sexta-feira, novembro 30, 2012

O 1.º de Dezembro e a recuperação da soberania


Nosso comentário:


Em vésperas do 1.º de Dezembro, data que, como sabem, é comemorativa da libertação de Portugal do jugo estrangeiro no ano de 1640, é bom que todos, sem exceção, reflitamos.
Sei que estamos em 2012, século XXI, portanto algo longe da situação de 1640, século XVII.
Todavia, as conversas de então, nesse período de ocupação estrangeira entre 1580 e 1640,  não deveriam ir parar a outro assunto que não fosse o da perda de soberania e grave crise de então.
Tal como agora, o paralelismo parece evidente.
A perda de soberania hoje não é política como naquele tempo, é apenas financeira, apenas está diminuída pelo acesso negado aos mercados financeiros. Apesar disso, não há conversa entre cidadãos portugueses em que o assunto não seja a situação atual.
Fala-se disso, dessa perda de soberania, de um governo fraco ao serviço dos mandantes estrangeiros, conspira-se, tal como então, em encontrar formas de protesto, mais ou menos veementes, que alterem a situação atual. Os portugueses de 1640 intentaram sair da situação em que estavam e conseguiram.
Estamos todos indignados. Tristes. Podem atribuir-se responsabilidades a estes e aqueles, podemos chamar nomes uns aos outros. Aos políticos, à banca, aos senhores da Europa, à crise generalizada, etc etc. a uma pergunta, porém, temos que responder:
Que caminho?
Continuar este que vem sendo seguido, que está a dar os resultados que estão à vista?
Depois do roubo vergonhoso, imperdoável, dos subsídios de Natal e de Férias, aumentos brutais de impostos, seguem-se assaltos a outras fontes onde o dinheiro existe...saúde, educação, trabalho, venda de património nacional, etc etc. e mesmo assim chegamos a resultados catastróficos...
Desemprego aumenta, pobreza aumenta, recessão agrava-se, crescimento não há, emigração aumenta, dívida aumenta (consequentemente os juros da mesma também)
Cabe perguntar, este caminho a ser prosseguido, leva-nos aonde ? seremos nós masoquistas? vamos aguentar um barco que nos leva ao fundo? vamos seguir um timoneiro que só vê estreito e incerto?
E alternativa?
Pois bem, na minha modesta opinião, e sem ter de se ir, nesta fase, para soluções radicalmente diferentes da atual, que as há, teria pelo menos que mudar a gente que nos governa.
Mudar o discurso assustador da governação, na palavra e no modo.
Um discurso desajustado. Agressivo. Sem dó nem piedade. Não condiz com democracia.
Depois quem viesse, teria por missão mobilizar os portugueses de forma convincente com um plano credível e equitativo de como ir gerindo o pagamento da dívida.
A par disso, estabelecerem-se metas de desenvolvimento que levem a um crescimento económico e criação de postos de trabalho. Que se semeie a esperança, não a negação da esperança...
Exigem-se timoneiros com rumo, que tratem bem os concidadãos, que os respeitem mesmo quando lhes são pedidos sacrifícios. Especialmente quando lhes são pedidos sacrifícios desta monta.


PS. Deixo uma notícia que nos dá conta da subida do desemprego. Um susto!



Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
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Taxa de desemprego sobe para 16,3%


30 de Novembro, 2012

A taxa de desemprego em Portugal subiu para 16,3% em Outubro, acima dos 16,2% de Setembro, sendo a terceira mais alta entre os Estados-membros, segundo dados divulgados hoje pelo Eurostat.
Nos números divulgados hoje, o gabinete de estatísticas da União Europeia (UE) reviu em alta os dados divulgados a 31 de Outubro, que apontavam para uma taxa de desemprego de 15,7% em Portugal, em Setembro.
Em Agosto, a taxa de desemprego em Portugal também já tinha atingido os 16,3%.
Na zona euro, a taxa de desemprego subiu para 11,7% em Outubro, contra 11,6% em Setembro, enquanto na União a 27 aumentou para 10,7%, em comparação com os 10,6% observados no mês anterior.
Entre os Estados-membros, Portugal continua a ter a terceira taxa de desemprego mais elevada, apenas atrás de Espanha (26,2%) e da Grécia (25,4%, valor referente a Agosto), enquanto Áustria (4,3%), Luxemburgo (5,1%) e Alemanha (5,4%) apresentam as taxas mais baixas.
Na comparação com Outubro do ano passado, a taxa de desemprego em Portugal subiu de 13,7% para 16,3%, um dos maiores crescimentos entre os Estados-membros, a par dos registados na Grécia (de 18,4% para 25,4%, valores referentes a Agosto), em Chipre (de 9,2% para 12,9%) e em Espanha (de 22,7% para 26,2%).
No mesmo período, na zona euro, a taxa de desemprego subiu de 10,4% para 11,7%, enquanto na UE avançou de 9,9% para 10,7%.
Entre os jovens (com menos de 25 anos), Portugal registou um aumento, em termos mensais, com a taxa a passar de 39% em Setembro para 39,1% em Outubro, acima das taxas de 23,9% e 23,4% observadas na zona euro e na UE, resistivamente.
O aumento do desemprego jovem em Portugal é mais expressivo se recuarmos a Outubro de 2011, altura em que a taxa se situava nos 33,1%.
De acordo com as estimativas do Eurostat, em Outubro, existiam 25,913 milhões de pessoas desempregadas na União a 27, das quais 18,703 milhões na zona euro.
O Eurostat calcula mensalmente uma taxa harmonizada de desemprego para todos os países da UE. Esta taxa utiliza uma metodologia comum a todos os 27 para permitir comparações. Os resultados do Eurostat não são necessariamente iguais aos obtidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Lusa/SOL

quinta-feira, novembro 29, 2012

Carta Aberta num país prisioneiro de piratas


Nosso comentário:


