o Reino Unido o é da Irlanda,
como os portugueses reagiriam a uma tal visita?
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Fiquem bem,

António Esperança Pereira

segunda-feira, maio 16, 2011

Joe Berardo: Ministério autónomo "é indispensável" a Portugal por LusaHoje


O empresário e coleccionador de arte considera "indispensável" que o Governo mantenha um Ministério da Cultura para que Portugal "tenha mais visibilidade internacionalmente".
Em declarações à agência Lusa, o comendador madeirense recordou que "o Partido Socialista tem tido sempre um Ministério da Cultura que tem feito muita coisa". "Não é o suficiente, mas tem feito muita coisa", avaliou.
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, anunciou no fim de semana que, caso forme Governo, vai colocar a cultura na dependência direta do primeiro-ministro, deixando de existir um ministério nesta área. "Infelizmente é um problema que o PSD tem mostrado. Nunca tem apostado muito na cultura", acrescentou Joe Berardo.
"Eu não sei bem o que ele [Pedro Passos Coelho] quis dizer com isto. Eu compreendo que o país está em crise e talvez seja para cortar custos, mas a cultura é indispensável", salientou.
Para o presidente da Fundação Colecção Berardo, que gere o museu com o mesmo nome instalado no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, a solução de colocar a cultura na dependência direta do primeiro-ministro não é a melhor. "O primeiro-ministro vai ter tanto trabalho para dar uma volta ao país que não vai ter tempo de se ocupar com a área da cultura", alertou ainda."
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Nosso comentário

Li a notícia do anunciado fim do Ministério da Cultura quando o candidato Passos Coelho for Primeiro Ministro.
Houve já quem se mostrasse chocado com a notícia, quem ficasse perplexo, preocupado também.
Eu não sei porquê, se já é alheamento a tanto "ping pong" (como joguei muito em puto é natural) se é devido à abundância do fim de imensas coisas anunciadas por Passos Coelho.
Neste último caso até se compreende, seria apenas mais um fim anunciado, nada mais que isso. O senhor em causa gosta pouco da palavra Estado, já se percebeu, quer vê-lo mais magro, creio que são as palavras chiques para definir isso.
Quer portanto o Estado Português mais magro... e a cultura senhores que falta faz afinal?
Por mim até comecei por entender a utopia do ideal anarquista, quando muito jovem, Estado para quê? governantes para quê? digo utopia... agora vindo de quem vem, só posso associar a outras bandas políticas.
Por falar em outras bandas políticas, não sei porquê, esbarrei com um texto "sinopse" de um livro de Isabel Freire "Amor e sexo no tempo de Salazar". Zás, associei o texto à "brilhante" ideia de acabar ou emagrecer a cultura do povo português do candidato Passos Coelho.
Leiam em baixo como era com menos cultura.
Faço-o em tom brejeiro porque se fosse em tom sério, era muito mas muito pior e assaz deprimente.
Que nem vos passe pela cabeça como era a cultura no tempo de Salazar!
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No meu tempo a noiva era uma coisa séria. Iam emocionadas. (…) Os pais choravam, e a noiva chorava também! (…) Não se sabia se iam para bem, se iam para mal. (…) Elas tinham de aguentar tudo porque o casamento era para a vida. Esperança, 90 anos A mulher deveria ser perfeita. Uma dona de casa exemplar, sempre atenta ao marido e aos filhos, esmerada nas artes da cozinha e do bordado, com comportamento aprumado e decente. Nos anos 50, e sobre o olhar atento, conservador e católico de António de Oliveira Salazar, timoneiro de um Estado Novo repressor, o amor e o sexo eram temas tabus, a que se devia dar pouca importância. Prevalecia a moral e os bons costumes. Um mundo recheado de valores puritanos, de vexame, opressão, tirania e recalcamento, para todos os gostos e para ambos os sexos, mas sobretudo para o feminino. Durante esta década, os direitos das mulheres portuguesas foram abafados, circunscritos, diminuídos. Forçadas à submissão de género, à dependência económica e afectiva, bem como ao apagamento sexual. Isabel Freire conta-nos como se namorava nos anos 50, do flirt ao beijo na boca, explica-nos que a «mão na mão» dava direito a uma multa no valor de 2$50, já a «mão naquilo» valia 15$ de coima, fala-nos da vida boémia dos bordéis de Lisboa, do carácter vicioso do sexo «bucal», das contraceptivas lavagens vaginais, dos partos em casa e dos abortos clandestinos, das expectativas e ansiedade dos noivos na noite de núpcias, das famílias felizes e da peste que era o divórcio. Como viveram na intimidade os homens e as mulheres que são hoje pais, avós e bisavós de gerações com princípios tão distintos? Brincava-se muito com esta máxima: «Mão na mão. Mão na coisa. Coisa na mão. Coisa na coisa é que não.» Estávamos nos anos 50 e o grande interdito era realmente o corpo.
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Fiquem bem,

António Esperança Pereira

domingo, maio 15, 2011

Auto estima dos portugueses: leia!


