quinta-feira, maio 30, 2013

Que vão "pentear macaco" ou "bugiar"


Nosso comentário:


Apetece mandar estes governantes de meia tigela "bugiar" ou "pentear macaco", já que os progressos da sua governação são nulos. Melhor dizendo, não só não progredimos como estamos a andar para trás, apesar de toda a austeridade e roubalheira aplicadas sem qualquer pudor.
Em nossa modesta e pacífica opinião, daríamos um conselho aos atuais senhores de S. Bento: que deixem o poder e se dediquem a outro ramo de atividade.
Nem falo das possíveis encrencas dos submarinos, a que Paulo Portas poderá estar ligado, ou do caso "Tecnoforma" sobre o qual o gabinete da luta anti-fraude da União Europeia abriu uma investigação formal sobre o financiamento, com fundos comunitários, da empresa Tecnoforma, que envolveria Passos Coelho e Miguel Relvas.
Ou da campanha eleitoral de ambos os políticos em atividade citados, em que gozaram literalmente com o povo português prometendo alhos, fazendo bugalhos depois de eleitos.
Nem vale a pena referir sondagens da atualidade que põem os agentes do poder, Governo e Presidente da República, com cotações tão baixas que quase não se vêem.
Pode dizer-se que os Submarinos e a Tecnoforma não passam de especulações. Que em campanha eleitoral é normal os políticos prometerem o que não cumprem. Que as sondagens valem apenas o que valem. Que o culpado é o Tribunal Constitucional, etc.etc.
Todavia, e sem me alongar no desabafo, creio firmemente que algo tem que mudar e quanto antes na vida política, social e económica deste país.
Olhando-o (ao país) na sua agonia penosa, dramática mesmo, um confronto latente e perigoso entre governantes e governados, a demissão do executivo seria o mínimo de bom que poderia acontecer para que uma luz de esperança voltasse a brilhar nos céus de Portugal. 
Também e sobretudo, nos rostos dos Portugueses.


Fiquem bem,

António Esperança Pereira




Vai pentear o macaco...

É uma expressão popular usada tanto em Portugal como no Brasil e que significa:
vai cuidar da tua vida, não sejas chato ...
A origem da expressão "pentear macaco" veio do provérbio Português "mal grado haja a quem asno penteia ", e surgiu pela primeira vez em Portugal em 1651.
Nessa altura escovar ou pentear animais de carga, era um trabalho mal visto...
Ora , como os Portugueses até metade do séc. XVII, não conheciam a palavra "macaco", usavam o termo "bugio" para identificar esse animal, daí surgiu a expressão "vai bugiar" que é o mesmo que "vai pentear macaco".
E esta?



quarta-feira, maio 29, 2013

Quanto mais Cocó, mais sorte!


Nosso comentário:


Poder-se-ia dizer que se vivem tempos de enormíssima bosta, mas aqui no sentido que normalmente damos à palavra ou expressão.
Uma porcaria de políticas que estão a secar tudo o que é vida neste país, neste continente, e que se calhar, se irá estendendo ao mundo inteiro.
Sobre o que está por detrás de tudo isto pouco se sabe, vemos é o dinheiro mingar nos bolsos, os produtos não se venderem, empresas fecharem, faltarem soluções para o problema económico mais grave: o desemprego.
Ideologicamente volta-se ao tempo da charrette ou quase, tal como conta a historiazinha de hoje, um tempo que se julgava já bem distante e ultrapassado nas vertentes de maior miséria e dificuldade.
A verdade é que crescem legiões de carenciados onde impera um pouco de tudo: fome, falta de emprego, de saúde, de um tecto.
Pessoas despejadas dos seus empregos, de suas casas, do seu país. 
A governação faz sentir às populações que não há outra saída. Evolui-se perigosamente para um regime autoritário, fica ameaçada a Democracia.
Como que uma nuvem negra se instalou em cima da gente, vinda não se sabe de onde nem de quem.
O que se sabe, porque isso vê-se, é que quem gere essa nuvem negra não acerta uma.
E o Povo sofre e não há quem lhe queira valer!
Fala-se novamente em nazis. 
Veja-se o que estão a fazer aos reformados e funcionários públicos (um quase extermínio disfarçado) de milhões de seres humanos, a maioria dos quais não estão em idade de se defender dos atropelos e prepotências do poder.
Para se emigrar é suposto ser-se jovem, para se arranjar emprego aqui ou fora, um qualquer meio de sobrevivência, a mesma coisa.
A ameaça e a dúvida que saem das palavras dos governantes são permanentes. Também o é a mudança de opinião. Diz-se agora uma coisa, logo outra, amanhã outra. Não se pode atamancar a vida com o mínimo de balizas.
Ninguém de boa fé pode defender uma situação destas.
Não é por acaso que os portugueses são neste momento, segundo um estudo recentemente divulgado, o segundo povo menos satisfeito com a vida entre 30 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)

