
Os adversários à lei do casamento "gay" em Nova Iorque desencadearam um processo para revogar o decreto, um dia após o início dos casamentos neste Estado do Nordeste dos EUA.
Um representante do movimento Liberdades Constitucionais dos Nova-iorquinos (NYCF) e um rabi referem no procedimento entregue esta segunda-feira num tribunal estatal que o senado de Nova Iorque desrespeitou os seus próprios procedimentos e as leis estaduais ao aprovar o projecto em 24 de Junho.
Entre outros argumentos, referem que o senado impediu os magistrados que se opõem à nova lei de exprimirem as suas opiniões e que o documento não foi analisado previamente pelos comités apropriados antes de ser votado no senado.
Os adversários da lei prometeram ainda prosseguir com os processos para contestar a decisão.
------------------------------------------------
COMENTÁRIO À NOTÍCIA MAIS VOTADO
"mais um grupo de machos... são tão machos que quando lhos entalam até dizem que não gostaram nada..."
ricardo
-----------------------------------------
Nosso comentário
Vai tudo bater na mesma tecla. Uns por isto outros por aquilo acham-se cheios de razão.
Sempre os dois lados da questão:
o BEM e o MAL.
Há que admitir mesmo que há esses dois lados em tudo o que é opção.
Em todas as opções, decisões, inclinações, há sempre o lado A e o lado B.
O problema está em não aceitar isso, não se aceitarem as diferenças.
Queremos que os outros vivam como nós queremos, que sigam o nosso modelo, que é o mesmo que dizer, que façam como nós fazemos que assim é que é bem feito.
Eu sou BEM o outro é MAL.
A vida é difícil, optar é difícil, decidir é difícil, aceitar é difícil.
Mas, porque nos preocupamos tanto em como o outro faz? em como o outro é?
Porque queremos tanto que o outro seja igual a nós, se ele não o é?
É violento impormos regras, ou imporem-nos essas regras a nós, regras duras, diferentes daquilo para que estamos preparados. É mesmo violento.
Quem já passou por vexames, sabe do que falo: privação de liberdade, violência de qualquer tipo, tortura, imposição de valores à força, educação por beatíficas virtudes, escravidão, ter que matar sem ter jeito (serviço militar obrigatório) etc, etc, etc...
Estamos num tempo de crise.
É talvez uma óptima oportunidade para reflexão.
Queremos aceitar o vizinho e que ele nos aceite ou não?
Queremos dialogar sobre os problemas do dia a dia, resolve-los a contento, em paz, justiça, liberdade, igualdade de oportunidades ou não?
Queremos separar as águas, aceitar todo e qualquer cidadão, incluindo-o, como ele é, ou não?
Este parece o tempo de nos deixarmos de máscaras.
Este é o tempo de tomarmos consciência de que o planeta não tem dono:
É DE TODOS.
POR SER DE TODOS NÃO PODEM SER SÓ UNS A DAR ORDENS, DITAR AS LEIS, OUTROS CADA VEZ MAIS EXCLUÍDOS, MARGINALIZADOS, DIFERENTES, A VER OS COMBOIOS PASSAR:
Tem que nascer uma transparência nova, dialogante, em contacto permanente com a permanente evolução das pessoas e dos seus legítimos anseios.
Chegámos a um tempo em que temos que dar as mãos, TODOS, para que o barco não se afunde de vez.
As classes dirigentes têm que saber explicar aos povos da TERRA por que tem que ser assim.
Rumo a uma inclusão total de todo o ser humano que habite este planeta.
Sob o tecto da inclusão, da justiça também.
Um NÃO definitivo aos extremismos, venham eles de onde vierem.
-------------------------------------------------
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
"Temos que dar as mãos a todos" e pelos vistos
ResponderEliminarnem sempre chegam só as mãos...
Mas há coisas que surgiram no corpo humano com
determinada função, basta consultar o dicionário! Adulterar essa função... pode ser incorrecto ou não merecer aplauso por parte de alguns, por exemplo eu.
E daí ao casamento vai longa distância, embora a
tecnologia possa, a médio prazo, fazer com que os casais homossexuais consigam multiplicar-se.
Dizem eles e eu confirmo, porque sou dos que lêem a Biblia, que Deus os vê com bons olhos, só as religiões é que não.
Deus disse: "Amai-vos uns aos outros". E também
disse: "Crescei e multiplicai-vos".
Ora bem, a questão fundamental está nesta última
frase. Todos sabem que Deus criou Adão e Eva, com a intenção referida. E que aconteceu? Os nossos primeiros pais tiveram três filhos varões e nenhuma filha. Como se multiplicaram??? Milagre.
Como resolveram os seus problemas de ordem sexual, sem hipótese de consultarem Júlio Machado Vaz???
Questões muito complicadas (transcendentes...).
L. Pereira
L. Pereira grato pela frontalidade do comentário. Viver em liberdade é isto mesmo. Cada cabeça sua sentença e poder fazer uso dessa diferença de opinião sem que se tenha que ser preso ou torturado, como acontecia antes do 25 de Abril de 1974.
ResponderEliminarRegisto o trocadilho.
Deus disse: "crescei e multiplicai-vos" logo o problema da comunidade gay em poder corresponder a essas palavras de Deus.
Por outro, o facto de os nossos primeiros pais, Adão e Eva, só terem tido filhos varões sem gajas (lol) portanto.
O que é facto é que isso não impediu que houvesse procriação.
Nós estamos cá, em boa verdade.
Como os três rapazes teriam resolvido o problema?
MILAGRE!!!!!!!!!!
Um abraço