Via email recebi um texto que divulgo a seguir a esta pequena introdução.
É um texto com um realismo optimista.
Claro que a mensagem que passa sempre com maior facilidade é a que nos deita a baixo, a nós portugueses.
Temos este feitio, este pequeno defeito que o tempo e o crescimento da cidadania transporão.
Dizemos mal de nós, apontamos defeitos a tudo o que é português. Aquele é um idiota, isto é uma corja de aldrabões, é só parolos, tudo se consegue com cunhas, era correr tudo à vassourada, é lixo por toda a parte, tudo mal feito, onde foram pôr aquele prédio, aquela rotunda, aquela moradia, etc etc.

É caso para perguntar: os outros (países) não têm a sua própria M----? claro que têm, a maioria deles trabalha é melhor a imagem. Também a sua própria auto estima não lhes permite ser maus para consigo próprios.
Para cúmulo da maledicência portuguesa, que vai perdurando, dizemos que o nosso país é pequeno, como se a Suiça fosse grande, ou Israel, ou o Luxemburgo, ou a Holanda, ou a Bélgica, ou a Republica checa, ou...ou...ou...

Para os que sentem que esta "pequenez" lhes afecta a auto estima, direi que Portugal é o 11.º país maior do mundo.
Sabiam?

Voltarei a este assunto futuramente, a geopolítica é-me muito cara, como também o é a mudança de atitude do povo luso...
Endémica esta dificuldade de nos encararmos com a nossa real valia!
Por isso, deixo-vos por agora com o texto de Nicolau Santos, que recebi via email e que divulgo.
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*Texto de Nicolau Santos publicado na revista up da TAP*

Eu conheço um país

Que em 30 anos passou de uma das piores taxas de mortalidade infantil (80
por mil) para a quarta mais baixa taxa a nível mundial (3 por mil).

Que em oito anos construiu o segundo mais importante registo europeu de
dadores de medula óssea, indispensável no combate às doenças leucémicas.

Que é líder mundial no transplante de fígado e está em segundo lugar o
transplante de rins. Que é líder mundial na aplicação de implantes imediatos
e próteses dentárias fixas para desdentados totais.

Eu conheço um país

Que tem uma empresa que desenvolveu um software para eliminação do papel
enquanto suporte do registo clínico nos hospitais (Alert), outra

Que é uma das maiores empresas ibéricas na informatização de farmácias
(Glint) e outra

Que inventou o primeiro antiepilético de raiz portuguesa (Bial).

Eu conheço um país

Que é líder mundial no sector da energia renovável e o quarto maior produtor
de energia eólica do mundo,

Que também está a construir o maior plano de barragens (dez) a nível europeu
(EDP).

Eu conheço um país

Que inventou e desenvolveu o primeiro sistema mundial de pagamentos
pré-pagos para telemóveis (PT),

Que é líder mundial em software de identificação (NDrive),

Que tem uma empresa que corrige e detecta as falhas do sistema
informático da NASA (Critical) e

Que tem a melhor incubadora de empresas do mundo (Instituto Pedro
Nunes da Universidade de Coimbra)

Eu conheço um país

Que calça cem milhões de pessoas em todo o mundo e que produz o segundo
calçado mais caro a nível planetário, logo a seguir ao italiano.

E que fabrica lençóis inovadores, com diferentes odores e propriedades
anti-germes, onde dormem, por exemplo, 30 milhões de americanos.

Eu conheço um país

Que é o «state of art» nos moldes de plástico e líder mundial de tecnologia
de transformadores de energia (Efacec) e

Que revolucionou o conceito do papel higiénico(Renova).

Eu conheço um país

Que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial e

Que desenvolveu um sistema inovador de pagar nas portagens das
auto-estradas (Via Verde).

Eu conheço um país

Que revolucionou o sector da distribuição, que ganha prémios pela construção
de centros comerciais noutros países (Sonae Sierra) e

Que lidera destacadíssimo o sector do «hard-discount» na Polónia (Jerónimo
Martins).

Eu conheço um país

Que fabrica os fatos de banho que pulverizaram recordes nos Jogos Olímpicos
de Pequim,

Que vestiu dez das selecções hípicas que estiveram nesses Jogos,

Que é o maior produtor mundial de caiaques para desporto,

Que tem uma das melhores seleções de futebol do mundo, o melhor treinador do
planeta (José Mourinho) e um dos melhores jogadores (Cristiano Ronaldo).