PS. Para desanuviar das coisas sérias, leiam "duas teses" sobre a origem da palavra Merda. Muito interessante por sinal, bem diferente do que possamos pensar.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira




De onde vem a expressão M--da


É muito comum no meio artístico actores e bailarinos desejarem entre si muita M--da antes do espetáculo.
Diz-se que esta expressão surgiu em França,  por causa de uma situação que aconteceu a um ator.
Essse actor,  após ter passado por inúmeras provações antes da sua estreia no teatro: um incêndio, perder-se no caminho, e por fim pisar M--da, mesmo com tantas adversidades, fez a sua melhor actuação e foi ovacionado pelos críticos.


Outra versão (mais lógica)


Esta versão apareceu também em França no Séc.XIX. As pessoas deslocavam-se de charrette.
Os artistas desejavam entre si "Muita M--da", porque quanto mais cocó de cavalo houvesse
à porta do teatro, mais charrettes havia. 
Quantas mais charrettes mais público haveria, o que significava casa cheia.
Seja como for a expressão "merda"significa Boa Sorte, e quando alguém lha desejar não responda...
Fique em silêncio ou diga "merda" também.

Agora CUIDADO: uma coisa é desejar "merda", outra é mandar alguém à "me--a"!!!

segunda-feira, maio 27, 2013

Tintim por Tintim ou, porque não te calas?


Nosso comentário:


Aí está uma expressão muito utilizada quando queremos saber alguma coisa em pormenor: "Tintim por Tintim"
O que a maioria de nós não sabe é a verdadeira origem do significado de tal expressão.
Assim sendo, nuns casos para reavivar a memória, noutros, para aprender algo de novo, o leitor faça o favor de ler o texto abaixo que descreve de forma sucinta, por forma a não maçar, a história do significado de "Tintim por Tintim".
A talho de foice, e porque muitos de nós temos experiências de sobra do facto, assuntos há, de tal maneira chocantes e ofensivos do nosso "ego", que preferimos que o outro, ao invés de dissertar a sua ideia, contar tudo "tintim por tintim", preferimos que se cale.
Verdade?
O que custa muitas vezes é mandá-lo calar, ou sair pura e simplesmente da situação de minúcia em que ele nos massacra e que sobremaneira nos desagrada.
Nessas alturas, o que acontece é o seguinte: em vez de haver um interesse pessoal em ouvir o que nos é narrado, pelo contrário sentimos uma repulsa e falta de espaço interior para encaixar o discurso que alguém nos atira aos órgãos dos sentidos todos.
Há três áreas do falatório humano, especialmente conversas entre seres do sexo masculino, em que normalmente tal acontece:
POLÍTICA, FUTEBOL, RELIGIÃO.
Nem sempre reagimos bem e de forma positiva a que, nestas áreas, nos contem tudo "tintim por tintim".
Certo?

Fiquem bem,

António Esperança Pereira


http://lusito.bubok.pt/ 


Tintim por Tintim:


Esta expressão é utilizada correntemente tanto em Portugal como no Brasil, para falar de alguma coisa descrita nos seus mínimos detalhes.
"Tintim" é a onomatopeia do tilintar de moedas, ou seja, Tintim é o barulho que uma moeda faz quando cai sobre outra.
Em tempos recuados, esta expressão era usada para se referir a uma conta ou divida paga até à última moeda.
Assim , quando queremos obter informação precisa sobre algum facto ou situação, costumamos dizer:

"Contem-me tudo tintim por Tintim..."

sábado, maio 25, 2013

Cor de Burro a fugir...será?


Nosso comentário:


Antes de tudo quero afirmar solenemente perante os meus leitores que, ao publicar esta "expressão popular" e respetiva correção pela forma como é erradamente interpretada, que, ao fazê-lo, não tenho minimamente no pensamento ninguém da governação, ou quaisquer outras personalidades atualmente em exercício de altos cargos.
Isto por se tratar de uma expressão que mete "burros", e eu não estou aqui a chamar burro a quem quer que seja.
Sabe-se, sente-se, que começa a pairar o síndroma do melindre por aí, há mesmo quem se ache já a contas com a justiça, designadamente um jornalista e figura pública da nossa praça,  por afirmações impetuosas, e por esse facto mal aceites pelos destinatários. 
Pelo que, quero desde já preservar a minha boa fé e educação ainda de raiz salazarista.
Raiz salazarista esta, de bons costumes e comedidas ações, que bastaria por si só para me por a salvo de qualquer suspeita...
Prefiro, todavia, reafirmar as minhas sãs intenções aqui e agora para que não restem dúvidas sobre meus escritos, qualquer palavra mais ousada do léxico português, ante eventuais melindrados.
Dito isto, passo a apresentar a dita correção de uma interpretação que a maioria de nós, falantes de português, fazemos de forma errada.
É sempre bom relembrarmos algo, ou, se for esse o caso, aprendermos qualquer coisa nova que não sabíamos.
Façam pois o favor de ler...


