Nosso comentário:
Quando passei os olhos pela notícia a que hoje dou destaque aqui no blog, fiquei boquiaberto e com os olhos arregalados.
De repente pareceu-me tudo uma farsa. Uma comédia. Um faz de conta.
Se calhar até é, para mal dos nossos pecados.
Portugal, um país que tem piratas de sobra a combater no seu território, dá-se ao luxo de ir "comandar" uma força da União Europeia que visa combater piratas no oceano índico...
Uma anedota.
Dir-me-ão que tal missão é necessária, que aqueles piratas lá para aquelas bandas são danados. É verdade que são. Fazem muitas diabruras, disso não restam dúvidas.
Então e por cá? será que esta União Europeia não está a piratear que se farta?
Quando a dita União Europeia não tem 25 tostões para dar a Chipre ou 50 mil reis para dar a Portugal, ou ainda uns quantos mil reis para solucionar os problemas de Espanha, Grécia, e outros que tais...dando assim mostras de união e solidariedade cá dentro...
vão pavonear-se lá longe com não sei quantos vasos de guerra, mostrando uma unidade militar que não existe nas populações civis dos diversos países?
Com Portugal a comandar a força? nos tempos que passam? é para a gente se rir?
Meus amigos, dadas as circunstâncias atuais do país, das duas uma: ou já não há moralidade e bom senso nas atitudes, ou está tudo doido.
Por isso é que, quando li a notícia a que dou destaque no blog, fiquei boquiaberto e com os olhos arregalados.
Esqueci completamente a luta titânica dos poderosos autarcas que esbracejam nos tribunais a pugnar por uma câmarazinha daquelas de encher o olho, tipo Lisboa, Porto, etc.
Esqueci o peso da decisão do TC (Tribunal Constitucional) se não obedecer a pressões, sobre a manutenção ou não do governo atual em funções.
Esqueci o ministro Relvas com suas parcas habilitações acabado de sair do executivo.
Esqueci os quase €300.000 que Portas gastou em nove viagens que fez.
Esqueci a presença da TROIKA que governa Portugal.
Apenas mantive boca e olhos bem abertos, estarrecido mesmo, ante o que lia, uma força naval europeia, sob o superior comando de Portugal, a combater e fiscalizar a pirataria no Oceano Índico.
E esta hein? como diria ao seu estilo o saudoso jornalista Fernando Pessa.
Fiquem bem, António Esperança Pereira
http://lusito.bubok.pt/
Contra pirataria no Índico
Portugal assume sábado comando da força naval da UE
por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral
A fragata portuguesa "Álvares Cabral" é o navio-almirante que irá liderar a
força europeia até 06 de agosto
Portugal assume no sábado pela segunda vez
o comando da força naval da União Europeia (UE) que combate a pirataria na
região do Índico, missão que irá prolongar-se durante quatro meses.
A fragata portuguesa "Álvares Cabral" é o navio-almirante que irá liderar a
força europeia até 06 de agosto.
O navio, que partiu a 21 de março da Base Naval de Lisboa, encontra-se no
Jibuti, pequeno país entre a Eritreia e a Somália (nordeste de África), situado
no Golfo de Aden, dentro da área de operações da missão comunitária.
Em declarações à Lusa, o tenente Pedro Almeida e Silva, oficial de relações
públicas da força naval da UE, que se encontra a bordo da fragata portuguesa,
indicou que a "Álvares Cabral" chegou na quarta-feira ao porto de Jibuti.
O comando da força naval europeia e da operação "Atalanta", como é designada
a missão europeia de combate à pirataria, foi assegurado, até ao momento, por
Espanha.
"Durante este período estivemos num processo de transferência do comando da
marinha espanhola para a marinha portuguesa, culminando no sábado de manhã na
cerimónia de entrega de comando", indicou o representante
A viagem, que incluiu uma paragem logística na ilha grega de Creta, correu
"normalmente", referiu o oficial, precisando que durante a deslocação a fragata
cumpriu "um plano de treino abrangente" que focou todas as atividades
relacionadas com a missão.
"Adaptámo-nos aos novos sistemas, aos novos desafios, e durante o trânsito
viemos a acompanhar tudo o que estava a decorrer na área de operações, de forma
a habituarmo-nos ao que vai ser um nosso dia-a-dia nos próximos quatro meses",
disse Almeida e Silva.
O processo de transição do comando envolveu "um planeamento bastante
rigoroso", sublinhou o tenente português.
"Ficámos a perceber o trabalho que eles [a marinha espanhola] desenvolveram
nos últimos quatro meses, qual era a previsão que tinham para os próximos quatro
meses. Conseguimos articular um esforço conjunto para que não se note uma
transição abrupta do comando" da força europeia, explicou Almeida e Silva.
"Estamos confiantes que, com este período de transição, vamos certamente ter
a possibilidade de exercer o nosso comando da força com toda a naturalidade",
reforçou.Ao nível dos principais desafios da missão, Almeida e Silva destacou a
proteção e escolta dos navios do Programa Alimentar Mundial, o combate às ações
de pirataria no mar e a proteção de navios mercantes.Sobre a incidência de ataques de pirataria na região, o tenente destacou o
"trabalho meritório" do comando espanhol, incluindo a entrega às autoridades das
Seychelles e das ilhas Maurícias, já este ano, de vários suspeitos de
pirataria."O comando espanhol iniciou a missão a 06 dezembro de 2012. (...) Desde maio
de 2012 nenhum navio mercante é tomado de assalto por piratas com sucesso",
assinalou.Atualmente, a força naval da UE presente na região do Índico é constituída
por seis navios (originários de Espanha, Suécia, Alemanha, Portugal e Holanda) e
dois aviões de patrulha marítima. Durante o o comando português, a força será
reforçada com mais três navios.O comando da força naval europeia vai ser assegurado pelo comodoro Jorge Novo
Palma.
A fragata "Álvares Cabral", comandada pelo capitão-de-mar-e-guerra Nuno
Sobral Domingues, vai cumprir a missão com 221 militares a bordo, incluindo um
Estado-maior multinacional que irá apoiar no exercício do comando.
Este é constituído por 24 militares de Portugal, Bélgica, Alemanha, Espanha,
Finlândia, França, Grécia, Letónia, Holanda e Suécia.
Primeiro ao ver a imagem assustei-me...credo!
ResponderEliminarDepois ao ler o post fiquei assim meia confusa. Será que li bem...piratas, pois há
muitos e de várias "cores". Agora, nós Portugueses a chefiar uma "armada" rumo
ao Índico, juntamente com alguns países europeus, é simplesmente anedótico.
Se fosse 1 de Abril pensava que era mentira, assim não tenho palavras...