segunda-feira, fevereiro 04, 2013

APRE, Marinho Pinto, como tudo isto é possível?


Nosso comentário


Não divulguei aqui no blog o discurso de Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados, na devida altura, ou seja na abertura do ano judicial que ocorreu há 4 dias.
Não o fizemos, não pela importância e desassombro do mesmo, a coragem é sempre de louvar nos tempos de frouxidão a que vimos assistindo por parte de quem governa e tem estatuto de elevadas responsabilidades no Estado Português. 
Mas sobretudo não o fizemos pela extensão do mesmo e porque a sua divulgação foi por demais mediatizada.
Todavia e dado que a APRE (Aposentados, Pensionistas, Reformados) sublinha passagens do tal discurso de Marinho Pinto de elevada importância e gravidade, aproveito esse sublinhado a ele prestado pela digníssima APRE, para o evocar e relembrar.
Aconselho os menos atentos a pormenores sombrios desta governação e aos muitos a que tais pormenores passam despercebidos, que leiam o discurso de Marinho Pinto.
Vale a pena "perderem-se" uns escassos minutos a lê-lo, ou, se tal lhes não for possível, pelo menos passem os olhos pelo excerto abaixo citado pela APRE, e que aos seus associados diz respeito.
Os tais em quem a governação malha fazendo que, com medidas de tamanha fraqueza governamental (por serem tomadas com dureza ante os mais fracos)  nos façam lembrar palavras sábias de Camões:  
"Um fraco rei faz fraca a forte gente".



Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
http://lusito.bubok.pt/





[APRE! Aposentados, Pensionistas, Reformados] Extracto do Discurso de Marinho Pinto na abertura...

Extracto do Discurso de Marinho Pinto na...

31 de Janeiro de 2013 
Extracto do Discurso de Marinho Pinto na abertura do Ano Judicial :

" E, sobretudo, para advertir solenemente o governo de que não tente convencer-nos de que temos de escolher entre apoiar os idosos ou os jovens; de que temos de escolher entre apoiar aqueles que, durante décadas, com o seu trabalho, com os seus impostos, taxas e contribuições, sustentaram este país ou os cidadãos mais jovens a quem entregaremos o futuro de Portugal.

Todos temos direito aos benefícios do progresso e do desenvolvimento.



Nós, a população activa, temos uma dívida de gratidão para com os idosos deste país.

Foram eles, os que hoje estão reformados e aposentados, que pagaram as escolas onde estudámos gratuitamente, os hospitais onde nos tratámos sem taxas moderadoras; foram eles que pagaram as maternidades onde nasceram sem qualquer custo para as famílias alguns dos que agora os consideram apenas como um custo económico que é preciso reduzir ou eliminar.

O governo português tem de respeitar os pactos que os reformados e os aposentados celebraram com o estado e com a segurança social quando eram trabalhadores activos e garantir-lhes um fim de vida com dignidade.

Isso é não só uma exigência do princípio da protecção da confiança, mas também um critério de aferição de seriedade que ninguém tem o direito de violar - é também uma questão de honradez. "
Discurso de Marinho Pinto na abertura do Ano Judicial
expresso.sapo.pt

Leia o discurso do Bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, na abertura do Ano Judicial

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