Eu conheço um país

Que tem um Prémio Nobel da Literatura (José Saramago), uma das mais notáveis
intérpretes de Mozart (Maria João Pires) e vários pintores e escultores
reconhecidos internacionalmente (Paula Rego, Júlio Pomar, Maria Helena
Vieira da Silva, João Cutileiro).

Que tem dois prémios Pritzker de arquitectura (Sisa Vieira e Souto Moura).

O leitor, possivelmente, não reconhece neste país aquele em que vive ou que
se prepara para visitar. Este país é Portugal. Tem tudo o que está escrito
acima, mais um sol maravilhoso, uma luz deslumbrante, praias fabulosas,
ótima gastronomia. Bem-vindo a este país que não conhece: PORTUGAL
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Desejo a todos uma boa semana,

António Esperança Pereira

quinta-feira, maio 12, 2011

Geração à rasca




Sei que estamos todos um pouco zangados, frustrados, Portugal parecia em breve estar entre os melhores, se não num top 10 pelo menos num top 20, afinal...
uma crise mal entendida, mal explicada também, tirou-nos alguma inspiração, crença na Europa, no sistema financeiro, no presente e no futuro de Portugal e do mundo.
Eu já o tenho dito, fiquei triste com o pedido de ajuda externa, sinto o vexame, não estava à espera, ficamos por conta de outrem, vigiados como meninos de escola primária...

Mesmo assim tento compreender a necessidade dessa ajuda externa.
A gente tem que comer, habituámo-nos ao dinheirinho no fim do mês, há contas para pagar, família para sustentar, vícios a precisar de alimento, etc, etc.

Mas, e há sempre um mas, recebi um email muito a propósito, que fala no tema "geração à rasca", em quem esteve realmente muito à rasca numa época muito próxima desta, que divulgo em baixo.
Uma coisa é certa: seja em que circunstâncias for, há sempre que saber separar o essencial do acessório.

Creio que, nesta nova era, habituados a uns tempos de vacas gordas, nos custa pensar com realismo que a vida nem sempre são vacas gordas.
Nem a felicidade cai do céu aos trambolhões, nem a saúde, nem o dinheiro, nem coisíssima nenhuma.

A vida meus amigos é difícil!
Daí o interesse do email que recebi: simples, não ofensivo, que diz umas verdades de um tempo bem recente, que podem ajudar, ou os que esqueceram delas, ou os mais novos que não tiveram oportunidade de vive-las, a dar valor ao mundo abundante de hoje.

Mesmo que agora com a crise em vez de três carros, três telemóveis, três plasmas, cinco leitores de mp3 só possamos ter dois carros, dois telemóveis, dois plasmas, quatro leitores de mp3... não é nada mau, acreditem.
Leiam o email e meditem:
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O email que recebi

Geração à rasca foi a minha. Foi uma geração que viveu num país vazio de gente por causa da emigração e da guerra colonial, onde era proibido ser diferente ou pensar que todos deveriam ter acesso à saúde, ao ensino e à segurança social.

Uma Geração de opiniões censuradas a lápis azul. De mulheres com poucos direitos, mas de homens cheios deles. De grávidas sem assistência e de crianças analfabetas. A mortalidade infantil era de 44,9%. Hoje é de 3,6%.

Que viveu numa terra em que o casamento era para toda a vida, o divórcio proibido, as uniões de facto eram pecado e filhos sem casar uma desonra.
Hoje, o conceito de família mudou. Há casados, recasados, em união de facto, casais homossexuais, monoparentais, sem filhos por opção, mães solteiras porque sim, pais biológicos, etc.

A mulher era, perante a lei, inferior. A sociedade subjugava-a ao marido, o chefe de família, que tinha o direito de não autorizar a sua saída do país e que podia, sem permissão, ler-lhe a correspondência.

Os televisores daquele tempo eram a preto e branco, uns autênticos caixotes, em que se colocava um filtro colorido, no sentido de obter melhores imagens, mas apenas se conseguia transformar os locutores em "Zombies" desfocados.

Hoje, existem plasmas, LCD ou Tv com LEDs, que custam uma pipa de massa.

Na rádio ouviam-se apenas 3 estações, a oficial Emissora Nacional, a católica Rádio Renascença e o inovador Rádio Clube Português. Não tínhamos os Gato Fedorento, só ouvíamos Os Parodiantes de Lisboa, os humoristas da época.

Havia serões para trabalhadores todos os sábados, na Emissora Nacional, agora há o Toni Carreira e o filho que enchem pavilhões quase todos os meses. A Lady Gaga vem cantar a Portugal e o Pavilhão Atlântico fica a abarrotar. Os U2, deram um concerto em Coimbra em 2010, e UM ANO antes os bilhetes esgotaram.

As Docas eram para estivadores, e o Cais do Sodré para marujos. Hoje são para o JET 7, que consome diariamente grandes quantidades de bebidas, e não só...