Desejo a todos Um Bom Fim de Semana.


António Esperança Pereira




EXPRESSÕES POPULARES

Corro de burro quando foge...

A expressão "cor de burro quando foge" é uma alteração de "corro de burro quando foge", que significa o comportamento agressivo do animal para alguém que está próximo.

Actualmente a expressão é utilizada para designar uma cor que não se consegue definir facilmente.

sexta-feira, maio 24, 2013

Hands Off e...NÃO a um III Atoleiro Mundial!


Nosso comentário:


Mesmo que façam tudo isto parecer normal e necessário, a troika, os juros à troika, a ocupação dos países pela troika, a hegemonia alemã cada vez mais assumida e aceite...
Cada vez faz mais sentido agir-se, fazer-se qualquer coisa.
Recebi o mail que divulgo em que são já deputados europeus a manifestarem-se contra a ocupação humilhante em que se encontram diversos países europeus, entre os quais Portugal.
É feio uma União, a europeia, funcionar assim. 
É feio cultivarem-se políticas de divisionismo, de xenofobia, de racismo, de intolerância, de despotismo por parte das economias mais fortes perante as economias mais débeis, fragilizadas elas próprias em muitas vertentes, em prol da União Europeia.
Vêem-se coisas nesta Europa que não se viam há muitas dezenas de anos. Na Noruega, na Suécia, na Alemanha, no Luxemburgo, etc. etc.
Atitudes para com os emigrantes, as populações carenciadas, os mais fracos, a fazerem lembrar aquelas teorias horrendas que alguém aproveitou para levar a guerra e o caos ao mundo inteiro.
Será que quem é responsável pelo que se está a passar, quem viu o mundo evoluir até patamares civilizacionais de se lhes tirar o chapéu: paz, concórdia, tolerância, liberdade, democracia, igualdade de oportunidades, etc. não sente assim um ardor no estômago pelo que possa, de um momento para o outro, acontecer?
E ser sua (deles) a responsabilidade?
Será que se pensa que uma sociedade sem estrutura, quebrada, sem pontes entre os indivíduos, grupos e comunidades que a integram, poderá sobreviver, sem que haja solavancos e perigos incontroláveis?
Será que há no meio disto tudo, deste descontrolo aparente, deste virar ideológico de 360 graus, alguém disfarçado em um qualquer rosto humano, que nos quer levar para um III Atoleiro mundial?
Pensem nisto, enquanto vêem a foto elucidativa de parlamentares europeus: 
(Hands Off...)


Fiquem bemAntónio Esperança Pereira




Assunto: Protesto contra a troika no parlamento europeu





 Como podem ver, deputados europeus manifestam-se com a
 palavra de ordem Tirem as patas de cima de Chipre, Portugal, Grécia, Espanha,
 Irlanda.

 Mas por cá, se não for a internet, nada sabemos…

 Esta semana os deputados europeus da esquerda
 manifestaram-se contra a troika. A revolta contra a austeridade já chegou ao
 Parlamento Europeu. Esta foto está a correr a Europa toda, mas alguém a viu
 na imprensa portuguesa ?

DIFUNDE-A...

O Voto, o PEC IV e o Neoliberalismo


Nosso comentário:


Que mágoa que eu tenho de ver tudo isto passar-se no meu país. 
Podia dizer-se que é má vontade, que não se gosta de A ou B, o que seria natural em democracia. 
Sempre me aconteceu a mim e aos outros cidadãos ter preferências por quem muito bem se entende, por quem nos cai no goto e quem não cai.
É por isso que tentamos fazer o nosso melhor aquando das eleições, com o trunfo que temos ao nosso dispor, pequeno trunfo esse, mas que sempre é melhor que nada:
O VOTO.
É com o voto que no dias de eleições nos esforçamos por colocar no poder aquele ou aqueles que achamos  serem os que melhor apetrechados estão para governar, para assumir as altas funções para que são eleitos.
E sozinhos ou acompanhados de familiares e/ou amigos lá vamos nós debitar o tal voto na urna das proximidades que nos cabe em sorte.
Portugal votou há cerca de dois anos para eleger uma nova governação.
Lá fui eu e os outros de voto em punho debitar a nossa opinião na urna das proximidades.
Os portugueses votaram, seguramente na sua boa fé elegeram novas caras para o poder, mas os portugueses foram enganados.
E o mais grave é que parece que foram enganados no antes, ou seja, nos pressupostos que levaram o país a eleições. No durante, uma campanha eleitoral pejada de mentiras, e no depois, pela confirmação que hoje temos do que acabo de dizer.
Deixo-vos um video de gente que sabe o que diz, um painel de respeito da insuspeita TVI (Estação de Televisão Privada) 
Atente-se por isso nas palavras aí proferidas que são o espelho cabal de como está a ser (des)governado este país.
Um país que começa a dizer aos poucos, e no meio de uma confusão dos diabos, nos mais diversos quadrantes políticos, que poderia ter sido evitada a intervenção da Troika, tal como em Espanha, com o PEC IV de José Sócrates.


