quarta-feira, abril 03, 2013

Em dia de chumbo ao governo, Dorothy, uma presença ignorada...


Nosso comentário:


Eis mais uma historiazinha bem simpática que alguém nos enviou.
Veio mesmo a calhar, já que chega em dia de grandes cisões no Parlamento entre os que defendem mais os muito ricos e os que defendem menos os muito ricos.
Tudo isto ficou provado através de uma moção de censura ao atual governo apresentada por um dos partidos com assento parlamentar: o PS (Partido Socialista)
Dito assim de uma maneira simplista, os que estão no governo são os que defendem os muito ricos, tramando preferencialmente o povo e as classes médias.
Disso temos dado conta aqui no blogue, pelo pouco interesse que mostram em resolver o problema dos desempregados, pela incitação aos jovens em situação de 1.º emprego a emigrarem, pelo corte (roubo) perpetrado às reformas dos ex-empregados de longa duração, ou ainda pelo desinteresse em subirem o salário mínimo nacional, vergonhosamente um dos mais baixos da Europa.
Para além de defensores dos muito ricos os atuais governantes e seus apoiantes, defendem claramente um país empobrecido, sem aspirações, sem ambição, um pouco à velha maneira Salazarista: ou seja, um país com mais pobres, mais burros, mais emigrantes e depois...alguns ricaços a "puxar" por uma economia quase terceiro-mundista com um escandaloso fosso entre ricos e pobres.
Os que estão contra este estado de coisas, sonham com outro país que não tem nada a ver com o que acabamos de citar.
Daí a cisão de que falámos acima.
Pela radicalização de posições, crescimento económico versus austeridade excessiva, pessoas versus números, estado social versus privatizações, etc. etc. auguram-se tempos conturbados, ambiente social e político bem quentinho na Primavera que já começou oficialmente. Uma Primavera que se acredita decisiva para o futuro de todos nós: portugueses e europeus.
Um sim ou sopas necessário.
Para finalizar e tal como a historiazinha abaixo, é óbvio que todos temos direito a um lugar ao sol neste planeta. Todos temos uma identidade, um ser, um lugar, um sonho. 
Não apenas alguns.
Estamos ao lado dos que acham que a empregada "Dorothy" merece sem favor o reconhecimento da sua identidade, do seu trabalho, do seu valor como pessoa.  
Deixo-os com a pequena história,


Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
http://lusito.bubok.pt/




LIÇÃO PARA A VIDA


Durante uma aula na Faculdade um dos nossos professores deu-nos um questionário para respondermos.
Todos nos concentrámos para responder bem ás perguntas. A certa altura,  demos conta que estávamos todos com dificuldade na última pergunta, que era: qual o primeiro nome da mulher, que faz todos os dias a limpeza da vossa sala? Nós já tínhamos visto a tal mulher várias vezes ...era alta, cabelo escuro, andava pelos 50 anos...
Agora o seu nome?
Concluímos o questionário, e essa pergunta todos a entregámos em branco...
Um dos meus colegas, com mais "coragem", perguntou se a última questão contava para a nota.
-É claro que conta, respondeu o professor.
Na sua vida, irá encontrar muitas pessoas. 
Todas têm o seu grau de importância. 
Merecem a nossa atenção, mesmo que seja um simples sorriso, um olá...
A partir desse dia já ninguém se esqueceu que o nome da mulher da limpeza era "Dorothy".
É uma "história"que ilustra bem o que se passa por este Mundo fora...
O ignorar o ser humano, mesmo aquele que está no quotidiano fazendo algo por /para nós.


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