Vários árbitros profissionais e uma delegação da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) vão ser recebidos pela direcção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), foi anunciado esta segunda-feira.
Segundo um comunicado divulgado pela FPF, a reunião, agendada para as 16h00 desta terça-feira, foi solicitada pelos árbitros e deverá contar com as presenças de representantes do sector, dos presidente e vice-presidente da FPF, e do presidente do Conselho de Arbitragem.
A arbitragem das duas competições profissionais de futebol, que este ano regressou à tutela da FPF, tem merecido críticas de vários clubes.
COMENTÁRIO MAIS VOTADO
"Sejam honestos a apitar que não terão problemas com ninguém."
Reis
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Árbitro Bruno Paixão admite ter recebido ameaças
O árbitro Bruno Paixão admitiu este domingo à Lusa ter recebido ameaças após a divulgação de dados pessoais na Internet, mas esclareceu que mantém toda a sua rotina normal e que as ameaças de que foi alvo vão ter o "tratamento adequado".
Em declarações à Lusa, Bruno Paixão afirma que não abandonou a sua própria casa, com a família. O árbitro garante ainda que continua a fazer toda a sua vida normal, apesar de ter recebido algumas ameaças por e-mail, nenhuma delas respeitante à filha.
Quanto às ameaças que lhe foram dirigidas depois de os contactos e morada do árbitro terem sido publicados ilegalmente na Internet, Bruno Paixão garante que "vão ter o seu tratamento nos próximos tempos", mas sem especificar que medidas já tomou ou vai tomar.
"Faço a minha vida cem por cento normal, não alterei nenhuma rotina. Continuo a ir para o trabalho, continuo a desfrutar de momentos em família, continuo a fazer os meus treinos, continuo a preparar-me tecnicamente para os meus jogos, tudo normal".
A Lusa tentou hoje confirmar com a polícia informações segundo as quais o árbitro teria sido aconselhado a abandonar a sua residência mas tal não foi possível até ao momento.
COMENTÁRIO MAIS VOTADO
"E não devia de continuar a apitar! É um caso de manifesta imcompetencia."
jose nunes
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Nosso comentário
Percebemos pouco ou nada sobre o assunto. Acreditamos todavia que é mais um setor de atividade profissional, a arbitragem, que não foge à regra.
Se os governos têm boys, as suas preferências para o exercício de funções "de responsabilidade", acreditamos que os árbitros também possam ter os seus apaniguados, as suas preferências, as suas inclinações. Isto independentemente de serem ou não alvo de "convites", "prendas", "suborno", "favorecimento".
É sempre a mesma história. Se quem devia primeiro dar o exemplo não o dá, vejam-se as nomeações governamentais, todas "à maneira", como podem estes homens que apitam os jogos da bola que envolvem milhões, manter-se isentos?
Nestas profissões que decidem muita coisa, que detêm muito poder, políticos, árbitros, gestores, financistas, banqueiros, nós já nos dávamos por satisfeitos que fossem mais pró honesto do que pró desonesto.
Não se podem pedir milagres de honestidade pura a quem lida com interesses tão chorudos...
Sabemos que o grande valor que norteia esta sociedade do século XXI é o dinheiro ($$$) pelo que se gente rica, influente, com cargos de topo dá o exemplo roubando, como pode o remediado, o pobre sobreviver sem gamar?
ao menos umas luvazinhas?
Somos dos que acham, se é que ainda se pode achar alguma coisa nos tempos que correm...
que no meio é que está a virtude. Sim, mesmo na arte do gamanço, já que infelizmente parece ficar impossível viver-se sem a sua inclusão natural nos hábitos do humano. Ao menos que se roube com prudência e que, a serem afetados, sejam todos, não só este ou aquele, como parece vir acontecendo, na arbitragem e não só.
Apenas poderemos desejar aos Senhores Árbitros que tenham alguma ponderação em decisões que possam ser mais danosas. A outras profissões também!!!
Porque, se estão debaixo de fogo, por algum motivo é.
Logo não me surpreendem as ameaças, os apupos, como me não surpreendem as ameaças, os apupos, aos senhores da governação.
Quando o crime, o roubo são descarados, torna-se difícil perdoar, recuperar credibilidade.
Todos nós estamos a pensar em casos desses em diversas áreas de atividade.
Lamentável!!!
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Fiquem bem,
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