Nosso comentário:
Por se tratar de um dia especial, o 2 de Novembro, dia para muitos dedicado ao que pode chamar-se de "culto dos mortos", visitas aos locais onde pela última vez se disse o adeus terreno a "Entes Queridos" que partiram, irei ser breve nas palavras.
Exatamente por se tratar se um dia potencialmente melancólico, triste, de saudade, acrescento para minimizar a dor de todos nós, algum humor político.
Também uma boa notícia.
Retirei da internet a fotomontagem que pode ser vista abaixo apelidando de furacão o ministro das finanças Gaspar, exatamente por usar da mesma violência que comportam os furacões.
Gaspar equiparado às recentes e devastadoras tempestades nos Estados Unidos e Caraíbas desta semana que já tiraram a vida de pelo menos 342 pessoas nos Estados Unidos, país que enfrenta a ressaca do segundo temporal mais mortal da história do país num panorama desolador a fazer lembrara o deixado pelo furacão Katrina em 2005.
Pois bem, não são facilmente contáveis os mortos e feridos provocados em Portugal por Gaspar e o governo que integra, porém os estragos estão à vista e são elevadíssimos.
Diria mesmo que se trata de estragos perpetrados em compadrio com estrangeiros que devem perceber tanto das reais necessidades dos portugueses como "boi a olhar para palácio".
Estragos que segundo inúmeros observadores de gabarito, serão de difícil recuperação.
A minha solidariedade, pois, como português, em termos de furacões, com americanos, cubanos e demais povos atingidos por catástrofes diabólicas como as citadas.
Que Deus nos livre de furacões tão letais como Katrina/Sandy e Gaspar/Passos.
Todavia é dos E.U.A., a par das más notícias dos temporais, do derrame de petróleo e não só, que chega uma boa notícia a que dou o devido realce.
Tem que ver com recentes progressos para a erradicação da doença terrível chamada "cancro".
Oxalá que ao menos essa praga tenha os dias contados para bem da humanidade.
Fiquem bem, António Esperança Pereira
http://lusito.bubok.pt/
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Descoberta molécula que 'obriga' células cancerígenas ao 'suicídio'
Um geneticista norte-americano descobriu uma molécula capaz de parar a produção de uma proteína que estimula o crescimento das células cancerígenas num tumor cerebral e de as levar a provocar a sua própria morte
1 de Novembro de 2012
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A investigação ainda está numa fase inicial, mas os primeiros e promissores resultados foram publicados esta quarta-feira na revista científica "Open Biology", da Royal Society de Londres.
Conduzido pelo geneticista Adrian Krainer, do laboratório Cold Spring Harbor, de Nova York, o estudo descobriu uma molécula que "obriga" células cancerígenas a comportarem-se como células saudáveis, o que inclui causar a sua própria morte quando apresentam algum problema.
Analisando um tumor cerebral, descobriu-se que células cancerígenas provocam a mutação do gene PK-M, que passa a produzir uma proteína que estimula o seu crescimento a uma velocidade muito superior à das células saudáveis. De acordo com Krainer, para que um tumor se desenvolva é necessária uma grande quantidade desta proteína, presente apenas nas células doentes.
No artigo agora publicado, o cientista apresenta uma molécula capaz de paralisar a produção dessa proteína num glioblastoma, uma forma comum de tumor maligno no cérebro, e fazer com que as células malignas voltem a apresentar os padrões de uma célula saudável, o que implica realizarem a apoptose (morte celular programada), processo pelo qual as células problemáticas causam a sua própria morte.
Revista Visão
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