Dou hoje relevo a mais um protesto de peso contra este governo e suas desastrosas políticas. 
Esse protesto é nem mais nem menos uma carta aberta de 78 cidadãos de vulto.
Uma carta dirigida aos "governantes de nacionalidade portuguesa" com maiores responsabilidades nos comandos actuais de Portugal: 
Cavaco Silva e Passos Coelho.
O relevo que lhe dou nem é pelos 78 cidadãos em apreço, todos eles merecedores de inquestionáveis créditos.
Mas sim, por se tratar de mais um conjunto de pessoas de bem, portugueses, que não se conformam com o desastre permanentemente anunciado pelo primeiro ministro.
Um buraco sem fundo nem esperança. Um buraco que é tão escuro que nada que possa acontecer a seguir neste país poderá ser pior do que o quadro draconiano e punitivo das políticas ora seguidas.
Um desastre tratado com uma frieza atroz pelos seus mentores, capaz de nos fazer lembrar um misto de Estalinismo e fascismo de tempos de muito má memória.
A maneira como se fala das pessoas... das mais idosas, das crianças, dos estudantes, dos doentes, de todos os portugueses em geral...
Para este governo, ninguém é tratado como gente. É tão somente um número incómodo. 
Um número que consome dinheiro, que tem benefícios sociais, que é preciso punir até à rendição final ou morte lenta.
É assim como que dizer aos portugueses, com uma lata nunca vista depois do 25 de Abril de 74,que para salvar Portugal terá que o matar primeiro.
Mais ou menos isto.
Ouvi o primeiro ministro e fiquei com medo. Não aquele medo real que se tem perante uma fera que se prepara para atacar. 
Não. 
É mais um medo do vazio, da falta de conteúdo nacional, de visão, de humanismo, de sensibilidade, de ausência de um AQUI IDENTIFICADO, que só pode conduzir a uma qualquer loucura, qualquer coisa de muito mau.
Emoldurando o discurso punitivo, um tecto de números e mais números abstractos, dando cobertura a um chão, qual holocausto, onde jazem pessoas por eles (números) dizimadas.
Uma obsessão doentia por um rumo incerto, vago, imprevisível, irrealista, o discurso do primeiro ministro. Uma obsessão seguidista de modelos não aplicáveis a Portugal, ou, se aplicáveis, com enormíssimos riscos de perda da identidade nacional, de perda dos verdadeiros valores e fundamentos da Pátria Lusa.
Portugal não é o que estes senhores que governam querem fazer crer.
Portugal pode precisar de financiamento externo, como é agora o caso, mas não tem que se vergar perante técnicos de 2.ª e 3.ª linhas das entidades que se designam por TROIKA.
Eles são simples representantes dos nossos credores, da banca financiadora. Não têm poderes de governar Portugal ou de mandar em quem governa.
Sejamos lúcidos em relação a Portugal, aproveitemos para isso a inspiração que pode ser para todos nós, na actual conjuntura, essa data memorável que se aproxima, evocativa do 1.º de Dezembro de 1640.


PS. Fica a notícia sobre a carta aberta ao primeiro ministro e ao Presidente da República. Espero que o link mais abaixo possa abrir a totalidade do conteúdo.



Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
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Personalidades exigem fim desta política ou demissão de Passos

Uma carta aberta de 78 personalidades foi entregue hoje ao primeiro-ministro e ao Presidente da República. Entre os signatários contam-se Mário Soares, Eduardo Lourenço, Manuela Morgado, Siza Vieira, Lídia Jorge, Pires Veloso, Carvalho da Silva, Daniel Oliveira e Vitor Ramalho.




"O Governo, num fanatismo cego que recusa a evidência, está a fazer caminhar o País para o abismo", afirma um grupo de 78 cidadãos, encabeçados por Mário Soares, que exige a Passos Coelho que mude de política ou apresente a sua demissão do cargo de primeiro-ministro.
Numa carta hoje entregue a Passos Coelho, e dela dado conhecimento ao Presidente da República Cavaco Silva, este grupo representado pelo jurista e ex-presidente da Fundação INATEL Vítor Ramalho acusa o Governo de ter "um fanatismo cego" e de "recusar a evidência", fazendo assim "caminhar Portugal para o abismo".