Fiquem bemAntónio Esperança Pereira






POR FAVOR VEJAM ATÉ AO FIM, NUNCA ESPEREI VER ISTO, NUNCA PENSEI QUE ISTO FOSSE POSSÍVEL.

A selvajaria. Até onde vai a política Neoliberal desta maioria. Parece que recuámos 100 anos.
Vejam o vídeo

quarta-feira, maio 22, 2013

O British Hospital e Nossa Senhora de Fátima...


Nosso comentário:


Recebi via email esta informação de que não tinha conhecimento. É sobre o British Hospital e a informação nele contida surpreendeu-me duplamente.
Primeiro porque desconhecia por completo que o British Hospital tivesse sido um fiasco...Aqui talvez se aplique a expressão tantas vezes utilizada, tendo em conta o exterior do dito hospital, claro, de que "as aparências iludem".
Segundo, também desconhecia que o economista José António Mendes Ribeiro tivesse sido um dos responsáveis por tal fiasco.
Um homem que vem agora, chamado pelo ministro da saúde Paulo Macedo, coordenar o grupo de trabalho que vai propor os cortes a aplicar no Serviço Nacional de Saúde!!!
E esta hein?
Com notícias destas, como não hão-de os portugueses andar assustados, tristes, amargurados com a sua sina?
No meu caso pessoal, estava eu a ler o email e, na peugada do senhor Presidente da República, já dava comigo a rezar a Nossa Senhora de Fátima para que fizesse o milagre de nos poupar a tantos danos, evitando mais este: "o fiasco do Serviço Nacional de Saúde" pondo-o em melhores mãos enquanto é tempo.
Ainda hoje lia num jornal, sobre o estado da nossa economia a nível europeu, considerando quer países do sul quer países de leste, que pior que a nossa (Economia) só mesmo a Grécia.
Bom, se deixamos continuar isto assim, havemos de ir longe havemos... 
Para que conste divulgo o citado email,

Fiquem bemAntónio Esperança Pereira






British Hospital...
 Sabiam? não? vão ficar a saber!        O British Hospital pertence ao Grupo Português de Saúde desde o início dos anos 1980. O Grupo Português de Saúde pertence ao universo da Sociedade Lusa de Negócios, a tal que tinha um banco dentro. Exactamente: o BPN.  O banco serviu para financiar a compra do British. Um fiasco. Entre 1999 e 2009, o British recuou de uma média anual de 12 mil consultas para cerca de 1800. Entre 2004 e 2007, o presidente do Grupo Português de Saúde foi o economista José António Mendes Ribeiro, o qual, quando saiu do grupo,   deixou um passivo de perto de cem milhões de euros.  Pois foi precisamente José António Mendes Ribeiro que o ministro da Saúde, Paulo Macedo, foi buscar para coordenar o grupo de trabalho que vai propor os cortes a aplicar no Serviço Nacional de Saúde.  Isto, que podia ser uma charla dos Malucos do Riso, é o ponto em que estamos.


Sabiam? Não? Vão ficar a saber! 
    E divulguem :


O British Hospital pertence ao Grupo Português de Saúde desde o início dos anos 1980. O Grupo Português de Saúde pertence ao universo da Sociedade Lusa de Negócios, a tal que tinha um banco dentro. Exactamente: o BPN .
O banco serviu para financiar a compra do British. Um fiasco. Entre 1999 e 2009, o British recuou de uma média anual de 12 mil consultas para cerca de 1800. Entre 2004 e 2007, o presidente do Grupo Português de Saúde foi o economista José António Mendes Ribeiro, o qual, quando saiu do grupo, deixou um passivo de perto de cem milhões de euros...
Pois foi precisamente José António Mendes Ribeiro que o ministro da Saúde, Paulo Macedo, foi buscar para coordenar o grupo de trabalho que vai propor os cortes a aplicar no Serviço Nacional de Saúde !!!


