
Maria del Rosario Cayetana Alfonsa Victoria Eugenia Francisca Fitz-James Stuart y Silva, mais conhecida como duquesa de Alba, uma das aristocratas mais ricas da Europa, casou esta quarta-feira, pelo Registo Civil, em Sevilha, aos 85 anos, com Afonso Diez Carabantes, de 61 anos.
Este é o terceiro casamento da duquesa, uma das personalidades mais fotografadas em Espanha e detentora de uma ampla fortuna e de dezenas de títulos aristocráticos, tendo a cerimónia decorrido no Palácio de la Dueñas, no centro de Sevilha.
O noivado motivou rios de tinta na imprensa cor-de-rosa, e amplo debate em torno aos propósitos do noivo, devido à sua fortuna.
A própria duquesa admitiu que ninguém da sua família a apoiou directamente a avançar com a boda, tendo mudado de opinião apenas depois de conhecer melhor o noivo.
A noiva levou um vestido cor de salmão, com uma fina faixa em tons esverdeados em torno da cintura, da autoria dos designers Victorio & Lucchino.
Depois de atirar o bouquet de flores, a duquesa, conhecida pela sua paixão pelo flamenco e pelas touradas, foi para o meio dos convidados dançar.
Cayetana de Alba, que detém 51 títulos nobiliários casou-se pela primeira vez em outubro de 1947, na catedral de Sevilha, com Luis Martinez de Irujo y Artacoz, filho dos duques de Sotomayor, com quem teve seis filhos.
Depois da morte do marido, em 1972, casou-se pela segunda vez - seis anos depois, em Madrid - com o ex-jesuíta Jesus de Aguirre y Ortiz de Zárate, que morreu em 2001.
A relação entre a duquesa e Carabantes começou em 2008 e, no passado mês de Julho, entregou, em notário, a sua herança pessoal e histórica, avaliada em mil milhões de euros, que continuará a administrar com direito de usufruto.
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Nosso comentário
Apesar de ser hoje o dia 5 de Outubro de 2011, portanto o dia em que faz anos a implantação da República em Portugal, não me apetece falar disso.
Tenho sido um republicano convicto, aprecio os homens de ideais.
Liberdade, igualdade, fraternidade, são palavras queridas e fortes para não mais serem esquecidas.
Ouvi hoje o discurso "realista" do senhor Presidente da República actual, dr. Cavaco Silva.
Até concordo com Mário Soares que afirmou ter gostado do dito.
Todavia, tenho que acrescentar que são anos a mais no poder para tirar a água do capote.
São anos a mais sem uma ideia grande para Portugal vinda do senhor PR.
Há uma situação de crise mundial gerada pela alta finança em que o dr. Cavaco Silva tem que se inserir.
Portugal precisa de quem faça e que faça bem.
O tempo dos discursos bonitos pode e deve ser deixado para alturas mais convincentes de quem os ouve e de quem os profere.
Palavras tristes para quê? ainda por cima vindas de quem vêm, de quem vive em mar de mordomias e dinheiro?
para deprimir quem em si já está deprimido com as actuações de tão "esclarecidos economistas"?
Nesta fase precisamos de exemplos, de quem vá à frente com o leme. Não quem branqueie a corrupção, a ausência de justiça, a falta de ideias para um povo que mais que nunca precisa delas.
Um povo que precisa voltar a confiar, sentir que estes anos não foram anos de burla internacional generalizada, de uma classe média e de um povo a quem esticaram o anzol venenoso de fartura de plástico.
Cartões mais cartões dos bancos, das grandes empresas, prestações mais prestações, vendas a crédito de tudo... agora?
seus caloteiros, gastadores, povo teso, dai cá o pouco que vos resta.
Apagai as luzes de vossas casas que não tendes nem dinheiro para pagar a casa, quanto mais a luz?
Fechai o gás que não há dinheiro para luxos. Tomai banho em água fria, ide ao bosque apanhar lenha para fazer lume e cozinhardes.
Parai os carros que vos vendemos. Ou dai-os cá para irem a leilão. As casas, as motas, as bicicletas...
Por amor de S. Francisco de Assis, que era o protector dos animais...
Poupem-nos.
Por tudo o que disse, porque não vislumbro um gesto merecedor de admiração, de coragem por parte de quem manda bocas e des(governa)... desta vez não falo da República e do que ela, na altura em que foi implantada, representou em esperança, em ideais, em renovação.
Prefiro uma quase patética mas apesar de tudo mais divertida, menos deprimente, notícia sobre a Marquesa de Alba.
Espero que gostem.
Esta senhora com 85 anos, seguindo as pesadas da Madonna que com 53 irá casar com um jovem de 23, esta marquesa espanhola casa-se com um jovem de 61!!!
É obra.
Que sejam felizes.
Que, com seu acto, inspirem os infelizes, os deserdados, os apanhados da crise. Que os levem a acreditar no sonho, de que tudo pode acontecer.
Quem sabe, um qualquer "sem abrigo das ruas de Portugal" não encontrará a sua marquesa de Alba um dia destes, mesmo num 5 de Outubro, dia da implantação da República?
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Fiquem bem,
António Esperança Pereira
Estava pensativa, melancólica, mas eis que leio a noticia e o teu comentário ao casamento da Duquesa de Alba, sorri, mesmo com gosto.
ResponderEliminarÉ que estou farta de crises, poupanças, tristezas...
Claro que viver-se no irreal é pouco prudente.
Mas, convém de quando em vez, como dizia o saudoso Solnado: fazer o favor de ser feliz...
É que, independentemente de se ser Republicano, monárquico, jovem, maduro, todos querem ser Felizes!!!!
Abraço.Leta.
Que gratificante ler comentários simpáticos.
ResponderEliminarAinda bem que o que escrevo, as minhas escolhas, fazem alguém sorrir.
Em tempo de crise, de vacas mais magras, todo o ensejo de esboçar um sorriso, já é um enorme feito.
Eu também vou tentando sorrir sempre que posso.
Um abraço!