quinta-feira, janeiro 10, 2013

Parábola do Rei e da Omelete, cozinheiro licenciado!


Nosso comentário:


Uma bela parábola que recebi de uma leitora. A ela os meus agradecimentos sinceros. Tenho muito gosto em publicitá-la.

Apenas quero dizer duas ou três coisas quanto à mesma. Após a sua leitura e dado que muito se questiona a real valia dos "assessores e especialistas" acabados de licenciar, que são pagos a peso de ouro pelos gabinetes da governação, fiquei com uma meia-resposta para esse facto que incomoda os portugueses:
-os tais boys e girls luxuosamente contratados a quilates de euros, que recebem subsídios de natal, de férias e tudo.
Seguramente se trata de boy's e girl's (para quem não sabe inglês e lê o blogue, boy's, significa "rapazes" e girl's", raparigas") com a acutilância intelectual do cozinheiro da PARÁBOLA.
Se não for esse o caso e não se tratar de "cozinheiros" desta estirpe, pois faço minhas as palavras de tantos comentadores televisivos ilustres sobre os escandalosos contratos milionários de "boy's especialistas".
Eu, tal como esses comentadores televisivos ilustres, também acho que não se pode ser especialista e auferir logo salários chorudos na flor da idade profissional...


PS. Leiam a parábola que vale a pena. Se revirem nela personagens da atualidade política portuguesa, o problema é vosso.



Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
http://lusito.bubok.pt/





PARÁBOLA DO REI E DA OMELETE


Era uma vez um rei que tinha todos os poderes e tesouros da terra, mas apesar disso
não se sentia feliz. Um dia chamou o seu cozinheiro e disse-lhe:
-Tem cozinhado muito bem para mim, tem trazido para a minha mesa as melhores iguarias
do mundo. Agora, porém, quero que me dê uma última prova da sua arte. Quero que me prepare
uma omelete de amoras igual aquela que há 50 anos, comi na minha infância.
Naquele tempo, o meu Pai tinha perdido a guerra e nós tivemos de fugir. Viajámos dia e noite através da floresta, acabando por nos perder.
 Estávamos famintos e cansados, quando chegámos a uma cabana onde morava uma pobre que
nos acolheu. 
Preparou-nos uma omelete de amoras. Era deliciosa...e trouxe-me esperança ao coração...
Mais tarde, já no trono, tentei encontrar a mendiga, mas não consegui. Queria recuperar a esperança e a alegria que perdera ao longo dos anos...
Agora quero que faça uma omelete de amoras igual à dela. Se conseguir dou-lhe muito ouro, se não mando-o matar...
Então o cozinheiro disse:
-Pode mandar matar-me já. É claro que sei fazer omeletes de amoras, iguais à que Vossa Majestade comeu. Só que elas  não terão o sabor picante do perigo, a emoção da fuga, a doçura da hospitalidade inesperada e calorosa...
Não terão o sabor do Presente estranho nem do futuro incerto...
O Rei ficou calado!!!!
Meditou nas palavras sábias do cozinheiro....elas fizeram eco no seu coração.
Resolveu então que a partir desse dia o cozinheiro seria nomeado Conselheiro Real!!!

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