"Perdeu-se toda e qualquer esperança"


"A recente aprovação de um Orçamento do Estado iníquo, injusto, socialmente condenável, que não será cumprido e que aprofundará em 2013 a recessão, é de uma enorme gravidade, para além de conter disposições de duvidosa constitucionalidade. O agravamento incomportável da situação social, económica, financeira e política, será uma realidade se não se puser termo à política seguida", afirmam.
Para os sgnatários, "perdeu-se toda e qualquer esperança" e escrevem esta carta aberta por estarem "muito preocupados com as consequências da política seguida pelo Governo".
Além do ex-Presidente da República Mário Soares, os professores Eduardo Lourenço, João Ferreira do Amaral e Adelino Maltez, o arquiteto Siza Vieira, o advogado António Arnault, o general Pires Veloso, o teólogo frei Bento Domingues, o ex-líder socialista Ferro Rodrigues, o escultor João Cutileiro, o ex-secretário-geral da CGTP Carvalho da Silva, entre muitos outros.
Clique abaixo para ler a carta aberta na íntegra



quarta-feira, novembro 28, 2012

Em tempo de crise, juntar o útil ao agradável...


Nosso comentário:


Ontem foi o dia da votação do orçamento (com letra pequena) pela enormidade que o próprio representa para Portugal.
A maioria constituída pelos partidos de direita votou a favor e, por conseguinte, saiu fumo da chaminé de S. Bento. Um fumo negro, é certo, mas que não deixa de ser fumo.
Fumo de uma fogueira que está aí para durar.
Há só é que ter alguma paciência, aguentar, que novos capítulos se hão de escrever a respeito.
Fazendo uso de alguma lucidez pragmática, tenho que reconhecer como nada convincentes as medidas que aí vêm no intuito de lograrem vencer a crise.
Trata-se de medidas que agravarão a recessão, porão a economia no abismo, uma população mais empobrecida, um país mais apequenado.
Quero por outro lado afirmar, com a mesma lucidez pragmática, que a oposição foi pouco convincente nas alternativas, nomeadamente numa possível estratégia sólida para mudar a demência do rumo atual e seus responsáveis.
Eu diria que o regime atual, constituído por PR, governo, presidente da AR, tudo PSD, à exceção de uns deputados CDS, quase vem conseguindo convencer os portugueses de que, o que a oposição diz, são uma espécie de enxertos de uma vinha doente que tem míldio até dizer chega.
Vinha essa, aproveitando a metáfora, que só terá cura botando  nela, forte e feio, calda venenosa de enxofre e outros venenos.
O míldio, bicho da vinha, o tal que leva com a calda de enxofre venenoso e outros venenos forte e feio, para esta governação, somos todos nós, claro.
Da oposição, pelo menos até agora, fica-nos apenas a simples nuance de se preocupar em salvar a vinha com uma receita de enxofre menos venenosa e menos intensiva.
Sempre seria melhor, digo eu, mas sabe a pouco. 
Isto claro está, para não falar de soluções radicais, essas soluções que existem e que pairam sempre em muitas "mentes perversas de revolucionários".
 
 
PS. Deixo-lhes uma notícia cor de rosa retirada do DN, que tem muito a ver com uma postura correta que se deve ter na vida: "juntar o útil ao agradável"
Encaro esta reconciliação do futebolista Yannick Djaló com a atriz e cantora Luciana Abreu dentro dessa postura.


Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
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Luciana Abreu e Yannick Djaló desistem do divórcio


por Ana Filipe Silveira

Luciana e Djaló têm duas filhas em comum


Depois de, no início do verão, anunciarem a separação, a atriz e o jogador decidiram dar uma nova oportunidade à relação e estão "a tratar dos procedimentos para cancelar o divórcio".
 
"Está tudo bem entre nós. Nunca deixámos de nos falar, somos amigos e estamos unidos, porque temos uma família forte", revelou a intérprete da novela Louco Amor, da TVI, a uma publicação semanal. "O Yannick ama as filhas, as filhas amam-no. Somos uma família e vamos fazer tudo para nos mantermos assim, pelas nossas filhas e por nós", afirmou ainda Luciana Abreu em relação ao seu casamento com o jogador, de quem tem duas filhas, Lyonce, de dois anos, e Lyannii, de oito meses.
Agora que o amor falou mais alto, parece que nem a distância os separa. "Nem isso é um obstáculo, uma vez que o Yannick já esteve no Porto e eu já fui algumas vezes a Toulousse [França]", afirmou Luciana Abreu, em declarações a um jornal diário.
 

terça-feira, novembro 27, 2012

Pouco Seguro para a xeque mate ao Coelho...


Nosso comentário:


Foi hoje aprovado o orçamento do estado (oe) para 2013. Designo este orçamento com letras pequenas. Não pela enormidade, excentricidade, dureza, punição de que o mesmo se reveste. Mas pela imagem que quero dar dos seus autores e coautores.
Gente pequena, vistas curtas, sem jeito nem engenho para projetar o futuro de um país como Portugal. Um país composto de PESSOAS, pessoas que estão, isto é, deveriam estar, muito para além dos números contabilísticos.
Mas não. Fala-se em percentagens, em décimas, milhões, euros, fala-se em acréscimo, decréscimo, almofada, fundo de maneio, juros, dívida, défice, etc etc...
De pessoas não.
Que importa a situação do Zé ou da Maria? do Lopes ou da Etelvina?
É por demais notória a incompetência, a mentira descarada, o incumprimento de promessas, o incumprimento de metas, a ausência de rumo, dos que ora governam.
Fico, por isso, sem saber porquê tiveram estes senhores tanta pressa em derrubar o anterior governo.
São melhores as sucessivas avaliações da troika que os pec's anteriores?
Estará mais saudável o país agora, com tantos milhares de milhões em dívida, mais do que antes, acrescidos de roubos descarados ao bolso de todo e de cada um...
sem que se anteveja nada de construtivo, de positivo, tão só o delapidar de património, o destruir do Estado Social?
O que temos agora é um país de cidadãos (todos nós) sem esperança, com índices elevados de miséria, de desemprego, de empobrecimento, de emigração.
Um país sem uma liderança sentidamente lusa, amante do seu povo, credível.
Ainda hoje ouvia o senhor ministro das finanças com aquele estilo de voz compassada de fazer perder a paciência a um santo, destrinçar no seu discurso, entre bons e maus, entre meninos bem comportados e meninos mal comportados.
Referia-se na sua rábula soletrada lentamente, medíocre no aspeto e no conteúdo, aos deputados do PS (partido socialista)
O senhor ministro chamava de radicais a um setor de socialistas...os maus, portanto. Sempre fraturando, sempre dividindo para reinar, como é timbre desta governação.
É caso para dizer...
A tudo se chega se a vida dura.
E na verdade, a vida de muitos de nós chegou a um tempo, este tempo que vivemos no presente, de ouvir de novo afirmações ao estilo da bafienta escola salazarenta, como as que o senhor ministro das finanças proferiu.
Esses radicais do PS!!!!!!!!!!!!
Mas, completava o senhor ministro,  há lá também os bons no dito PS. Esses é que podiam fazer melhor do que o que fazem. Ser bem comportadinhos, vestirem os bibinhos e comerem a sopinha toda.
Queria ele dizer, votarem o orçamento/2013, a tal bomba atómica fiscal, que como todos sabem, irá arruinar o país mais do que já está.
Bom, à hora a que escrevo estas palavras há militares nas ruas, sindicalistas e outros protestos.
A maioria dos portugueses grita em silêncio MUDANÇA, BASTA, RUA.
Alguns políticos e sindicalistas de renome  pedem já nos seus discursos, alto e bom som, a demissão do governo.


PS. Deixo abaixo, como vem sendo hábito, mais uma manifestação do génio humorístico que retirei do Facebook.
 


Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
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segunda-feira, novembro 26, 2012

Um governo menino de calções e suspensórios...


Nosso comentário:


Retirei do Facebook  as duas referências humorísticas abaixo. Acho ambas muito pertinentes, realistas e atuais.
Na primeira, um senhor de alguma idade faz uma afirmação digna de realce. Uma verdade sem espinhas, pois é um facto que os mais velhos estão a ser a "carne para canhão" deste "grupo de rapazes" que governam.
Sempre a bombar, como dizem os que estão a um passo de emigrar, os mais jovens, o governo menino vai fazendo as suas birras, birras de moço mimado que não olha a meios para atingir os seus fins. 
Não tem mão em si próprio, no que faz, nos seus impulsos à toa tão próprios de crianças mimadas, e toca a atirar com medidas atrás de medidas, lixando todos, fazendo sobretudo finca pé em tramar profundamente os mais fracos.
E os mais velhos estão entre os mais fracos como é óbvio.
De pouco lhes servem direitos adquiridos, de pouco lhes serve a idade, de pouco lhes serve a valentia de terem chegado até aqui. De pouco lhes serve o muito que fizeram para que os que governam agora o possam fazer...
Um governo menino, um governo de fraca chichas porque ataca quem não se pode defender. 
Um governo menino de calções e suspensórios ainda na idade dos rebuçados, chupa-chupas e tropelias a brincar com assuntos sérios próprios de gente mais crescida.
Próprios de gente com palavra, de gente que não diga uma coisa e faça outra. Gente que deveria ter mais respeito pelo seu povo, que deveria dar mais atenção às pessoas que nasceram portuguesas. 
A todos nós que sentimos e amamos o nosso querido Portugal.
Mas, parafraseando o saber popular, "cá se fazem cá se pagam".

Na segunda imagem, é exactamente retratada de uma forma "bem à portuguesa" sem papas na língua, essa maneira de ser governo, essa maneira que me faz sentir pela primeira vez desde Salazar algum incómodo e dificuldade em aceitar quem assim governa.
Fazem o que querem, como querem, contra o povo, depois dão-se ao luxo de tentar enganá-lo dizendo que não gostam do que fazem.
Por outras palavras, que não gostam do mal que fazem mas fazem-no.
É o caso do presente orçamento, essa "bomba atómica fiscal": redigem-no, aprovam-no, aplicam-no se os deixarem, depois vêm botar poeira para os olhos do querido povo português com declarações de voto de arrependimento da sua nefasta e cruel decisão.
Com franqueza!
Outra vez o tal governo menino que faz e desfaz, que diz e desdiz, que faz birras das grossas, que mente e desmente...
que não há pachorra para aturar.



Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
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Homenagem aos mais velhos:





Quem entende isto? como se pode acreditar neles?


domingo, novembro 25, 2012

Só para os mandantes fica o chispe, o caviar e o champanhe


Nosso comentário:


A indignação do povo português começa a ser sufocante. Os discursos sucedem-se, os protestos também, o formato e o estilo de governação já não enganam  ninguém.
Nem sequer aqueles que ainda apostam na possível sobrevivência de uma sociedade democrática como o tem sido até agora.
Classes médias derreadas, achincalhadas, violentadas, vidas destroçadas, emigração e pobreza, repressão outra vez no país de Abril.
Neste momento não há democracia.
Apenas há restos de democracia.
São mesmo homens e mulheres mediáticos moderados que o afirmam, são cidadãos anónimos que o sentem.
São poetas, humoristas, artistas, escritores, homens  e mulheres de todos os setores de atividade, que dão largas a uma imaginação de crítica severa como não se via desde os tempos da ditadura.
Não é preciso ser-se inteligente para se tomar conta da burrice e borrada em que estamos metidos. 
Li o discurso do próprio general Ramalho Eanes, um militar de Abril, depois Presidente da República, moderado como sabem, ele próprio incomodado, indignado com a fome entre as crianças, a pobreza instalada em Portugal.
A dificuldade que os poderes instalados têm de explicar devidamente o porquê de tanta e tamanha austeridade.
Tanta e tal prepotência sobre as populações e os seus direitos, numa democracia que foge e que se deseja ver aprofundada.
O general Eanes compreende, pois, a indignação crescente dos portugueses.
Atacam-se as pensões dos mais velhos, famílias inteiras procuram sustento e trabalho no estrangeiro. Crianças passam fome, o governo, em vez de criar empregos, acena com práticas de voluntariado, mostra crianças com fardas (que só por acaso não são da Mocidade Portuguesa) praticando boas ações. 
Regride-se a olhos vistos num autêntico magusto oferecido ao povo com chama apagada sem vinho nem castanhas, um magusto em pinhal de antanho, eivado de cogumelos venenosos.
Só para os mandantes fica o chispe, o caviar e o champanhe.
Até quando?


PS. Deixo abaixo, inspirado na indignação que retirei das palavras do general Ramalho Eanes, militar moderado mas PORTUGUÊS, o anúncio que é público de um protesto das Associações Profissionais de Militares, marcado para a data da votação do Orçamento, 27 de Novembro.


Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
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Orçamento do Estado para 2013 - Iniciativas das APM no dia 27 de Novembro

No dia 27 de Novembro, as APM darão cumprimento à Resolução aprovada na Concentração e Desfile da Família Militar do passado dia 10 de Novembro, que se transcreve:
CONCENTRAÇÃO E DESFILE DA FAMÍLIA MILITAR
10 de Novembro de 2012
RESOLUÇÃO
Considerando as duríssimas medidas que já estão e que o governo pretende que continuem a ser impostas aos portugueses, em geral, e aos Militares, em particular;
Considerando que essas medidas são apresentadas como a consequência de uma situação para que os Militares e a esmagadora maioria dos seus concidadãos em nada contribuíram e quanto à qual parece não haver vontade de apontar os verdadeiros e únicos responsáveis;
Considerando que essas medidas consubstanciam graves e nefastas consequências, quer na degradação dos direitos que servem de contrapartida ao vasto leque de restrições e deveres a que estão sujeitos os Militares, entre os quais avulta o do sacrifício da própria vida, se e quando necessário, quer na própria Instituição Militar, promovendo as suas progressivas descaracterização e desarticulação, pondo em causa a efectiva capacidade de resposta nomeadamente às missões de interesse público;
Considerando que os governantes apontam aos portugueses a inevitabilidade das medidas, sem lhes darem qualquer sinal de que podem ter esperança no futuro;
Considerando que se desenvolvem pressões que vão no sentido de, na Segurança Interna, ser atribuído um papel aos Militares que vai muito para além do que a Constituição permite;
Os milhares de participantes na Manifestação da Família Militar, sensibilizados e honrados com a solidariedade transmitida e o reconhecimento demonstrado não só pelos militares mas também por inúmeros sectores da sociedade portuguesa, decidiram mandatar as Associações Profissionais de Militares (APM) para darem corpo às seguintes iniciativas:
Porque é um imperativo das suas consciências, reafirmarem publicamente que as APM tudo farão para impedir a utilização dos Militares em acções que visem reprimir a expressão democrática das preocupações e indignação dos Portugueses e do seu correspondente descontentamento;
Sem esquecerem a solidariedade que é devida aos seus concidadãos, também eles a passarem por enormes dificuldades, promoverem, no futuro próximo, a sequência de acções ou diligências necessárias para que cessem as medidas que tão profundamente vêem afectando os portugueses em geral e para que os Militares vejam reconhecida, de facto, a dignidade dos seus direitos, no contexto do papel sem paralelo que desempenham na sociedade:

- Testemunharem com a sua presença, acompanhados por outros Militares que possam associar-se, a iniquidade das gravosas medidas contidas neste projecto de Orçamento de Estado, assistindo ao acto da votação final no dia 27 de Novembro, na Assembleia da República;
- Em seguida, no mesmo dia 27 de Novembro:
- Fazerem a entrega de um ofício ao Presidente do Tribunal Constitucional e de um outro ofício ao Provedor de Justiça, alertando estas entidades para a iniquidade e a injustiça das medidas de que estão e vão ser alvo por via orçamental, salientando a necessidade de ser avaliada a sua conformidade com a Constituição da República Portuguesa;
- Apoiarem a realização de uma vigília junto à Presidência da República, igualmente acompanhados por outros Militares que possam associar-se, apelando ao Presidente da República, que é também o Comandante Supremo das Forças Armadas, para não promulgar o Orçamento do Estado para 2013 e promover a fiscalização preventiva da sua constitucionalidade.

sábado, novembro 24, 2012

ANA vendida e Subsídio de Natal gamado...


