Entre o tempo que tive e o que tenho
Há uma cerca a toda a volta
Uma rede de malha verde
Andaimes e mão de obra barata
Sonhos grandes e pequenos
E vazio
Especialmente vazio
Do que se queria e não se teve
Do que se quer e não se tem
Do que passou e teve o curso que teve
Não o outro que não teve
E sempre esta solidão acompanhada
Este querer fazer e não poder
Estes tabus inventados
Ensinados
Que incapacitam
Tiram o sono quase todo
E são tão fortes
Que podem levar um homem à loucura
Abro a janela e tento respirar
Da rua vêm sons de vidas paralelas
Todas iguais todas diferentes
Sinto o barulho frenético de todos para cada um
esse barulho demolidor
Que empurra a vida para a frente
Que ignora o meu silêncio
A minha necesidade de lonjura
O meu querer encontrar-te
E não querer
Só com o medo de perder-te
É tudo tão igual aqui
Tanta dor e tão pouco remédio
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