Enrique Iglesias: “Tenho o pénis muito pequeno” / manif. de 200.000 contra a direita

Notícia 1

Por: Vânia Nunes

Enrique Iglesias nunca escondeu a insatisfação relativamente ao tamanho do seu órgão sexual e agora pondera mesmo fazer uma cirurgia para aumentar o pénis.

"Queria muito mudá-lo. É tão pequeno que nunca consigo encontrar preservativos para o tamanho dele", revelou o cantor de 36 anos, que já promoveu uma marca de preservativos para pénis pequenos.

Durante o último concerto que deu na Austrália voltou a focar o tema quando uma fã elogiou os seus atributos físicos. "O que é que a beleza masculina espanhola tem a ver com o tamanho do pénis? Talvez eu tenha a beleza espanhola, mas tenho o pénis mais pequeno do mundo, a sério", disse o cantor, em resposta.

Ainda assim, este complexo nunca prejudicou a relação de dez anos que mantém com a tenista Anna Kournikova.
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Notícia 2

Duzentos mil manifestantes concentrados em Telavive

Duzentas mil pessoas concentraram-se neste sábado no centro de Telavive, segundo a comunicação social israelita, para mais uma manifestação contra as injustiças sociais e o custo de vida que poderá servir de teste para a continuação da contestação.

Os organizadores do movimento cívico de contestação declararam esperar reunir "uma massa crítica" de mais do que esse número de manifestantes para obrigar o Governo de direita a ceder às suas reivindicações de "justiça social".

Eles reclamam medidas como a construção maciça de casas destinadas a ser arrendadas a preços baixos, o aumento do salário mínimo, a taxação dos apartamentos desocupados e escola gratuita para qualquer idade.

Estava previsto que a manifestação, autorizada pela polícia, partisse às 21h00 (19h00 de Lisboa) da Praça do Teatro (Habima) em direção à avenida Rothschild, onde mais de cem pessoas estão acampadas, em protesto, há três semanas. O percurso deverá terminar em frente à sede do Ministério da Defesa e outros departamentos governamentais.

Em Jerusalém, um milhar de manifestantes reuniu-se no centro da cidade, antes de desfilar em direção à residência oficial do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
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Nosso comentário

Mundo efectivamente de múltiplos cambiantes, de infindáveis quão diversas preocupações.
Dir-se-ia que cada caso é um caso neste universo humano de biliões de seres.
Quem somos nós pois para ajuizar, emitindo a nossa opinião com maior ou menor sapiência sobre o que acontece no planeta?
Parece fácil dizer-se o que está certo, o que está errado.
Falamos num mundo de leviandades, de excessos, de falta de ideais, de cabecinhas ocas, de vazio, de extremismos também.
Mas saber-se o que vai realmente na alma de cada um? o que grassa e se desenvolve na alma da gente, o que move efectivamente os nossos actos nesta passagem terrena?
quem pode sabê-lo ao certo?

Duas notícias, ambas com o seu quê de surpreendente.

-A primeira surpreende pela audácia de quem a profere. Num tempo materialista de super afirmação do EGO em que conta mais a fachada que a verdade de cada um, é de tirar o chapéu a quem publicamente afirma "que tem o pénis pequeno".
Ainda por cima por se tratar de um espanhol, logo machista, um cantor com montes de fãs, oriundo de um país com fama de aumentar em muito a sua real valia.
Pode questionar-se sobre possíveis dividendos publicitários de notícias semelhantes, vindas de gente mediática, muitos vivendo de truques informativos: histórias, historietas inventadas, fabricadas, para papalvo consumir.
Diz-me a intuição que não é esse o caso.
O Enrique Iglesias é um grande homem ao afirmar o que afirma com tanta coragem.

Só deixo um reparo ao cantor: se consegue estar há dez anos com a Anna Kournikova, atleta e modelo que muito admiro, porque não dar à Anna a última palavra sobre a dita cirurgia para aumento do pénis?
O que ela pensa a respeito?
Já ponderou sobre o susto que lhe pode pregar no pós-operatório?
A não ser que, e aí o Enrique perderia toda a minha admiração, tenha já programada uma qualquer campanha milionária a publicitar implantes penianos.

-A segunda notícia só surpreende por vir de onde vem.
Estamos habituados a que Israel nestas últimas décadas se apresente um pouco o prolongamento dos EUA, isto em termos de posicionamento ideológico, estratégico, económico, militar...
de repente, a notícia de uma manifestação de 200.000 pessoas contra o governo de direita!
Atendendo a tratar-se de Israel, é obra!
Para cúmulo, esses manifestantes, tomando por referência o corpo da notícia, exigem coisas que estão próximas das chamadas democracias populares!

Já o tenho dito em outros comentários, que tenho a sensação de que nos encontramos num ponto de viragem mundial muito estranho e complexo.
O que era, num ápice parece deixar de o ser, dando lugar a contradições que ninguém consegue explicar.
Há que aguardar o desenrolar dos acontecimentos para entender melhor ao que isto tudo nos vai (ou não) levando.
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Fiquem bem,

António Esperança Pereira