Nosso comentário:


Comenta-se muito sobre a porrada que a polícia anda a dar no pessoal que aparece a manifestar-se em abundância nas ruas.
O problema acrescido é que os agentes da autoridade aparecem vestidos à paisana e toca de dar traulitada nos incautos cidadãos.
Há vídeos no youtube que mostram isso mesmo, o ministro da administração interna por seu turno, pediu já um parecer à Procuradoria Geral da República sobre a atuação da polícia no tocante à consulta de imagens captadas pela RTP.
A coisa está feia, parece que os governantes ao contrário de aliviarem os problemas do país, das pessoas, estão dispostos a aumentá-los.
Eles que foram eleitos democraticamente pelo povo após imensos beijinhos e ternurentos abraços na caça ao voto, não tardou que beijados e abraçados fossem logo desprezados, roubados, ludibriados, quando os beijoqueiros foram eleitos.
Prometeram alhos aos eleitores, têm-lhes dado bugalhos.
Prometeram o céu, perante o "Socratismo despesista e malvado", que encheu o país de obra, de otimismo, de progresso, de alguma dívida, ao invés trouxeram o inferno, a não obra, o pessimismo, o retrocesso, a dívida aumentada...
Um governo sentado na plateia, perante um povo em ruínas a dar este espetáculo decadente e triste do seu piorado e enegrecido dia a dia.
Poucos ou nenhuns serão os portugueses neste momento que saibam onde estão ou para onde vão.
Sem rumo e à deriva.
Daí que, senhores governantes, ou mudam o leme e fazem qualquer coisa pelo país, pelas pessoas, ou terão que governar como sempre o fizeram políticos autistas, nestas situações:
À força!
Portugal está a empobrecer à grande, o lema seguido tem sido reduzir tudo o que é dos outros, ordenados, pensões, poder de compra, refeições escolares, prestações sociais, acesso ao ensino, à saúde, etc etc.
Apela-se nas televisões sem grandes constrangimentos a um regresso ao campo, ao mar, à emigração, à frequência de "cursos menores".
Claro que estes apelos se dirigem ao "povão", ou seja aos subordinados. Não há aqui qualquer direito de opção, de orientação de talentos, há que arrumar, empurrar as populações para qualquer lado.
Só assim parece poder manter-se uma extensa elite que se sinta mais à vontade para levar por diante seus inconfessados intentos.
Sendo certo que, após tantos e tais sacrifícios exigidos durante mais de ano e meio, tudo piorou em vez de melhorar.
Ouvi ontem isso mesmo assistindo a um noticiário, da boca dos "que sabem da coisa". Afirmavam eles que o défice é maior, a dívida aumenta, o desemprego sobe, as exportações descem, a salvação momentânea parece estar para já,  pasme-se só, na venda da  ANA e nos subsídios de Natal dos funcionários públicos...
enfim, mau demais para eu poder tecer um elogio só que seja, neste rosário incontável de prepotência, de queda, de privação, de destruição nunca antes visto.



PS. Para aliviar o realismo deste meu desabafo, deixo algum humor retirado do facebook.


 
Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
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Foto


Foto: É a Gamar com Style...

 

sexta-feira, novembro 23, 2012

Mariana Avelãs, a liberdade e o 1.º de Dezembro


Nosso comentário:


Oxalá esta detenção de Mariana Avelãs não passe de um caso isolado apenas  a exigir explicações por parte das autoridades, pois há direitos fundamentais de todo e qualquer cidadão a respeitar, expressos na Constituição da República.
Dou hoje destaque a esta notícia porque as pessoas, designadamente nas redes sociais, mostram a sua veemente indignação com o acontecido a uma das organizadoras da manifestação do 15 de Setembro.
Se somarmos a esta detenção os ecos e notícias igualmente preocupantes sobre o eventual aproveitamento de imagens de manifestações por parte das polícias... poderemos estar perante uma tentativa de regresso à repressão e privação de liberdades e garantias de antigamente... 
Um Estado a emagrecer, a resignar-se, a curvar-se, sob a batuta da força e da brutalidade? 
Quero crer que não.
Quero crer que o povo português não deixará que tal volte a acontecer, especialmente depois de conhecer dias de liberdade, de prosperidade, de modernismo.
Os mais antigos conheceram dias tenebrosos de prisão, tortura, perseguição sistemática, por terem ideias diferentes do regime de então.
Os mais novos felizmente nem memória disso têm. Pois por isso mesmo, que reflitam nesse passado de história recente negro e feio como as celas de uma cadeia.
Que não cedam a perder esse bem supremo das sociedades evoluídas: A LIBERDADE.
Agora que se aproxima mais uma data plena de significado nacional, o 1.º de Dezembro, dia de libertação de Portugal do jugo invasor, que esse mesmo dia sirva a todos nós de reflecção sobre o valor da liberdade, o valor de sermos cidadãos evoluídos com direitos e deveres em sã convivência democrática.
É verdade que o atual governo quer apagar esta data. Retirou-lhe já a importância que deveria ter ao tirá-la dos feriados nacionais.
Tal facto pode aumentar as suspeitas descritas acima. Avolumar as nossas dúvidas sobre os verdadeiros desígnios desta governação.
Mas um feriado é só um feriado, tão depressa se tira como se põe.
A LIBERDADE não.
Há que estar atento, porque a prepotência de quem manda é mais que muita.
Cada um de nós, à sua maneira, vem sentindo bem a violência de uma prepotência pouco própria de uma sociedade "dita democrática".
 
