Disseste um dia baixinho que o mundo era pequenino
Que não tinhas cultura para um mundo que eu dizia ser tão grande
Eu não ligava esperando sempre e mais que tudo o teu conforto
A tua mão pequenina e branca
Tão pequenina e branca que podia muito bem ser neve ou pétala de flor
E que eu guardava na minha
Para não mais a querer largar
Cheguei a desejar esse mundo pequenino
Olhando sem querer o que não queria ver
O soldadinho para matar para morrer
Ali escondido e triste e cheio de medo
Louco pela loucura dos outros
Quando a tua carícia era tão boa e doce
Quem dera poder dar ao soldadinho
E aos outros que ele vai matar
E aos outros que o vão matar
Este pedacinho de mel
este recado de amor
De ti
E dizer-lhes que não há petróleo que valha
Nem território grande nem nada
Que se compare a uma lágrima tua
Ao teu mundo pequenino
Ao teu coração de anjo
Ao lugar de paz que és
O melhor lugar de amor do mundo
Se fosse soldadinho e soubesse isto
Nunca acabaria com lugares destes
Nunca mataria corações
Só se estivesse doente
Muito doente mesmo
E tivesse de todo perdido o juízo
segunda-feira, julho 24, 2006
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