O Bairro Alto, era para a malta ir às meninas, e para os boémios. Éramos a geração das tascas, do vinho tinto, das casas do fado e das boites de fama duvidosa. Discotecas eram lojas que vendiam discos, como a Valentim de Carvalho, a Vadeca ou a Sasseti.

As Redes Sociais chamavam-se Aerogramas, cartas que na nossa juventude enviávamos lá da guerra aos pais, noivas, namoradas, madrinhas de guerra, ou amigos que estavam por cá.

Agora vivem na Internet, da socialização do Facebook, de SMS e E-Mails cheios de "k" e vazios de conteúdo.

As viagens Low-Cost na nossa Geração eram feitas em Fiat 600, ou então nas viagens para as antigas colónias para combater o "inimigo".

Quem não se lembra dos celebres Niassa, do Timor, do Quanza, do Índia entre outros, tenebrosos navios em que, quando embarcávamos, só tínhamos uma certeza... ...a viagem de ida.
Quer a viagem fosse para Angola, Moçambique ou Guiné, esses eram os nossos cruzeiros. Ginásios? Só nas coletividades. Os SPAS chamavam-se Termas e só serviam doentes.
Coca-Cola e Pepsi, eram proibidas, o "Botas", como era conhecido o Salazar, não nos deixava beber esses líquidos. Bebíamos, laranjada, gasosa e pirolito.

Recordo que na minha geração o País, tal como as fotografias, era a preto e branco.
A minha geração sim, viveu à rasca. Quantas vezes o meu almoço era uma peça de fruta (quando havia), e a sopa que davam na escola. E, ao jantar, uma lata de conserva com umas batatas cozidas, dava para 5 pessoas.

Na escola, quando terminei o 7ºano do Liceu, recebi um beijo dos meus pais, o que me agradou imenso, pois não tinham mais nada para me dar. Hoje vão comemorar os fins dos cursos, para fora do país, em grupos organizados, para comemorar, tudo pago pelos paizinhos..

Têm brutos carros, Ipad's, Iphones,PC's, .... E tudo em quantidade. Pago pela geração que hoje tem a culpa de tudo!!! Tiram cursos só para ter diploma. Só querem trabalhar começando por cima. Afinal qual é a geração à rasca?
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Fiquem bem,

António Esperança Pereira

quarta-feira, maio 11, 2011

Crise? qual crise?


Pelo sexto dia consecutivo, a Grécia foi hoje palco de novos confrontos, no rescaldo da morte de um adolescente de 15 anos pela polícia, no sábado passado. Em Atenas ocorreram confrontos entre jovens e agentes da autoridade, frente à Faculdade de Agronomia, ocupada pelos estudantes.
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Crise? qual crise?

Para não cansar os que visitam este blog, apresento apenas fofocas de hoje. Nem acrescento as toneladas de brejeirices habituais sobre os príncipes de Gales, sobre a sexy irmã da princesa, uma tal Pipa Midletown, evito também com sinal contrário o cinzentismo das imagens de Moscovo comemorando com forte foguetório o fim da II guerra mundial.
Vi Bush e Putin lado a lado diante de tantos mísseis, desisti. Deprimente!

Passou-me uma ideia infantil pela cabeça ao ver aquele desfile poderoso de armamento, perguntei a mim próprio porque não se venderia aquele metal todo, tanto ferro e aço, brinquedos perigosos, transformando-o em $$$ para ajudar tanta gente que precisa.
O fim da II guerra mundial até é uma data importante sim senhor, mas poupem-me a tanto NUCLEAR, A TANTO FIM DO MUNDO...

A seguir, as tais fofocas que seleccionei para animar a malta. Sugiro que em vez de se deprimirem a pensar no futuro, na crise, que façam como esta gente chique: mostrem-se, ganhem $$$ com ousadia, façam comezainas, divulguem-nas, tirem a roupa, há-de ser tanta a gente a mostrar-se, a despir-se, a vestir vestidos de noiva, a ficar grávida, a arranjar um companheiro do mesmo sexo, a inventar histórias sensacionalistas, que ninguém ligará mais a qualquer princesa, príncipe ou desfile militar pesado e cinzentão que surja por mais "importante e oficial" que seja.

Carla Bruni deverá ser mãe em Outubro
Revista 'Gala' dá como certa a gravidez da mulher de Sarkozy numa altura em que a primeira-dama cancelou a sua presença no Festival de Cannes "por motivos pessoais e profissionais".

Irina veste-se de noiva sem casamento à vista
A namorada de Cristiano Ronaldo foi a estrela da noite de abertura da Bridal Week, em Barcelona. Mas para já o craque só pensa no baptizado do filho e não em subir ao altar.

O futebolista português Cristiano Ronaldo foi presenteado com um objecto muito especial: umas luvas de boxe autografadas pela lenda do desporto de combate, Mike Tyson.

