Nosso comentário:
À hora a que escrevo estas palavras, 19 horas (hora de Lisboa) estava anunciada uma comunicação na televisão do ministro Paulo Portas. A ser assim, deve o dito senhor estar a falar a esta exata hora em que escrevo este parágrafo.
Mas porque já ontem manifestáramos no Facebook a nossa opinião de que de pouco valeria a pena ouvi-lo. Cumprimos o prometido de não o ouvir.
E porquê não ouvir Paulo Portas?
Se mais razões não houvesse, uma bastaria para o fazer.
O ministro Portas, como sabem, é um "produto" de uma coligação entre o seu partido minoritário (CDS) e o partido maioritário (PSD)
Pelo facto de liderar o CDS, participa no governo de coligação de direita, que vem exercendo funções no período pós-troika.
Desde há muito que Portas vem dando a ideia de que está no governo de vontade e que não está, que está de acordo com as medidas draconianas e que não está, ou seja, uma espécie de NIM governamental cuidando assim que engana o povo com a sua mais que determinação em colaborar no empobrecimento e quiçá posterior exterminação do Estado Português.
Lembramo-nos bem do dr. Portas em campanha eleitoral, que distribuiu beijinho por tudo o que era velhinho de lar, hospital, acamados, tantos outros, para lhes sacar o voto.
Uma autêntica campanha de "gajo porreiro".
Depois de se achar no poleiro, o que fez? depois de correr feiras e mercados, praças de varinas e bairros populares, o que fez?
Isto que está à vista de todos. Que ficará na história como o maior ataque a tudo o que é direito adquirido, reduzir assistência na doença, reduzir educação, reduzir pensões, empobrecer um país que está à beira da tragédia social (palavras de António José Seguro) um roubo perpetrado pelos dois partidos de que nenhum português vivo terá memória.
Cortes.
Cortes cegos, num país em ruptura social, que pelos vistos, e tendo em conta palavras do próprio Passos Coelho, são talentos de Paulo Portas...
Um país com uma taxa de desemprego de que não há memória.
Uma dívida que, apesar das medidas draconianas implementadas, os tais cortes cegos, aumentou 20.000 milhões de euros em dois anos.
Ouvir Paulo Portas para quê?
Fiquem bem, António Esperança Pereira
QUIOSQUES
(Sua Origem)
Os primeiros quiosques apareceram em França em 1620. Eram
locais alegres de encontro de pessoas.
Primeiro tinham a função de coretos onde tocavam músicas
de várias espécies. Depois também tinham a utilização de pequenos pavilhões de
jardins com flores variadas.
Só em 1865 com a expansão da Arte Nova, como forma de
decoração das ruas, se tornaram numa espécie de pequenas boutiques onde se
podia comprar flores, tabaco, jornais, refrescos.
A moda espalhou-se pela Europa. PORTUGAL em 1869 adere
aos quiosques feitos em ferro e seguindo as linhas da Arte Nova.
O primeiro quiosque ficava no Rossio, chamava-se
"Quiosque Elegante". Os operários, contudo, davam-lhe o nome de
"Bóia".
Era uma espécie de local para descontrair da rotina do
trabalho.
Seguiu-se o "Passeio Público", na AV. da
Liberdade, depois na zona ribeirinha.
As pessoas ficavam à volta dos quiosques a descontrair
depois do dia de trabalho. Bebiam chocolate quente, vinho, gasosa, capilé...
Em 1900 alguns quiosques começaram a vender sorvetes.
Uma tentação!
Pode dizer-se que os quiosques eram uma versão mais
pequena e mais barata do café, da taberna, ou da leitaria.
No início apenas os operários e a pequena burguesia os
frequentavam, mas rapidamente começaram a ser frequentados também por artistas,
intelectuais, estudantes.
O primeiro pedido de instalação de um quiosque em
Lisboa data de 1867.
Foi graças a um quiosque, na Travessa da Glória, que
nasceu a primeira esplanada em Lisboa.
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