Nosso comentário:
Num tempo com data de 09 de Maio de 2013, o mundo parece desabar sobre este "nobre povo nação valente", como reza a letra do hino nacional português.
Infelizmente, nem anda o povo com nobreza, nem a valentia do mesmo se manifesta em atos.
Um sufoco.
Entrou-se numa espiral de pretenso determinismo social, político, económico, de arrepiar.
"Tem que ser assim". Dizem-nos os que governam, saídos de eleições imbuídas de mentiras, quais magos sem o ser, anunciando trunfos em cartola por existir.
Por isso assim estamos como estamos. Irreconhecíveis, sonsos, incapazes, um povo anémico, exangue, quase sem esperança de continuar como POVO.
Usamos ainda e por enquanto as roupas, os carros, os pares de sapatos, os "luxos", o bom aspeto que a melhor educação e assistência na saúde nos trouxeram nos últimos tempos.
Embora já se vejam alguns pares de calças coçadas, alguns pares de sapatos a perder sola com o uso, alguns carros a ficarem parados, casas desabitadas, consumo do barato e bolorento, adiamento de consultas urgentes, etc. etc.
Nos setores da saúde e educação, os rombos multiplicam-se dia a dia, de tal forma que o parque de medicamentos escasseia, há que adiar um tratamento caro, há que pensar dez vezes se será possível ter e criar um filho.
Há muitos que desistem. Outros, os que podem, emigram. Outros morrem.
Os que trabalham, têm que dar graças pelo privilégio de terem um emprego, mesmo duro e mal pago, tendo apenas que baixar os olhos envergonhados ante a legião de desempregados.
Os reformados têm que dar bençãos aos céus por serem "só" violentamente roubados, ante os que não têm reforma nenhuma.
E assim sucessivamente.
Um determinismo social instalado pela governação, que cultiva sadicamente no seu (!) povo uma morte e um vegetar lentos sem lugar a pieguices perante tanta dor. Uma rutura criminosa no tecido social, como nunca antes se vira.
PS. Para colmatar o realismo do meu comentário, leiam a história abaixo, porque creio firmemente que o que estamos a viver é uma mentira. TODOS temos o nosso próprio valor, quer eles queiram quer não.
Fiquem bem, António Esperança Pereira
LIÇÃO INESPERADA
Estavam reunidas 200 pessoas
numa sala, para assistirem a uma palestra.
O orador começou a palestra
segurando uma nota de 20 dólares.
-Quem quer esta nota de 20
dólares?
Várias mãos se começaram a
erguer.
Ele então disse:
-Darei esta nota a um de vós,
mas primeiro deixem-me fazer isto! Amassou a nota, e perguntou outra vez :
-Quem quer ainda esta nota?
As mãos continuaram erguidas.
Bom, disse ele, e se eu fizer isto?
Ele deixou a nota cair no chão,
pisou-a, esfregou-a.
-E agora? quem quer ainda esta
nota?
Todas as mãos permaneceram
erguidas.
Então o orador comentou:
-Não importa o que eu faça com o
dinheiro, vocês irão sempre querê-lo, porque ele não perde o valor.
É como na Vida, muitas vezes
somos amassados, pisados, sem importância...
Contudo nada altera a nossa
valia...
O preço das nossas vidas não conta pelo que fazemos ou temos, mas pelo que SOMOS!!!
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