A cantora norte-americana Rihanna surge sensual no videoclip de mais um single retirado do álbum "Loud".

Crise, qual crise?

Fiquem bem,

António Esperança Pereira

terça-feira, maio 10, 2011

Teresa de Sousa acredita que crise atual é a mais profunda da União Europeia


A notícia

A comentadora da Antena1 de assuntos internacionais, Teresa de Sousa, considera que a crise atual é a mais profunda da história da União Europeia, até porque não tem resposta. Teresa de Sousa acredita que a resposta que foi encontrada pelas lideranças europeias foi apenas “uma resposta do salve-se quem puder”, em que os países pobres do sul têm sido prejudicados. Os países populistas, xenófobos e antieuropeus estão a alastrar-se ao norte da Europa e são movimentos que condicionam a governação desses países, não havendo em contrapartida lideranças fortes nos países centrais da União Europeia. Em relação à moeda única, Teresa de Sousa afirma que o euro ainda hoje sofre grandes riscos.
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Nosso comentário

Pego nas palavras proferidas pela conhecida jornalista Teresa de Sousa para dizer o seguinte:
O que se passa na Europa é um pouco o que se passa no nosso país.
Dir-se-ia que a Europa copiou a preceito os nossos defeitos, bem menos as nossas virtudes: o salve-se quem puder

Ouço os líderes partidários do país e a desproporção que existe entre a luta que têm (que não é nenhuma) e a agressividade que põem nos discursos...
Peixeirada no seu pior!

Um berra, o outro grita, aquele ameaça, alguns políticos menores manifestam-se com cartazes por não serem ouvidos na televisão, como se tivessem alguma coisa para dizer... um regabofe!

Não há luta nenhuma para travar, toda a gente sabe isso, temos um programa do FMI e Cia (companhia) para cumprir, os nossos políticos são uma espécie de chefes de secção de economato, pessoal, manutenção, tipo chefias intermédias.
Serão isso e pouco mais com o programa do FMI e Cia... apenas irão cumprir ordens do CHEFE.
Talvez por essa pouca responsabilidade exigida para o cargo, se vejam alguns candidatos às eleições tão sorridentes e felizes.

Toda a gente sabe que o poder está nos mercados, na troika, nos ultra-liberais europeus, nos outros, não em nós, mas os políticos da praça querem convencer-nos, apesar disso, com aqueles gritos, aquelas desavenças, aquelas divergências, que há uma luta a travar, que a sua argumentação é de gente séria e útil.

Bom, neste barco de líderes políticos portugueses, salta à vista aquele que desde há muito é a ovelha ranhosa ou negra do rebanho: José Sócrates.
Porquê?
Simplesmente porque destoa.

É demasiado visível, demasiado carismático, demasiado bonito, demasiado pouco engenheiro (?!) demasiado eloquente, demasiado moderno, demasiado energético, demasiado positivo, tem amigos "perigosos"... em suma age como alguém que sabe, sente o grande país que tem dentro de si: Portugal.
Talvez por isso, tudo tem sido dito, escrito, artilhado para o derrubar: acusações, ameaças, ódios, invejas.
Mesmo assim, tem resistido!

Cuidei que resistisse ainda ao desafio de "não ter que pedir ajuda externa para Portugal".
Não o conseguiu. Tenho pena, perdeu aí uma batalha importante.

A pergunta que faço é esta:
Numa altura em que esta EUROPA, seguindo a ideia da jornalista Teresa de Sousa, tanto precisa de líderes não xenófobos, não antieuropeus, não egoístas, que parecem miná-la, quase destruí-la, será que homens como Sócrates vão perder a guerra?


Se tal acontecer, para melhor não vamos!

Fiquem bem,

António Esperança Pereira

segunda-feira, maio 09, 2011

Finlândia não vetará ajuda a Portugal



Foto do ministro das Finanças do Reino Unido, Georges Osborne

Notícia

Uma fonte governamental finlandesa, citada pela Agência France Press (AFP), afirmou hoje que o Governo de Helsínquia deverá confirmar nas próximas 48 horas o seu apoio ao memorando assinado entre Portugal e a "troika".

Objecções inesperadas ao resgate, mas sem prováveis efeitos práticos, surgiram entretanto do Reino Unido, cujo ministro das Finanças, George Osborne, negou ontem qualquer hipótese de um empréstimo bilateral semelhante ao que fora concedido à Irlanda: "A única vez em que passámos um cheque do contribuinte britânico a alguém foi à Irlanda por causa dos laços próximos, mas não nos vejo a passar outro cheque diretamente do contribuinte britânico aos gregos, aos portugueses ou a qualquer outro".

