quinta-feira, novembro 15, 2012

Cavaco não tolera quem quer destruir o país...


Nosso comentário:



Ontem foi o dia de uma participada greve geral em Portugal.
Foi também o dia em que uma manifestação de significativa presença se fez ouvir junto à Assembleia da República.
Esta última descambou em cenas violentas de parte a parte. Digo de parte a parte porque houve feridos da parte dos manifestantes, houve também feridos entre os polícias.
Bom, quem levou mesmo porrada da grossa foram os manifestantes. Foi-me dado ver uma foto a circular por aí entre muitas outras, que mostrava uma senhora com bastante sangue, que afirmava no seu trajar de classe média, que fora preciso chegar aos 48 anos para levar pancada da polícia.
Enfim...cenas lamentáveis, cujo maior responsável é o autista governo em funções.
Têm sido dados imensos sinais ao executivo de Passos Coelho que culminaram na manifestação do 15 de Setembro com um milhão de pessoas nas ruas de Portugal.
Muitos outros sinais lhe têm sido endereçados, via manifestações, cartazes, cartoon's, apupos, nomes feios, etc etc.
Ele não vê ou finge não ver, ele não ouve ou finge não ouvir.
As consequências de um tal comportamento estão aí, muitos são os especialistas, politólogos, sociólogos, comentadores qualificados, que vêm avisando sobre a previsibilidade de um recrudescer da violência.
Pois o governo não liga, não quer saber, não reconhece para si próprio que nem  consegue já sair à rua sem ser apupado e insultado.
Algo está mal, algo terá que ser mudado.
Hoje mesmo no norte de Portugal, na região do Porto, os proprietários de restaurantes e similares se manifestaram chamando a atenção para a degradação do sector da restauração. Com a manutenção do IVA na bitola em que está, 23%, cerca de 40.000 restaurantes poderão encerrar no ano que vem.
É obra!
As televisões entretanto noticiam o recrutamento para Angola, entre outros destinos, de portugueses desempregados ou à procura de emprego. Também dão conta do aumento de emigrantes lusos para a Alemanha.
O senhor Presidente da República, que poderia ter um papel determinante na atual situação do país, limita-se a desaparecer de cena aparecendo apenas de quando em vez, para dizer o que não faz falta que diga.
Um país mal tratado, mal governado, sem rumo, um país assistindo à destruição do melhor que conquistou, um país de que tanto me orgulho, o meu, que neste momento dá dó de o ver assim.


PS. Em baixo, podem ver duas fotomontagens que retirei do Facebook ao acaso. Achei ambas muito elucidativas do que querem transmitir.



Fiquem bem, António Esperança Pereira

 
http://lusito.bubok.pt/


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