Padre agredido por ciúmes

O padre Manuel Resende, de 82 anos, foi ontem à tarde agredido ao murro e a pontapé pelo ex-marido de uma mulher que durante vários anos cuidou dele.
Por:Nelson Rodrigues/ Francisco Manuel

As agressões aconteceram junto à Igreja de Argoncilhe, Santa Maria da Feira, quando o pároco se preparava para celebrar a missa.

O agressor é Carlos Silva, suspeito de, em 2008, movido por ciúmes doentios, ter incendiado vários carros estacionados à frente da casa do padre. Ontem, foram os populares que prenderam o agressor até a GNR chegar. "Ele deu--lhe vários murros, deitando-o ao chão. Depois começou a correr", disse António Tavares, que pegou numa bicicleta e perseguiu o agressor. "Chamei mais habitantes e todos juntos fizemos com que ele ficasse quieto", concluiu.

O sacerdote sofreu ferimentos no rosto e nas mãos e foi levado ao hospital.
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Alguns comentários à notícia

Comentário feito por:Luis

Ciumes doentios!!!
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Comentário feito por:jota

onde ha fumo ha fogo na volta ate foram poucas as que o sr padre levou
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Comentário feito por:mariana costa

acho tudo isto completamente grotesco e nem merecia ser noticia
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Comentário feito por: Anónimo

É muito giro nestas idades ainda se ter ciúmes.Para o que lhe havia de dar!!!!
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Comentário feito por:Samonella

É um comportamento recorrente nos "machos" Tugas. Quando as companheiras não os querem ou os enganam, eles partem para a agressão, ameaças de morte e por vezes assassinato. Nada de novo em Portugal.
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Nosso comentário

Lendo a notícia acima o mínimo que se pode dizer é: ou há moral ou comem todos.
Ora nós não fazemos ideia de quem é este Padre, de qualquer maneira um senhor com 82 anos, independentemente da profissão, já merecia algum respeito.
Quem perpetrou a agressão deveria ter as suas razões mas c'os diabos agredir um homem daquela idade não é de todo bonito. Não fica bem.
Até porque, mesmo não conhecendo este pároco e a sua personalidade, pela sua bonita idade já não poderia fazer grandes estragos no rebanho...
digo eu!

Tratando-se de uma notícia à primeira vista grotesca como diz uma comentadora, com quem concordo parcialmente, todavia há que tirar ilações de comportamentos destes. Neste caso, o facto de se tratar de um representante de Deus na terra, terá conferido à notícia uma maior visibilidade.
Todavia, este machismo patenteado na ocorrência de Argoncilhe ainda grassa neste país, um pouco por todo o lado.
As pessoas julgam-se donas das outras e realmente não o são.
Depois em um qualquer momento mais infeliz, de maior fraqueza, pode dar bota, pois a pessoa deixa de colocar alguma razoabilidade nos seus actos.

Nestas situações há que manter o sangue frio, falar com alguém, antes de se fazer algo de que nos possamos arrepender.
Ao que parece a agressão apenas se quedou nuns arranhões, mas vai mesmo assim deixar mossa quer nas gentes da paróquia, quer no padre, quer no agressor, quer na sua ex-mulher.
Ainda bem que a perseguição movida ao agressor por um habitante da terra montado numa bicicleta se coroou de êxito, podendo assim dar tempo a que se juntassem mais populares que, em colaboração com a GNR, evitaram o pior.
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Fiquem bem,

António Esperança Pereira