Não há, contudo, perspectivas de estas objecções porem em causa a participação britânica num empréstimo multilateral, porque o Reino Unido está obrigado por acordos anteriores dos quais diz o mesmo Osborne: "Eu não assinei essa abordagem, foi assinada pelo meu antecessor, Alistair Darling [Partido Trabalhista], mas temos de viver com isso".
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Nosso comentário

Afinal o video sobre Portugal especialmente dedicado aos finlandeses parece ter resultado, como pode ler-se no título da notícia e num pequeno desenvolvimento da mesma.

Todavia, para se aquilatar de como andam as coisas na Europa em termos de solidariedade, atente-se nas declarações do ministro das Finanças do Reino Unido, um tal Sr. George Osborne.
Que não restem dúvidas de que neste momento a situação na Europa em termos de solidariedade, é:
Cada um por si quase como dantes.

Talvez o sonho europeu tenha os dias contados, talvez não.

Uma coisa é certa:
Portugal e outros países europeus devem estar atentos e preparados para outras possibilidades de ligações solidárias, porque esta, a actual, deixa muito a desejar.
Se alguns países "ditos mais ricos" querem uma parte da mesma Europa com países mais pobres, sabe-se lá para quê (???!!!)

pois pobre por pobre que se comece a pensar se isto nos leva a algum lado.

Escrevo isto mais uma vez com imensa tristeza, porque sou um europeu convicto, crente de uma EUROPA UNIDA EM PAZ, LIBERDADE, PRÓSPERA E SOLIDÁRIA.
Estou convencido que quem anda a fazer política por aí, em Londres, Bruxelas ou Paris, não sabe o que faz.

Salta à vista que os senhores Osbornes não querem essa EUROPA SOLIDÁRIA.

Uma óptima semana,

António Esperança Pereira

domingo, maio 08, 2011

A canção que representará a RTP no Festival da Eurovisão, "A Luta é Alegria", reflete o momento mas não dignifica a música portuguesa


Festival RTP 1969 - Simone de Oliveira - Desfolhada


notícia

José Cid, que representou a RTP em 1980, Simone de Oliveira, que concorreu em 1965 e 1969, e António Calvário, que foi o primeiro a ir ao Eurofestival, em 1964, afirmaram à Lusa que não é a canção adequada para representar o país.

"A Luta é Alegria", defendida pelos Homens da Luta será a 16.ª canção a desfilar na primeira semi-final do Festival da Eurovisão, que acontece terça-feira em Dusseldorf (Alemanha).

Nosso comentário

Vi o festival nacional da canção, destinado a escolher a nossa canção representante no Festival da Eurovisão.
Enquanto o via e ouvia o que senti foi o seguinte: até havia umas cantigas giras, próprias para se apresentarem no dito Festival da Eurovisão.
Como sempre me acontece, gostei de uma ou outra de que quase ninguém gostou. Defeitos de quem percebe pouco da coisa...

Todavia até era fácil eleger uma cantiga interessante entre as apresentadas.
Ao menos para obter aquela classificação a que Portugal já se habituou...(!!!)
Não elegeria de todo para este efeito a cantiga que cantam os "homens da luta".

Porquê?

Não só porque se vivem tempos em que a imagem conta muito, e dá dinheiro, -veja-se o principesco casório dos príncipes britânicos- mas também porque o momento de Portugal exige mais seriedade, menos espalhafato de um cancioneiro burlesco e arruaceiro de um povo mal andrajado e labrego.

Para mim a luta de um povo é uma coisa séria. Habituei-me a ver gente composta, talentosa, séria, a apelar a essa luta em tempos difíceis: Zeca Afonso, Paulo de Carvalho, Simone de Oliveira, Sérgio Godinho, os baladeiros emigrados, tantos cantores de luta a sério, na música portuguesa.

É também um insulto a gente de valia, composta e muito digna que já andou naquelas andanças. Refiro apenas alguns: António Calvário, Madalena Iglésias, Carlos Mendes, Carlos Paião, Tonicha, As Doce, Maria Guinot, Anabela, Fernando Tordo, José Cid, Sara Tavares, Sabrina, etc etc.

Sem tirar mérito musical, até laivos de talento "sui generis" a estes "homens da luta" acho-os exagerados, fora de contexto, tipo barracada com cariz popularucho, borracho e safardana.
Pode embarcar nisto quem quiser, creio que eles até encontraram aquilo que modernamente se chama "um nicho de mercado"($$$) mas...

como diria a figura interpretada soberbamente pelo Herman José "Diácono dos Remédios" com sotaque beirão...
Valha-nos zzze zzzze zzzee deusssszzzssseee não havia nexexidade zeee ze ze
Desejo felicidades aos "homens da luta" não aprecio o estilo nem a oportunidade para representarem Portugal.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira

sábado, maio 07, 2011

Mundo - Vídeo sobre Portugal para finlandeses faz sucesso nas redes sociais - RTP Noticias, Vídeo

Mundo - Vídeo sobre Portugal para finlandeses faz sucesso nas redes sociais - RTP Noticias, Vídeo

Não é a "ajuda" (!!!) a Portugal em si que me leva a tornar público no meu blog este video. Também não me atrevo a descurar a importância dessa "ajuda" dada a gravidade a que os "financistas" deixaram chegar os países, designadamente o nosso.
Mas é sobretudo a simplicidade com que são divulgadas pequenas verdades sobre Portugal, que fazem deste vídeo, cuja autoria desconheço, um poema simples mas enorme!
Essa simplicidade com pequenas/grandes verdades tocou-me.
Por isso aqui fica para que conste.

