domingo, julho 23, 2006

terras de Viriato

Em terras de Viriato te imagino
Acordar com vida e viver teu fado
Corpo ágil
Palavra fácil
Sonhos de menina
Irrequieta boa
Capaz de levar a quem merece
Um consolo um abraço um beijo

Quem dera que a vida começasse agora
E entre giestas e prados
Em jardins de Primavera
Pudesse ver semeado de flores o teu olhar
Ver sempre projectada no horizonte
A esperança que és
E o movimento imenso que o teu corpo guarda

Só que a vida é um tempo sem regresso
Dura o que tem de durar
Apenas
E a intenção que se tem
Por mais sublime que seja
Necessária
Urgente
Dói só de pensar nela

Um atleta quando corre
Sabe que a corrida tem os seus momentos
Euforia cansaço
Alegria desalento

Também a vida tem esses momentos
Ela é no fim de contas
Um ajustar permanente deles em cada ponto da corrida

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