quinta-feira, março 01, 2012

Bunda, quando nasceu, como, aonde...

Nota do autor: Como o saber não ocupa lugar, numa altura em que todos os setores de atividade lutam com sérios problemas de financiamento, designadamente a cultura... pois aqui estamos a contribuir da forma possível para minimizar esses custos. O que se aqui escreve é a custo zero, portanto mesmo que a qualidade dos assuntos e da escrita não sejam dos melhores, fazemos o que podemos e, como diz o ditado, "em tempo de guerra não se limpam armas". Adaptando o ditado popular ao tempo que se vive neste país, em tempo de austeridade TROIKA SUPER "qualquer coisita que não nos tire o que temos já é bem vinda".  Hoje o tema chama-se "BUNDA", não lhe tira nada e acrescentar-lhe-á cultura pois então. Acredite prezado leitor que não fazíamos a menor ideia sobre as origens do vocábulo até ao momento em que lemos a informação que nos chegou de forma graciosa proveniente de um dos nossos contactos. Neste post, deparar-se-á o leitor com uma confusão, entre as incontáveis confusões deste país atual, ou seja, duas maneiras de escrever o português: o nosso texto tenta aplicar o NAO (Novo Acordo Ortográfico) como menino de instrução primária que começa a escrever as primeiras letras, quase com a mesma dificuldade que ele. O texto da "BUNDA" pelo contrário, está ainda escrito em português atual em vias (ou não...) de extinção. Esta é a tal confusão de que falávamos. Uns são a favor do NAO (Novo Acordo Ortográfico) outros contra. Oxalá cheguem a um consenso e nos digam como escrever. Imagino a bagunça nas escolas com professores e alunos... por favor, não brinquem com coisas sérias. TROIKA na língua portuguesa NÃO, sff!!!
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Fica a interessante história que prometemos sobre a "BUNDA" tal como a recebemos. Mantivémos o formato do texto e tudo, para não se adulterar a temática:


Os responsáveis pela bunda, como é conhecida na actualidade,
referindo-me ao conceito contemporâneo de bunda, ou seja,
a bunda como ela é, são os africanos.
Mais especificamente, os angolanos e os cabo-verdianos.
Para ser ainda mais preciso, as angolanas e as cabo-verdianas.
Foram elas, angolanas e cabo-verdianas, que, ao chegarem ao Brasil durante as trevas da escravatura, revolucionaram tudo o que se sabia sobre bunda até então.
Foi assim: naquela época, a palavra bunda não existia.
Os portugueses, quando queriam falar a respeito das nádegas de uma cachopa, diziam, exactamente isso, nádegas.
Ou região glútea, tanto faz.
Aí, os escravos angolanos e cabo-verdianos chegaram ao Brasil.
Só que eles não eram conhecidos como angolanos nem cabo-verdianos.
Eram os bantos, chamados bundos, que falavam o idioma "ambundo".
Ou "quimbundo". A língua bunda, enfim.
Os bundos, esses, em especial as mulheres bundas, possuíam a tal região glútea muito mais sólida, avantajada, globosa.
Os portugueses, que não são parvos, logo deitaram os olhares para as nádegas das bundas.
Quando alguma delas passava diante de um grupo de portugueses, vinham logo os comentários:
- Que bunda!
Em pouco tempo, a palavra bunda, antes designação de uma língua e de um povo, passou a ser sinónimo de nádegas.
E assim nasceu a bunda moderna.
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Fiquem bem,


2 comentários:

  1. Boa...
    Post muito interessante e chamativo...:_))))
    Mais um motivo para termos orgulho de sermos Portugueses,de termos contribuido para
    alargar a nossa cultura por terras tão exóticas,distantes e belas como no caso das terras de Vera Cruz....
    Calem-se os velhos do Restelo...pois outro valor mais alto se levanta:a Língua Lusa,que Camões com tanta
    beleza "cantou".
    BJ
    Leta

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  2. Leta cultura geral nunca fez mal a ninguém... o exotismo acima fascina mesmo, não é? eheh
    em boa verdade, aprende-se muito blogando acredite.
    Abraço

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