Continuação de um bom fim de semana,

António Esperança Pereira

sexta-feira, maio 06, 2011

CPLP: Dia da Língua Portuguesa e da Cultura nos países lusófonos comemorado hoje em Lisboa

Lídia Jorge na foto, a homenageada deste ano com o prémio da latinidade José Neves da Fontoura


Quinta, 05 Maio 2011 11:02
Notícias IC-Portugal

Um colóquio, uma exposição e um debate assinalam hoje em Lisboa o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP, comunidade dos países lusófonos. Para assinalar a data, o secretariado executivo da CPLP promove uma conferência sob o tema na Sociedade de Geografia de Lisboa, que contará com as intervenções do professor catedrático e ex-ministro Adriano Moreira e da presidente do Instituto Camões, Ana Paula Laborinho.

No debate, que será moderado pelo embaixador António Monteiro, também deverá participar Aguinaldo Jaime, coordenador da comissão de reestruturação da Agência Nacional para o Investimento Privado de Angola (ANIP), entre outros.

O Instituto Camões vai celebrar a efeméride através de uma exposição bibliográfica de autores de língua portuguesa traduzidos.

Já a Feira do Livro de Lisboa, a decorre no Parque Eduardo VII, comemora o dia com um debate sobre a língua portuguesa.

O dia 05 de maio foi fixado como a data em que é anualmente comemorada a Língua Portuguesa e a Cultura na CPLP pelos chefes da diplomacia lusófonos, no âmbito do XIV Conselho de Ministros da Comunidade, realizado em junho de 2009, em Cabo Verde.
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O Prémio da Latinidade João Neves da Fontoura de 2011 é entregue hoje, em Lisboa, à escritora Lídia Jorge, numa sessão solene que tem lugar às 16:30, na sede do Instituto Camões, durante a qual se assinala também o Dia da Latinidade.

Presidido pelo ensaísta Eduardo Lourenço, o júri da edição do galardão deste ano decidiu atribuí-lo a Lídia Jorge «pela consagração da sua obra como escritora que muito tem contribuído para o enriquecimento do património cultural e literário do Portugal contemporâneo».

Até 2008 designado por Prémio da Latinidade ‘Troféu Latino’, passou em 2009 a ter o nome de Prémio da Latinidade João Neves da Fontoura, ministro dos Negócios Estrangeiros brasileiro a quem se deve a criação da União Latina como organização internacional.

Com este Prémio, criado em 2002, a União Latina visa homenagear uma personalidade ou instituição que se tenha distinguido, pela sua obra, na difusão da Latinidade, nos domínios artístico, literário ou científico.

Nascida em Boliqueime, no Algarve, em 1946, Lídia Jorge licenciou-se em Filologia Românica na Universidade de Lisboa, deu aulas, escreveu quinze livros editados em várias línguas, entre eles romances, antologias de contos e uma peça de teatro.

A publicação do seu primeiro romance, em 1980, O Dia dos Prodígios, foi considerada marcante, num período em que se tinha iniciado uma nova fase da literatura portuguesa.

Nas edições anteriores foram galardoados o cineasta Manoel de Oliveira (2002), o ensaísta Eduardo Lourenço (2003), o arquiteto Álvaro Siza Vieira (2004), o ex-Presidente da República Mário Soares (2005), a investigadora de estudos clássicos Maria Helena da Rocha Pereira (2006), o historiador José Mattoso (2007), o ator e encenador Luís Miguel Cintra (2008), o artista plástico Júlio Pomar (2009) e o arquiteto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles (2010).

