sexta-feira, março 02, 2012

Orgias, carnaval, feriados religiosos...

Indústria porno descobre José Castelo Branco          
Por: Catarina Gomes Sousa


O vídeo em que José Castelo Branco aparece a participar numa orgia com o empresário de Famalicão João Ferreira e a mulher deste já está a circular na internet. As cenas de sexo estão disponíveis em vários sites pornográficos. Ao CM, o ‘conde' revela nada saber sobre o assunto.
"Ainda não vi o vídeo. Continuo à espera que o tribunal me envie essas imagens", diz José Castelo Branco, que continua a garantir não se recordar de ter estado com o casal. Questionado sobre se irá visualizar o vídeo na internet, o rei do jet-set avança que irá "fazer tudo dentro da legalidade".
João Ferreira, recorde-se, foi condenado a seis anos e nove meses de prisão por violência doméstica. Mas, até ao momento, ainda não houve qualquer decisão acerca do recurso interposto pelo advogado do empresário para que o vídeo fosse visto em tribunal. Assim, só depois do resultado do recurso é que a decisão será conhecida.
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FRASE DO DIA

Números do desemprego [14,8% em Janeiro] são preocupantes

Álvaro S. Pereira, Ministro da Economia
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Carnaval em Gaia

“O presidente da Câmara de Gaia, o social-democrata Luís Filipe Menezes, não esteve na autarquia em dia de carnaval, apesar de não ter dado tolerância de ponto aos funcionários, ao contrário do que fez Rui Rio no Porto. Menezes está a gozar umas curtas férias na neve.”

Comentários

MAGRIÇO:

Pois, pois! Faz o que digo, não faças o que eu faço…
Grandes dirigentes!

voza0db:

Não sei porque motivo é que o tirano tem que estar no “campo” junto aos escravos enquanto estes trabalham! Ele tem mais o que fazer… Ide ide… colher “algodão” e deixai de ter pensamentos de liberdade e fantasias desse género! Lá porque é Carnaval não significa que só por se fantasiarem de livres agora pensem que o são…

kruzes Kanhoto:

Notável coerência a deste fulaninho.
Este presidente de câmara quando abre a boca a falar, só diz asneiras. Agora vai de férias e o resto trabalha. Ponha esse gajo outra vez na câmara, porque ele é tão bomzinho…. Sei que não concorrerá ao burgo de lá do rio, mas poderá concorrer ao burgo em frente ao dele. Se os políticos em Portugal fossem decentes… Ou levassem nos cornos… Era bem feito! A culpa de estarmos sem tanga é deles, mas mamam sempre à grande e francesa. Pior é o poco das rosas e das setas ao alto.

bg:

o jardim do continente.. vai sair como um heroi e deixar o concelho de gaia endividadissimo.
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Fim dos feriados religiosos pode ser adiado para 2013.


Porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa diz que o processo acarreta morosidade
Enquanto o 5 de Outubro e o 1.º de Dezembro desaparecem do calendário dos feriados, o fim dos feriados religiosos pode ser adiado para 2013 por este Governo, que está de joelhos perante as sotainas, desprezando a laicidade a que é obrigado e traindo o regime – a República –, cuja data emblemática é o 5 de Outubro.
A laicidade é uma conquista republicana que defende a liberdade religiosa e a paz.
Enquanto os judeus ortodoxos se agarram à Tora e à faixa de Gaza, os muçulmanos debitam o Corão e se viram para Meca e os cristãos evangélicos dos EUA ameaçam a laicidade e a teoria evolucionista, os conflitos religiosos e o terrorismo assustam a Europa.
A emancipação do Estado face à religião iniciou-se em 1648, após a guerra dos 30 anos, com a Paz da Vestfália e ampliou-se com as leis de separação dos séc. XIX e XX, sendo paradigmática a lei de 1905, em França, que instituiu a laicidade do Estado.
A libertação social e cultural do controle das instituições e símbolos religiosos foi um processo lento e traumático que se afirmou no séc. XIX e conferiu à modernidade ocidental a sua identidade.
A secularização libertou a sociedade do clericalismo e fez emergir direitos, liberdades e garantias individuais que são apanágio da democracia. A autonomia do Estado garantiu a liberdade religiosa, a tolerância e a paz civil.
Não há religiões eternas nem sociedades seculares perpétuas. As três religiões do livro, ou abraâmicas, facilmente se radicalizam. O proselitismo nasce na cabeça do clero e medra no coração dos crentes.
Os devotos creem na origem divina dos livros sagrados e na verdade literal das páginas vertidas da tradição oral, com a crueza das épocas em que foram impressas.
Os fanáticos recusam a separação da Igreja e do Estado, impõem dogmas à sociedade e perseguem os hereges. Odeiam os crentes das outras religiões, os menos fervorosos da sua e os sectores laicos da sociedade.
Em 1979, a vitória do ayatollah Khomeni, no Irão, deu início a um movimento radical de reislamização que contagiou Estados árabes, largas camadas sociais do Médio Oriente e sectores árabes e não árabes de países democráticos.
Por sua vez o judaísmo, numa atitude simétrica, viu os movimentos ultraortodoxos ganharem dinamismo, influência e armas, empenhando-se numa luta que tanto visa os palestinianos como os sectores laicos.
O termo «fundamentalismo» teve origem no protestantismo evangélico norte-americano do início do séc. XX. Exprimiu o proselitismo, recusa da distinção entre o sagrado e o profano, a difusão do deus apocalíptico, cruel, intolerante e avesso à modernidade, saído da exegese bíblica mais reacionária. Esse radicalismo não parou de expandir-se e já contamina o aparelho de Estado dos EUA.
O catolicismo, desacreditado pela cumplicidade com regimes obsoletos (monarquias absolutas, fascismo, ditaduras várias), debilitou-se na Europa e facilitou a secularização. O autoritarismo e a ortodoxia regressaram com João Paulo II (JP2) e Bento XVI (B16), que enterraram o concílio Vaticano II e recuperaram o Vaticano I e o de Trento.
Os dois últimos pontífices transformaram a Igreja católica num instrumento de luta contra a modernidade, o espírito liberal e a tolerância das modernas democracias. Tem sido particularmente feroz na América latina e autoritária e agressiva nos Estados onde o poder do Vaticano ainda conta, através de movimentos sectários de que Bento XVI foi herdeiro e protetor, ou esteve na sua génese.
A passagem pelo poder de líderes políticos que explicitaram publicamente a sua fé, em países com fortes tradições democráticas (EUA e Reino Unido), foi um estímulo para os clérigos e um perigo para a laicidade do Estado. Por outro lado deram um mau exemplo aos países saídos de velhas ditaduras (Portugal, Espanha, Polónia, Grécia, Croácia), facilmente disponíveis para novas sujeições.
A interferência da religião no Estado deve ser vista, tal como a intromissão militar, a influência tribal ou as oligarquias – uma forma de despotismo que urge erradicar.
A competição religiosa voltou à Europa. As sotainas regressam. Os pregadores do ódio sobem aos púlpitos. A guerra religiosa é uma possibilidade a que os Estados laicos têm de negar a oportunidade. Só o aprofundamento da laicidade nos pode valer.
E Portugal vai por mau caminho.
Carlos Esperança – Coimbra, 29 de Fevereiro de 2012
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Nosso comentário

Apenas um cheirinho do inóspito momento que se vive no nosso querido Portugal.
Só mesmo um cheirinho porque não sou daqueles que gostam de se agarrar ao lado negativo da vida, deixando o lado positivo sempre de fora.
Todavia, devo confessar, isto está tão mau, tão mau, tão retrógrado mesmo, que, por mais que me tentem convencer que a culpa está nas habilitações do Engenheiro José Sócrates, não me conseguem convencer, jamais o conseguirão.

Como também me não conseguem convencer que a solução das enfermidades deste país, dos quase 15% de desemprego, de tantas outras que seria impossível enumerar, está nas políticas de austeridade apertada (roubo declarado ao cidadão) desta equipa de gestores nacionais: ministros + troika + Cavaco + Merckel + Jardim's + Instituições de caridadezinha...
O artigo de Carlos Esperança aponta bem para os perigos novos que são afinal realidades velhas...

Mas hoje é dia de futebol ao mais alto nível, um derby nacional, entre duas das melhores equipas do país, quiçá do mundo: SLB e FCP, Sport Lisboa e Benfica e Futebol Clube do Porto.
Vou ver, ao menos por instantes respirarei outras problemáticas que me distanciem da candente e preocupante questão das habilitações do Eng. José Sócrates....
Valha-noszzzzz Deuszzzzzzeeezzzee...como diria o Diácono dos Remédios!!!
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Fiquem bem,


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