Isto, que podia ser uma charla dos Malucos do Riso, mas é o ponto a que chegámos.

terça-feira, maio 21, 2013

Conselho de Estado, ou, Maria vai com as outras?


Nosso comentário:


Vivem-se em Portugal tempos surrealistas, talvez por isso mesmo me tenha lembrado de D. Maria I, rainha de Portugal, e de uma "expressão muito usada entre nós, "Maria vai com as outras", que tem origem exatamente na dita rainha. 
Em baixo os caros leitores poderão ler o texto que nos dá conta do porquê dessa expressão popular portuguesa.
Todavia, foi a reunião do Conselho de Estado que, pese embora reúna pessoas, algumas das quais muito prezo,  me sugeriu a evocação da rainha D. Maria I, que ficou conhecida como "A Louca".
Aqui para nós que ninguém nos ouve, e olhando com os olhos de um cidadão comum aquela reunião de altas personalidades, que pariu uma magra página de palavras sem qualquer conteúdo, fica-se completamente "doido" como a rainha.
Numa altura em que os portugueses passaram já a uma fase prática das suas vidas, tipo "sim ou sopas", aquelas individualidades nacionais, reunidas algumas horas no majestoso Palácio de Belém, nada mais sabem ou querem dizer, do que aquelas vagas palavras que podem ser lidas algures na imprensa e em outros lugares informativos.
Pergunta-se: Para quê então uma reunião deste calibre? ainda por cima sob um tema insólito e descabido de interesse atual, "Portugal no pós-Troika"? 
Isto quando, o que toda a gente se interroga, tendo em conta os principais indicadores económicos, a situação social do país, é "em que condições lastimáveis chegará Portugal ao pós-Troika?" ou "se chegará lá"? estes sim, temas atuais e que interessaria muito debater e esclarecer.
Mas não. 
Se nada se tinha na manga antes da "reunião magna", com nada na manga se ficou depois dela.
Gozam com os portugueses, ou estão todos a ficar e a fazer ficar os outros, como a rainha D. Maria I?
Lá que os últimos tempos têm indiciado, em declarações dos mais altos dirigentes da Nação, esquisitas e desfocadas,  que algo vai mal na saúde mental de suas cabecinhas, é um facto...
Todavia, se um pingo de lucidez ainda lhes restasse, quero acreditar que sim, porquê não aproveitaram melhor a reunião de tantas ilustres personalidades (O Conselho de Estado) para trazerem alguma luz à "LONGA E PENOSA NOITE PORTUGUESA"?

PS. Leiam a historiazinha alusiva à origem da expressão "Maria vai com as outras". Vale a pena...



Fiquem bemAntónio Esperança Pereira





"Maria vai com as outras..."

Pessoa que se deixa levar facilmente pela opinião dos outros.
Esta expressão está relacionada com a rainha D. Maria I de Portugal, filha de D. José I, e mãe de D. João VI.
Esta rainha é conhecida na História por dois cognomes: "A Piedosa" ou também "A Louca".
A rainha era emocionalmente muito frágil.
Vivia atormentada com as atrocidades que seu Pai, D. José I, deixara fazer ao Marquês de Pombal. Depois as invasões Francesas a Portugal, obrigaram a que toda a corte Portuguesa fosse para o Brasil.
Todas estas inquietudes aumentaram a fragilidade de D. Maria I, que acabou por enlouquecer, sendo afastada do trono em 1792.
Devido ao seu estado de saúde saía muito pouco do Palácio, e sempre acompanhada por damas de companhia (as outras...)
Nessas ocasiões, o povo costumava dizer:
-"Lá vai D. Maria com as outras"

segunda-feira, maio 20, 2013

Farinha do mesmo saco, em dia de faz de conta...


Nosso comentário:


Creio que na linha 13 do último post do blogue usei uma expressão popular "farinha do mesmo saco".
Usei-a para associar o atual Presidente da República, Cavaco Silva, ao também atual Primeiro Ministro, Passos Coelho e seu governo, por serem de iguais tendências políticas. Portanto, "farinha do mesmo saco", quer Presidente quer Primeiro Ministro e seu governo.
Dito isto, informo os leitores de que alguém muito mais novo que eu me questionou, por desconhecimento da expressão usada, e me pediu com muita humildade e delicadeza para explicar o verdadeiro sentido da mesma.
Por isso mesmo tentei encontrar uma explicação, ao mesmo tempo simples e elucidativa, que lhe enviei via email e hoje divulgo no blogue, cuidando eventualmente poder haver outras pessoas que me lêem e que possam também não ter conhecimento da dita expressão popular.
Deixo, pois, logo abaixo deste comentário, a explicação possível sobre a matéria.
Já agora e a talho de foice, aproveito para informar os menos atentos em coisas da política, que está reunido a esta hora no Palácio de Belém, em Lisboa, o Conselho de Estado.
O CE é constituído por umas 17 ou 18 personalidades, convocadas pelo senhor Presidente da República quando este entende que é útil e necessário ouvi-las.
Se as ouve, não sei, dizem que o senhor não ouve ninguém, muito menos quem usa terminologias diversas das suas, mas lá que as convocou lá isso convocou...
E que está reunido com as ditas personalidades, lá isso está.
A ver vamos o que sai desta reunião sob o tema "Portugal pós-Troika", um tema futurista caricato diga-se, atendendo aos graves problemas com que o país se debate no presente.
Como cenário de fundo, uma contestação fortíssima generalizada que chove de todos os quadrantes da sociedade portuguesa após o falhanço das políticas de austeridade aplicadas.