Fundada em 1954, a União Latina é composta por 36 Estados de língua oficial ou nacional românica e tem como objetivo promover a reflexão sobre os valores culturais e linguísticos do conjunto da comunidade latina e a consciência da identidade cultural comum destes povos.
Durante a sessão, intervirá a presidente do Instituto Camões, Ana Paula Laborinho, o embaixador e secretário-geral da União Latina, José Luís Dicente Ballester, o presidente do júri, Eduardo Lourenço, o reitor da Universidade Aberta, Carlos Reis, que apresentará a laureada, e Lídia Jorge. Encerrará a sessão o secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Pedro Lourtie, que preside à sessão solene.
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A propósito da data comemorativa, o 5 de Maio, relembro um poema meu sobre uma das línguas mais faladas no mundo, salvo erro, a 5.ª mais falada: chamam-lhe LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA DE CAMÕES, ou se preferirem, LÍNGUA PÁTRIA como a entendia o grande Fernando Pessoa, ao afirmar que a sua Pátria era a LÍNGUA PORTUGUESA.
Pois aí fica de minha autoria,

LÍNGUA PÁTRIA

Liga-nos a língua ao mundo
América África Atlântico Índico
Pacífico
afectos espalhados
por caminhos tantas vezes
inventados

andámos caminhámos
amores e desamores de braço dado
espinhos silvas raiva alguma guerra
mas tantas flores!

misturam-se lágrimas e risos
nas andanças
nos adeus longínquos
nas mornas e nos fados
sambas coladeras
lânguidas quentes
derretidas de peito
como nós

alegres ninfas tropicais
deusas por achar
trôpegos lusos marinheiros
de andados esforçados
tão famintos

tudo se foi entrelaçando
as cores os usos
a soma de valores
e de tanto semear
de tanto dar e receber
de tanto se amar e se sofrer…

há hoje povos grandes
lições de paz e humanidade!

em mim português europeu
por pragmatismo
racionalidade realismo
há um coração grato amigo
amante

África minha Brasil tão grande
Timor Macau Índias longínquas
haja o que houver

somos enorme global comunidade
que mistura a saudade
de um tempo ido de crescer
a um presente actual
moderno fraterno
eterno!


Um óptimo fim de semana,

António Esperança Pereira

quarta-feira, maio 04, 2011

Ouro no fundo do mar


A notícia
Por Jack Soifer, consultor, autor de “Como Sair da Crise”

Nas águas territoriais de Portugal há centenas de milhares de milhões de euros em metais raros, como o volfrâmio, o níquel, a prata e até o ouro. Muitos o sabem, mas ninguém fala nisso. As explorações náuticas para apresentar às Nações Unidas a justificação para o aumento da nossa plataforma marítima deixam adivinhar os locais mais indicados para a prospecção.
O óptimo estudo “Hypercluster do Mar” mostra a saída para esta crise, que ainda nem começou entre nós; isto porque a crise não é financeira nem apenas económica, mas sim estrutural. Sectores como o imobiliário, as obras públicas e os serviços cresceram em detrimento das exportações, onda há sectores, como as confecções e o agrotech, onde somos competitivos.

A aquacultura, riqueza desprezada em Portugal, alimenta meio milhão de famílias em França. De algumas algas extraem-se cada vez mais substâncias para as indústrias farmacêutica, cosmética e química-alimentar. Ostras para pérolas dão grande lucro.

O tidal-kate utiliza as correntes marinhas para produzir energia. Os modernos micro-submarinos com comando a distância, detectam, quantificam e podem separar partículas de metais raros expelidas pelos vulcões ao longo de milhares de milhões de anos. Também os rios, ao passarem pelas minas a céu aberto, trouxeram metais.

Falta apenas pôr em prática as recomendações do estudo “Hypercluster do Mar”. Tudo em PME inovadoras, com pouco capital e muita competência. Pode-se começar com um cluster por semestre, como a aquacultura e as ostras. Os ministros Vieira dos Santos e António Serrano têm tudo para o fazer. Trata-se de produzir para exportar e equilibrar, desse modo, a balança de pagamentos. A actividade dá muito lucro e, assim, muita receita fiscal. É bom para todos! Quem está a travar isto?

Fonte jornal OJE (O Jornal Económico)
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Nosso comentário

Dar relevo a esta notícia publicada em O Jornal Económico, mais não é do que falar de uma questão que a todos os portugueses é muito cara: O MAR
A dimensão territorial de Portugal continental e regiões autónomas da Madeira e dos Açores, é de pouco mais de 92.000 km2.
Todavia a dimensão do nosso país muda de figura se for considerada a ZEE.
Em cima na foto da esquerda pode ver-se a dimensão da ZEE (zona económica exclusiva de Portugal, fonte wikipedia.
Para se fazer uma ideia dessa importância, O Brasil e Portugal ocupam, respectivamente, a nona e a décima-primeira posições na lista das maiores ZEEs (combinadas com o mar territorial) do mundo. A lista é encabeçada pelos Estados Unidos (1º lugar) e pela França (2º).
Ora bem, associando esta dimensão fabulosa de ZEE de Portugal com as potencialidades enunciadas pelo Jornal Económico na notícia em destaque, é óbvio que o mar português, ontem como hoje pode ser a chave de uma mais valia para este país.

Termino com as palavras de Jack Soifer: quem está a travar isto?

Fiquem bem,

António Esperança Pereira

Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...