 
PS. Transcrevo abaixo a notícia sobre a Mariana Avelãs.


Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
http://lusito.bubok.pt/

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Mariana Avelãs foi constituída arguida pelo “crime” de organização de manifestação não comunicada.




























Movimento alega que polícia garantiu que "não haveria consequências" Paulo Pimenta


Três dias antes da manifestação de 15 de Setembro, em que milhares de portugueses saíram às ruas, o movimento "Que se lixe a troika" realizou uma conferência de imprensa, em frente à Assembleia da República.
Segundo Mariana Avelãs, nesse dia, a PSP dirigiu-se aos 15 membros, que ergueram uma faixa do movimento, para pedir a identificação de uma pessoa, mas garantiram que “não haveria consequências”.
Em comunicado, o movimento salienta que “os agentes da PSP que se deslocaram ao local traziam consigo um mandado de notificação já preenchido, ao qual faltavam apenas os dados da pessoa a notificar”.
Contudo, Mariana Avelãs disse ao PÚBLICO que “duas ou três semanas depois” foi informada de que “estava a ser alvo de denúncia de um crime”. A activista social confirmou ter sido constituída arguida a 8 de Novembro pelo crime de organização de manifestação não comunicada.
Mariana contrapõe que “a iniciativa foi apenas uma conferência de imprensa”, que garante ter sido “pacífica”, já que “15 pessoas a falarem com jornalistas não são uma manifestação”. Por isso, reitera “não ter participado em qualquer manifestação” no dia em questão.
Mariana Avelãs descreve a acção da polícia como uma tentativa de “criminalizar os movimentos” para dar a ideia de que são “terroristas e revolucionários”. Neste momento, a activista e tradutora encontra-se com termo de identidade e residência e está à espera de saber “se o processo avança ou é arquivado”.
No comunicado, o movimento Que se lixe a troika considera a acção uma “estratégia, clara e previsível, de coacção por parte das forças policiais” e recusa “cair na armadilha de quem quer tornar as nossas ideias reféns de pedras e bastões”.
O movimento assegura que vai continuar a sair à rua: “Temos muito mais do que pedras como argumento e é por isso que não nos calam, nem com bastões nem com processos por crimes que não cometemos.”
 

 

quinta-feira, novembro 22, 2012

A palavra "roubo" faz a direita mostrar as garras


Nosso comentário:


Num dia em que se sabe oficialmente que mais um país da União Europeia vai receber assistência da TROIKA, Chipre;
Num dia em que tudo parece ter ficado adiado no concernente ao Orçamento Europeu.
O Reino Unido aparecendo dando a cara, quase com os dois pés fora da Europa. Os nórdicos seguindo o exemplo britânico em matéria de despesas comunitárias, ou seja, não querem pagar mais do que o que já têm pago";
Os países que constituem o denominado grupo "Amigos da Coesão" - Bulgária, Espanha, Estónia, Grécia, Hungria, Lituânia, Letónia, Malta, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia, Eslovénia, Eslováquia e Croácia completamente entre a espada e a parede no que toca a solidariedade dos europeus ditos mais ricos. Isto considerando as linhas mestras do atual Orçamento Europeu bem mais magro que o necessário e desejado;
A Europa Solidária e Unida a ir de vento em popa por maus caminhos, a desagregação à vista ou presa por um fio; tal como a paz no Oriente Médio entre Judeus e Palestinianos: uma paz presa por um fio.
Em Portugal a onda do costume.
Só que eu saiba, manifestaram-se nas ruas estudantes e gente da restauração, em diversas cidades do país.
Ontem se bem me lembro, tinham sido os agentes da Polícia Judiciária.
Os portos principais continuam paralisados, pela greve interminável dos estivadores, sem acordo à vista.
No Parlamento quase quase esquerda e direita se pegavam. A palavra "ROUBO" esteve na origem de debate aceso entre deputados, também porque os partidos que governam intentaram e conseguiram fazer entrar tarde e a más horas, após o legalmente previsto, mais cinco propostas de alteração ao Orçamento.
Claro que os portugueses estão atentos, assistem a tudo isto com preocupação, com sentido de porvir incerto e doloroso, é difícil todavia, perante o ambiente internacional adverso, ser-se mais audaz do que se tem sido até agora.
O governo será um mau governo mas detém a maioria, não se demite, logo governa legitimamente.
A esquerda, que vai votar contra o Orçamento 2013, considerado "uma bomba atómica fiscal", tem maioria nas sondagens, mas não a tem nas urnas.
Mesmo que a tivesse não creio que o atual PS se quisesse unir com os partidos à sua esquerda num governo de alternativa.
No meio de um desastre maior de contornos por definir, vive-se um impasse.
Um impasse nas políticas de Portugal, um impasse na construção europeia, um impasse no financiamento mais fácil ao crescimento das economias, onde muitos países perdem pela via financeira a sua "independência nacional".
O mundo gira, não para, dinâmicas novas hão de aparecer, o que é hoje não o será  amanhã.
Esta a única certeza que temos nestes tempos de incertezas e medos.