Fiquem bemAntónio Esperança Pereira






Farinha do mesmo Saco

"Homines sunt ejusdem farinae" (são homens da mesma farinha) esta expressão é utilizada para generalizar um comportamento reprovável. 
A metáfora faz referência ao facto da farinha de boa qualidade ser posta em sacos separados, para não ser confundida com a de qualidade inferior.
Assim, esta expressão insinua que os bons andam com os bons, enquanto os maus preferem os maus.
O escritor Francês Balzac, usava esta expressão com frequência nos seus romances.

sábado, maio 18, 2013

Tirar o cavalinho da chuva, "cidadões"...


Nosso comentário:

Não é novidade para ninguém, especialmente para quem seja português, que continua a acontecer de tudo um pouco na vida política deste país.
O Senhor Presidente da República em ato público chama "cidadões" aos cidadãos lá por terras do Alto Minho. Isto enquanto resguarda as asneiras dos últimos tempos com a intervenção da Troika preferindo chamar-lhe "milagre de N.ª Sr.ª de Fátima"... 
Depois, convoca um Conselho de Estado de caráter premonitório, ou seja, tendo por tema o período pós-troika... 
Isto em vez de agendar falar do presente bem negro e difícil, com o intuito de tentar com inteligência contornar as dificuldades, ajudar a encontrar soluções, pôr fim a este pesadelo.
A sua popularidade está pelas ruas da amargura, podendo dizer-se que nunca nenhum outro PR tivera uma popularidade tão baixa.
Por outra banda, embora seja tudo farinha do mesmo saco, são os governantes que não se entendem, não têm um rumo, não têm um plano. 
Dizem e desdizem, apregoam medidas desconexas, umas que era para serem mas já não são, outras são mas não se sabe como vão ser, outras ficam em estudo, outras só serão se tiverem que ser...
Enfim, uma confusão pegada que traz a população assustada, incapaz de saber o que fazer a curto e médio prazos. Anunciam-se e aplicam-se cortes, impostos, nunca suficientes para satisfazer os glutões que enviam amiúde os seus técnicos medianos (técnicos dos credores, UE, BCE, FMI) técnicos esses que vêm dizer ao governo de Portugal o que tem que fazer.
Nem sequer é gente de gabarito que dá ordens a Portugal. São uns técnicos quaisquer apenas nomeados para fazerem o trabalhinho.
Ao que nos deixámos chegar!
Tudo manda em Portugal.
É a OCDE, a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu, o ministro das finanças alemão, etc.etc.
Assustam os governantes, os governantes assustam-nos a nós, o medo paira e impera na vida de um país que era soberano e progredia a olhos vistos até há pouco tempo.


PS. Pois, tal como Portugal está mudado, mudado também está o sentido da expressão que lhes apresento abaixo. Leiam e confirmem: "


Fiquem bemAntónio Esperança Pereira







"Tirar o cavalinho da Chuva"


No séc. XIX, quando uma visita ia ser breve, o visitante deixava o seu cavalo ao relento, em frente à casa do anfitrião.
Caso a visita fosse demorada, o cavalo era conduzido para os fundos da casa, para um lugar protegido da chuva e do Sol.
Contudo o convidado só podia pôr o seu cavalo abrigado da chuva, se o anfitrião achasse que a visita era simpática e agradável.
Então o anfitrião dizia ao seu convidado:
-Tire o seu cavalo da chuva...
Com o tempo, a expressão passou a designar a desistência de algo.

quinta-feira, maio 16, 2013

António Aleixo e a moral ruim...


