domingo, julho 23, 2006

Lisboa madrugada

Sei que andei Lisboa em tuas ruas
Sei que és linda de morrer
Sei que subi e que desci
Sei que era Janeiro e estava frio
Sei que a multidão desaparecia

Mas perdoa não te vi
Não tinha olhos para ver
Porque não era preciso ter olhos

Bastava o bailado do corpo
E os dedos
Para encontrarem os contornos nas veredas

O horizonte estava todo no tacto
E na luz da alma

Meu amor
Entre mim e ti
Não há distância
Para além de nós
Não existe nada

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