PS. Já agora, o roubo a que se referia hoje o deputado de esquerda, na Assembleia da República, era o já famoso desvio das contas bancárias sem apelo nem agravo por parte do governo, dos subsídios absolutamente legais e devidos, aos reformados e pensionistas. UM roubo que pode não ser crime de delito comum, mas que é um grave crime político, pela sua inconstitucionalidade, lá isso é. Já nem falo no lado imoral e insensível, de roubar idosos (e não foram trocos que um larápio comum surripia das mãos enrugadas da velhinha em plena rua) foi muito pior, muito mais dinheiro, arrecadado de forma cobarde e desonesta.
 
 
Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
http://lusito.bubok.pt/

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O Futuro visto pelo olho do humorista, também pelo ex-juíz do tribunal de contas, Carlos Moreno


 
 
 
 
 
 
O Dr. Carlos Moreno já avisou que em 2013 Portugal passará a ter 9,000,000 de pedintes!
...

Será que você vai ser o sortudo que vai escapar ??

Se não acredita no que lhe estou a avisar, então veja o vídeo!

 
 

quarta-feira, novembro 21, 2012

Um país de cavadores e pescadores...


Nosso comentário:


Políticos sem ideias próprias, amarras internacionais via ocupação da TROIKA.
Uma desilusão para quem passa os olhos pelas páginas da imprensa e quer vislumbrar uma afirmação, uma só que seja, que possa fazer a diferença.
Nada.
Passos Coelho igual ao menos bom do antanho, igual a si próprio. Uma ministra da agricultura que se congratula nas suas poucas primaveras, com o regresso dos jovens ao trabalho agrícola. Um presidente da República, por acaso ou talvez não, que afirma algo de parecido com a ministra da agricultura.
Fala o PR que é preciso acabar com o estigma que nos afastou da terra e do mar.
Deve querer que os filhos dos outros sejam cavadores e pescadores, não os seus, com toda a certeza.
Seguro sem afirmar uma liderança sequer parecida ao antecessor. Sem garra, sem tocar as feridas, sem um discurso firme e preciso que possa fazer a diferença perante o assalto que é feito aos trabalhadores, estudantes e classes médias.
Portas sem nenhumas portas, mesmo tendo entre mãos a pasta de ministro dos negócios estrangeiros.
A esquerda, fora dos circuitos da governação, transmitindo aquela imagem de ter projetos de sociedade, de mudança até, mas numa sociedade mais que aburguesada é grande a dificuldade de fazer entender o que diz ao comum dos cidadãos.
Pouca gente se convence de que neste momento essa esquerda possa alcançar o poder sem o PS.
E o PS não quer ser esquerda.
Berrar então por quem, dizer-se o quê?
De que serve dizer que o senhor A ganha 600.000 euros ou o senhor B, 300.000, ou o senhor C, milhões?
Eles continuarão a ganhar rios de dinheiro e não há quem nos possa valer. Quem possa no fim de contas reduzir o fosso entre ricos e pobres, nivelar mais os desequilíbrios sociais.
De que serve falar dos ordenados do governo bem chorudos com mordomias a perder de vista, para fazerem o que fazem?
É com esses ordenados e mordomias chorudas que carregam forte e feio nos setores da sociedade mais frágeis, que enviam os jovens para o estrangeiro; que lhes dificultam o acesso ao ensino superior; que deixam que crianças passem fome nas escolas; que entregam as responsabilidades sociais maioritariamente da responsabilidade de um Estado sério, a privados sem escrúpulos, cujo fim último é o lucro; que vendem o património público de maior valia que lhes foi legado a um qualquer consórcio, um qualquer oportunista que aparecer...
Pois lucre-se com a saúde, lucre-se com o ensino, lucre-se com o património nacional, lucre-se com a miséria...
Agora só pergunto: se não querem Estado, se falam tão mal de tudo o que é Estado, porque não começam os governantes, que são altos funcionários públicos, por se demitir?
Se o Estado é uma treta, os funcionários públicos uma treta, como dizem, porquê os senhores governantes, altos funcionários públicos, continuam a servir-se dele, Estado, para imperarem?
Para quê então haver ministros e seus extensos quadros, despesas e honorários de fazer nascer pelos na cabeça de um careca?
Entregue-se a gestão do país a uma empresa. Prescinda-se de tantas e tais despesas escusadas.
Talvez até que haja voluntários para o fazer, representantes do povo, que façam mais e melhor com custos bem mais baixos.
 
 
PS. Deixo-lhes alguns títulos da imprensa que de certa forma provocaram em mim este desabafo. Oxalá consigam abrir os link's com facilidade.
 
 
 
 Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
http://lusito.bubok.pt/

 
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Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...