Nosso comentário:


Achei oportunas estas quadras do genial poeta popular António Aleixo que me foram enviadas via email.
Partilho-as, não só pela beleza e atualidade das mesmas, mas também porque, tanto quanto me consta, se aproximam novas jornadas de luta de um povo descontente, indignado e revoltado.
Jornadas de luta de novos e velhos, empregados e desempregados, solteiros e casados, homens e mulheres, que integram esta Nação Lusa que não aceita de forma nenhuma o que lhe estão a fazer com todo o descaramento e mau caráter, num trocatintismo de medidas que ninguém sabe as linhas com que se cose. 
Nem ricos, nem pobres, nem remediados.
Uma governação que muda as regras do "jogo" todos os dias. 
Hoje é assim, logo já não é, amanhã volta a ser. Depois de amanhã logo se vê, estamos a estudar o que fazer...
Uma loucura, um pântano, como alguém lhe chamou.
Ninguém se conseguirá aguentar de forma digna e equilibrada desta maneira.
Porque, nos dão a escolher entre o "mau" e o "mau com nuances".
A ameaça sempre a mesma: as "tranches dos credores da Troika" podem não chegar se não fizermos os trabalhos de casa como eles nos dizem para fazer. Ou seja ceder a tudo o que "ordenarem", mesmo sabendo-se que não há atualmente economista que se preze na Europa e/ou nos EUA que defenda a austeridade para vencer e ultrapassar a crise.
Só na óptica da governação, a austeridade é obsessão. Apesar de mal tratados e ofendidos, temos de ser bons meninos e não refilar.
Tudo isto é péssimo para estabilizar o que já de si (a crise) destabiliza.
Termino, para não me alongar, com o que diz a primeira foto que apresento:
"Só os burros estão dispostos a sofrer sem protestar!



Fiquem bemAntónio Esperança Pereira












 CINCO QUADRAS DO ANTÓNIO ALEIXO
Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado:
mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.

Sou um dos membros malditos
dessa falsa sociedade
que, baseada nos mitos,
pode roubar à vontade.

Esses por quem não te interessas
produzem quanto consomes:
vivem das tuas promessas
ganhando o pão que tu comes.

Não me dêem mais desgostos
porque sei raciocinar...
Só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar!

Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.

António Aleixo

quarta-feira, maio 15, 2013

Amizade feminina em dia de final europeia de futebol


Nosso comentário:

Já que as nossas alegrias (as dos portugueses, claro) parecem voltar a ser, tal como no tempo da outra senhora (da ditadura)  as proezas que os nossos clubes cometem no futebol, não quero hoje ser desmancha prazeres em dia de final da Liga Europa.
Que ao menos a bola, já que a política anda pelas ruas da amargura, nos entretenha e nos reponha alguma da auto-estima que aquela (a política) nos vem tirando sob a batuta e compadrio da má governação e da famigerada TROIKA.
Os leitores de nacionalidade portuguesa sabem decerto quem são os clubes intervenientes na contenda desta final europeia de futebol, que se realiza na cidade holandesa de Amesterdão.
Já os outros leitores, os que se expressam em português mas se encontram arredados das vivências deste país, designadamente países que integram a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) bem como muitos leitores espalhados pelos quatro cantos do mundo... a esses seguramente que este acontecimento passa ao lado das suas vidas.
Todavia para eles em particular eu informo, sobretudo para os que gostam de desporto, que a dita final europeia é entre uma equipa inglesa, o Chelsea, sedeada em Londres, e o Benfica, clube com sede em Lisboa, Portugal.
É já dentro de momentos, pelo que, quem quiser assistir ao jogo terá de se ir sentando diante do televisor.

PS. Deixo duas das melhores fotos da semana. Oxalá sejam do vosso agrado...



Fiquem bemAntónio Esperança Pereira





Amizades


segunda-feira, maio 13, 2013

Um governo despótico em democracia!


Nosso comentário:

