Nosso comentário:
Creio que na linha 13 do último post do blogue usei uma expressão popular "farinha do mesmo saco".
Usei-a para associar o atual Presidente da República, Cavaco Silva, ao também atual Primeiro Ministro, Passos Coelho e seu governo, por serem de iguais tendências políticas. Portanto, "farinha do mesmo saco", quer Presidente quer Primeiro Ministro e seu governo.
Dito isto, informo os leitores de que alguém muito mais novo que eu me questionou, por desconhecimento da expressão usada, e me pediu com muita humildade e delicadeza para explicar o verdadeiro sentido da mesma.
Por isso mesmo tentei encontrar uma explicação, ao mesmo tempo simples e elucidativa, que lhe enviei via email e hoje divulgo no blogue, cuidando eventualmente poder haver outras pessoas que me lêem e que possam também não ter conhecimento da dita expressão popular.
Deixo, pois, logo abaixo deste comentário, a explicação possível sobre a matéria.
Já agora e a talho de foice, aproveito para informar os menos atentos em coisas da política, que está reunido a esta hora no Palácio de Belém, em Lisboa, o Conselho de Estado.
O CE é constituído por umas 17 ou 18 personalidades, convocadas pelo senhor Presidente da República quando este entende que é útil e necessário ouvi-las.
Se as ouve, não sei, dizem que o senhor não ouve ninguém, muito menos quem usa terminologias diversas das suas, mas lá que as convocou lá isso convocou...
E que está reunido com as ditas personalidades, lá isso está.
A ver vamos o que sai desta reunião sob o tema "Portugal pós-Troika", um tema futurista caricato diga-se, atendendo aos graves problemas com que o país se debate no presente.
Como cenário de fundo, uma contestação fortíssima generalizada que chove de todos os quadrantes da sociedade portuguesa após o falhanço das políticas de austeridade aplicadas.
Fiquem bem, António Esperança Pereira
Farinha do mesmo Saco
"Homines sunt ejusdem
farinae" (são homens da mesma farinha) esta expressão é utilizada para
generalizar um comportamento reprovável.
A metáfora faz referência ao facto da farinha de boa
qualidade ser posta em sacos separados, para não ser confundida com a de
qualidade inferior.
Assim, esta expressão insinua
que os bons andam com os bons, enquanto os maus preferem os maus.
O escritor Francês Balzac, usava
esta expressão com frequência nos seus romances.
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