
Mães na prostituição para pagar dívidas, é uma das consequências da crise económica e do agravamento do desemprego.
O número de prostitutas nas ruas e em apartamentos está a aumentar assustadoramente em Portugal, sobretudo de mulheres casadas, entre os 30 e os 40 anos, e com filhos.

A notícia da actualidade
Em 2012 e 2013, funcionários do Estado e pensionistas perdem os subsídios de férias e Natal.
Cerca de 1,3 milhões de funcionários públicos, trabalhadores das empresas do Estado e pensionistas vão ficar sem os subsídios de férias e de Natal nos próximos dois anos.
Passos anunciou tão trágicas medidas no horário nobre da televisão, entre as 20,00 e as 20,30 horas, quando muitas famílias portuguesas ainda se encontrariam a jantar.
Azedou-lhes a digestão e as vidas!!!
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COMENTÁRIO À NOTÍCIA MAIS VOTADO
"Os Políticos deviam ser julgados na justiça, por enganarem as pessoas com falsas promessas nas campanhas eleitorais, mas isto só vai acontecer quando os magistrados não forem intimidados pela máfia do poder político"
António
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Nosso comentário
Após o anúncio das medidas trágicas anunciadas pelo dr Passos Coelho, ocorreram-me duas ideias base ao ouvi-las:
A primeira é de que afinal é possível ser primeiro ministro sem uma ideia só que seja inovadora, de classe, inteligente.
A segunda, em meu entender, depois de Salazar e Marcelo Caetano, nunca ninguém tinha feito tanto neste país pelo reacender da luta de classes.
Assiste-se a um retorno a muitos anos atrás, uma divisão clara imposta de cima entre ricos e pobres.
Ricos cada vez menos, pobres cada vez mais.
A tal pirâmide em que há uns tantos no topo, depois o país da escumalha, maltrapilhos, velhos, doentes, imbecis, crentes, ovelhas e cordeiros ao serviço das classes dominantes.
Será o reanimar de uma sociedade com CLERO, NOBREZA E POVO.
O fim das oportunidades iguais para todos: na saúde, na educação, no trabalho.
Apesar destes ventos sem feição, da dureza das palavras de Passos que ferem como balas, não há que baixar os braços, desanimar, este país tem no 25 de Abril de 1974, um exemplo recente em como é possível sair de baixo.
Sair do paradigma que Salazar impingia: ou o Império ou a desgraça. Acrescente-se que ele dizia isto numa altura em que já país algum civilizado tinha qualquer império.
Agora o paradigma é: ou TROIKA (ricos cada vez mais ricos, pobres cada vez mais pobres, ou a desgraça.

Para já ficam as decisões, os actos de quem nada mais sabe do que talhar a direito, brutalmente, onde é mais fácil.
Conheci meros "chefes de secção de contabilidade", senhores governantes, sem formação superior, ao serviço da "por vós odiada Função Pública", que faziam o vosso trabalho tão bem ou melhor que os senhores e por muito menos dinheiro.
O mapa acima dá uma ideia das cidades ibéricas por onde grassa já a indignação das populações.
Esta indignação existe a nível mundial inclusivamente nos EUA.
Os pântanos anunciados ontem pelo governo para Portugal, farão certamente saltar os corações dos portugueses ludibriados, enganados, maltratados.
A indignação levará a algo de novo tenho a certeza.
Os países árabes indignaram-se, tem sido o que se vê.
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Fiquem bem,
António Esperança Pereira
Ontem quando ouvia o nosso 1º, só me ocorria uma pergunta: Está tudo louco? Rapidamente cheguei à resposta: Claro que sim. Mais uma vez a classe média é completamente arrasada perante a ineficácia dos governantes e pelo capitalismo desenfreado. As medidas anunciadas acabaram de lançar o desespero e o pânico em tantas e tantas famílias. Até onde é que vamos chegar?
ResponderEliminarFiquei indignada com estas medidas. Cada vez nos tiram mais e o custo de vida aumenta a olhos vistos. Não sei onde isto vai parar. Também fico muito irritada quando criticam a Função Publica por tudo e por nada. Analisem mas é os governantes.
ResponderEliminarBjnhs SP
Anónimo obrigado pelo comentário.
ResponderEliminarEfectivamente, a pergunta é mesmo essa: "Até onde é que vamos chegar?
Creio que nesta fase pouca gente acredita na solução FMI.
Pura e simplesmente porque não tem resultado em parte alguma. Nem no México, nem no Perú, nem na Argentina, nem no Brasil, nem na Grécia, nem nem...
Portanto, seria de evitar pelo menos mais engodos, mais privações, envios de dinheiro nosso para bolsos estranhos: "os tais mercados", a "tal banca"!!!
Um abraço
SP é mesmo, são sempre os mesmos a pagar as favas.
ResponderEliminarMas o mundo não pára, a indignação é mais que muita, a deficiente distribuição da riqueza já não engana ninguém: Uns muito muito ricos, outros pobres pobres até dizer chega.
Só pode dar bronca se o sistema se não renovar.
Bjnhs