Nosso comentário:
Ontem foi dia de jogo grande em Lisboa, mais propriamente no Estádio da Luz, pois se apurava um dos dois finalistas da Liga Europa de futebol, a disputar em Amesterdão.
Claro que toda a gente sabe isto, apenas o digo e o repito como mera introdução e também para que conste:
O jogo era entre o Benfica (Portugal) e o Fenerbahçe (Turquia)
Da contenda a duas mãos, saiu vencedor o clube português, Benfica, pelo que irá estar presente na final na cidade holandesa de Amesterdão com o outro clube europeu apurado na outra meia-final, o Chelsea (Inglaterra)
Ponto final, parágrafo.
Fim de uma espécie de introdução apenas para acrescentar o seguinte:
Consta que o senhor Primeiro Ministro em funções falará hoje ao país. É sempre um mau prenúncio pois da sua boca mais se não ouve do que más notícias, uma confusão de números, ausência de esperança, divórcio completo com a audiência, os Portugueses.
Parece que hoje mesmo na Assembleia da República mais uma vez se cantou "Grândola Vila Morena" em sinal de protesto contra o governo.
Mas adiante:
Embora na altura ainda bastante jovem, lembro-me muito bem de que nessa fase da juventude (tempos de Salazar e Caetano) as únicas alegrias que havia então, eram igualmente os êxitos futebolísticos, nomeadamente os do Benfica.
Sei que não há qualquer paralelismo com as duas situações. Goza-se hoje de alguma liberdade de expressão, há diversas correntes de opinião legalizadas, circula-se mais ou menos livremente pelas ruas sem se ser incomodado pela PIDE/DGS (Polícia Política do regime de então) etc.
Todavia, ante os tempos conturbados e estranhos do presente e o tipo de gente que dirige os destinos de Portugal, a minha mente não deixou, ante o êxito desportivamente desejado do SLB (Sport Lisboa e Benfica) de associar as duas épocas.
Ontem Salazar, Caetano e Tomás, hoje, Passos, Gaspar e Cavaco.
Hoje como ontem, salvaguardadas as devidas diferenças, uma mesma sociedade lusa à beira de um ataque de nervos.
Porque o problema mesmo, agora como dantes, é que as alegrias da bola, por maiores que sejam, não conseguem nem de perto nem de longe, tapar, encobrir, disfarçar, apagar, o ambiente de empobrecimento, de falta de emprego, de ausência de soluções, de despotismo, de depressão económico-social que se vive em Portugal, em 2013 DC.
PS. Deixo-lhes a história da Bolacha Maria, que gentilmente nos foi remetida por uma leitora.
Fiquem bem, António Esperança Pereira
A BOLACHA MARIA
História curiosa
As bolachas Maria existem há
muitos anos, não passam de moda...
O seu sabor quase neutro, ligeiramente abaunilhado,
a sua forma redonda plana, consistência seca, fazem com que se torne ideal
para acompanhar
o café ou o chá, barrada ou não
com manteiga ou doce...
Ora em 1874, o segundo filho da
rainha Vitória, Alfredo, duque de Edimburgo, casou-se com uma grã duquesa russa,
Maria Alexandrovna.
Os padeiros Peek e Freans,
tinham grande prestígio em Inglaterra como fabricantes de "cookies".
Resolveram homenagear a duquesa
com um novo biscoito redondo, com um friso decorativo, e no centro, gravaram o
nome da homenageada :"MARIA".
Todos quiseram provar as
bolachas com o nome da noiva.
E assim se
"espalharam"por vários países: Espanha e Portugal foram dos
primeiros.
Atualmente até no Japão se
confecionam bolachas iguais com o nome "Maria".
Agora, depois desta pequena
resenha histórica, ficamos certamente a olhar para a bolacha Maria de outra
forma...
É bem verdade que o saber não
ocupa lugar, em cada dia que passa aumentamos o nosso saber.
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