Três opiniões extraídas da imprensa, que aconselho a ler, servem de mote ao meu comentário.
Os nomes que emitem tais opiniões, escusam apresentação para a maioria dos portugueses que lêem o blog.
Porém, como nem só leitores de nacionalidade portuguesa lêem este blog, e a política hoje em dia, afeta tudo e todos, esteja-se onde se estiver, que cada um à sua maneira extraia as ilações que entenda sobre o que se vem passando em Portugal nos últimos tempos.
Para esses leitores "não portugueses", que possam conhecer mal os políticos de quem transcrevo afirmações, posso apenas afirmar que se trata de líderes atuais, personalidades de credíbilidade inquestionável dentro dos quadrantes políticos em que se inserem.
Há que divulgar pelo mundo o que se passa em Portugal, factos demasiadamente graves, uma nova maneira de governar em democracia de forma despótica que vem sendo aplicada com a maior desfaçatez. 
É esta possibilidade de se governar de forma despótica em democracia, a grande novidade do Portugal de hoje, inserido na suposta Europa das amplas liberdades, direitos e garantias, na peugada dos ideais de Abril e da Revolução Francesa de 1789: liberdade, igualdade, fraternidade.
Pois caros leitores, nem liberdade, nem direitos, nem garantias.
A liberdade que há é a de se falar para o boneco. Os direitos que há são atirados para o caixote do lixo todos os dias. Garantias sobre o que vem a seguir, não há.
Podem os cidadãos sair para a rua aos milhões pedir ao governo de uma forma ordeira e pacífica que saia, que governa mal e contra o povo que o elegeu... que ele, governo, contra tudo e contra todos, agarra-se à "legitimidade democrática" conquistada à custa de mentiras avulsas feitas em campanha eleitoral e está-se nas tintas para os protestos da população.
Parece um governo armado até aos dentes com a fúria de quem não tem razão, que carrega sobre o seu povo, especialmente sobre os que menos possibilidades têm de se defender, para agredi-los sem dó nem piedade.
Um governo fraco porque ataca os mais fracos.
Um governo cobarde porque não respeita quem os respeitou a eles, as gerações anteriores, a quem devem o "estarem vivos" e ocuparem agora os lugares de pompa e circunstância que ocupam.
Um governo que envergonha Portugal e os portugueses, com o beneplácito do senhor Presidente da República, que jurou defender a Constituição da República e consente que ela seja espezinhada, violada, no dia a dia das malfeitorias do "seu governo".
Temos uma maioria, um governo, um presidente em democracia.
Uma maioria, um governo, um presidente, caros leitores, que fazem deste país a maior nódoa do pós 25 de Abril de 1974, data do golpe que derrubou a ditadura e  instaurou a liberdade e a democracia.

Fiquem bemAntónio Esperança Pereira






José Sócrates (PS):

O Governo está "assustado, acossado". Entrou "num certo desvario, já não tem juízo", porque as medidas que apresenta - como os cortes nas pensões - "ultrapassam a fronteira da prudência".
Eis o retrato que José Sócrates faz do Executivo "turbulento" de Passo Coelho. No seu comentário semanal na RTP, escolheu como alvo privilegiado o ministro Paulo Portas.
Ficou, disse, com a "credibilidade arrasada", após ser conhecida a notícia de que o CDS aceita a possibilidade de uma contribuição de sustentabilidade sobre as pensões. "A fronteira de consciência de Paulo Portas durou uma semana", comentou.
Sócrates não vê qualquer "vantagem" para o Governo "com esta humilhação do ministro dos Negócios Estrangeiros". O que aconteceu "é grave para um político": Portas para explicar este recuso precisará "mais do que uma pirueta de retórica". Enfim, Portugal entrou "no pântano político".


Marcelo Rebelo de Sousa (PSD):

Marcelo Rebelo de Sousa comentou na TVI os resultados das sondagens - que já colocam as intenções de voto no PS acima das do PSD e do CDS juntos - com naturalidade: "Depois disto - disse, referindo-se à última crise política do governo motivada pela discussão dos cortes nas pensões - a única coisa que me surpreende é esta: O PS já devia ter maioria absoluta há muito tempo".
O ex-líder do PSD considerou que "as pessoas já não levam a sério" o primeiro-ministro, que "paga a fatura política, até pelas medidas que não chega a tomar". Sobre as do corte nas pensões - que tudo indica, disse, passará "por um corte definitivo, de 10%, nos pensionistas da Caixa Geral de Aposentações" em vez de um corte extraordinário a todos os pensionistas - Marcelo defendeu que "ninguém sai a ganhar" em termos de imagem pública: "Nem o CDS [Paulo Portas disse que a "TSU dos pensionistas não passaria], nem o PSD nem a troika".

João Semedo (B.E):

"Nós não temos dúvidas de que este Governo não tem condições políticas, nem o apoio do Presidente da República será suficiente", afirmou João Semedo.
Questionado sobre a convocação do Conselho de Estado, hoje anunciada, João Semedo sustentou que "o futuro do país não depende nem do Presidente da República nem do Conselho de Estado".
"Esta maioria, esta coligação, estão condenados porque governam contra o país e contra as pessoas e isso é que determinará o fim deste Governo", afirmou João Semedo, em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à livraria Olisipo, Lisboa.
João Semedo acusou o Governo de se preparar para "reduzir o poder de compra e o nível de vida dos reformados", na sequência da 7ª revisão do memorando de entendimento com a `troika" de credores.
O Presidente da República convocou hoje o Conselho de Estado para a próxima segunda-feira, tendo como ordem de trabalhos as "perspetivas da economia portuguesa no pós-troika, no quadro de uma União Económica e Monetária efetiva e aprofundada".

Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...