Sou ave que voa á sua maneira
não tenho voo certo
nem a altitude é sempre a mesma
nem o rumo
quando paro fico estranho
e se ficasse assim parado
um qualquer trem carro ou autocarro
acabaria passando em cima de mim
sem asas para voar
sem meios para fugir
prefiro por isso não parar
porque a vertigem do movimento
dilui mais tudo
até o sofrimento
e as cores do raciocínio
disfarço mais o desacerto
correndo
como que pertenço
à terra que foge
ao tempo que escapa
sábado, janeiro 27, 2007
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