Nosso comentário:
É fim de semana, logo um tempo de lazer e meditação para retemperar forças para os dias de azáfama vindouros.
Por falar em azáfama, apenas abro um parêntesis no meu comentário, para dizer apenas o seguinte: confesso que os últimos acontecimentos no seio do partido socialista, mexe não mexe, muda não muda, lidero não lidero, me deixaram ainda mais com a convicção (convicção pessoal claro) de que o PS se confronta com um sério problema que terá de resolver:
José Sócrates.
Se houver um líder que se preze dentro do partido deverá de uma vez por todas assumir um "sim" ou um "não" a Sócrates.
Sabemos as dificuldades inerentes em suceder a um líder carismático, determinado, empreendedor, hábil, popular, capaz de levar tudo e todos atrás de si.
Os políticos (todos sem excepção, da extrema esquerda à extrema direita) e a crise financeira, fizeram a Sócrates o que hoje é sabido.
Mas nem por isso deixa de ter incontáveis seguidores, admiradores e simpatizantes.
Talvez por isso mesmo, mais difícil se torne lidar com a situação.
Ouvindo os comentadores de direita percebe-se que ele, José Sócrates e o socratismo são a sua maior dor de cabeça.
Basta ver como tratam António José Seguro, com luva branca e plumas de veludo, eu diria até com piropos; piropos esses que a mim me levantam as mais fortes suspeitas sobre a real e efetiva oposição ao regime neo liberal em funções por parte da atual liderança do PS.
Pouco ou nada se lhe tem ouvido contra os roubos sectários e as atitudes divisionistas e vingativas perpetradas sobre amplos setores da população portuguesa.
Por tudo isto e muito mais, o PS vai ter de lidar com a situação e bom seria que o fizesse.
Porque os muitos simpatizantes e eleitores fiéis ao ex-líder socialista estão sem referência política. Pelo que o seu apego a Sócrates e aos tempos da governação determinada e progressista daquele português, poderá tender a aumentar.
Digo eu...
PS. Para aliviar as politiquices que consomem o dia a dia do comum dos cidadãos deste país, deixo dois toques de humor que me enviaram. Espero que gostem.
Fiquem bem, António Esperança Pereira
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