Nosso comentário:
Porque é preciso levantar Portugal, há que entender, mesmo que seja aos poucos, o que verdadeiramente se vem passando.
Por isso, divulgo hoje abaixo textos recolhidos do site "Tugaleaks.com".
Parece-me informação da máxima importância numa altura em que cada vez mais se confirmam divergências entre os credores da chamada "dívida portuguesa".
O FMI, antigamente com aquela imagem de mauzão de cifrões e cartola, parece agora querer mudar sua imagem e surgir como o bom da fita, pelo menos o menos mau.
Oxalá assim fosse e que alguém de bom senso no FMI ou outra instância qualquer, com efetivo poder, olhasse a sério para a razia que estão a fazer a povos inteiros, cujas populações ora castigadas não têm culpa nenhuma.
Portugal é um desses POVOS.
Há que saber quem nos vendeu o consumismo ao desbarato.
A quem interessava dar cartões de crédito a tudo o que era pessoa?
A quem interessava vender casas, automóveis, férias de luxo, jóias, etc etc com as tais "modestas prestações" a pagar uma vida inteira?
Há que saber se fomos cobaias de uma qualquer experiência financeira.
É que há muita gente que, mesmo assim, enfrentou a aventura do "crédito fácil impingido" e que o pagou na sua totalidade mesmo pagando os empréstimos originais várias vezes nas tais "módicas prestações" tão chamativas...
Uns heróis estes portugueses que quiseram progredir com a realidade que encontraram.
Agora depois de pagas as contas, ou contas meias pagas, alguém aparece e lhes diz:
Meusa amigos, Portugal tem uma dívida colossal, os portugueses viveram acima das suas possibilidades, etc etc. dá cá tanto!!!!
E roubam-lhes as reformas, tiram-lhes as casas, aumentam-lhes os impostos, fecham-lhes o tecido produtivo matando a economia, tiram valia real ao que pagaram uma vida inteira.
Tiram ao Estado o que ele tem de bom e que também conseguiu aproveitando os ventos do crédito que pareciam de maré.
Cortaram as pernas a este POVO, dito de uma maneira simplista.
Quem?
A TROIKA é o lado visível de quem fez isso, de quem dilacerou e está dilacerando este POVO, servindo-se dos governantes de serviço.
É que meus senhores, não faz sentido o que está a acontecer a um país como Portugal.
Cortar-lhe o crédito.
Isto depois de tanto crédito concedido anos e anos a fio, décadas mesmo...
É de gente doida, ou então sou levado a crer que há intenção malévola por detrás disto.
Dizem eles:
Seus malandros, preguiçosos, (malandros esses, preguiçosos esses, que se matarem a trabalhar para pagarem as ditas prestações dos créditos impingidos)
Um povo mais próspero, um povo mais culto, um povo com mais sustentabilidade, com áreas de desenvolvimento invejáveis internacionalmente, embora muito por via do crédito, de repente feito prisioneiro não sabemos de quem.
Oxalá essa tal instância com poder, de que falei acima, venha ela de um FMI saudável, venha ela de quem vier, reponha as coisas numa verdade perceptível.
Se isso acontecesse, voltaria a esperança para as pessoas, a credibilidade para as instituições financeiras e políticas tão desacreditadas atualmente.
Voltaria a haver "sociedade"e "economia" em convivência sã.
Se isto continuar assim, Portugal a mirrar por não ter crédito, sem que se faça luz neste pesadelo, que os coveiros de Portugal e dos portugueses, sejam eles quem forem, ardam nos infernos.
Fiquem bem, António Esperança Pereira
Quando o desastre nas receitas fiscais eram mais do que evidente o ministro Gaspar desvalorizou o facto, o ministério tudo fez para adoçar a realidade e
Passos Coelho disse que seria necessário esperar por Maio (2012) para se tirarem conclusões. Em Maio calou-se, meses depois na festa do Pontal ainda falava como se fosse a Alice no País das Maravilhas e agora apresenta um OE em que promove um au...
Passos Coelho disse que seria necessário esperar por Maio (2012) para se tirarem conclusões. Em Maio calou-se, meses depois na festa do Pontal ainda falava como se fosse a Alice no País das Maravilhas e agora apresenta um OE em que promove um au...
mento brutal de impostos, incorrendo na mesma estratégia, previsões aldrabadas para fundamentar receitas fiscais que não vão entrar.
... resta-nos esperar por Maio de 2013,
nesse mês os portugueses ficarão a saber qual a dimensão do desvio colossal entre a realidade económica e as aldrabices da folha de cálculo do Gaspar e perceberão que em vez do crescimento no segundo semestre terão de enfrentar a maior crise financeira, económica e política da história de Portugal, tudo porque se permitiu que um economista mediano pudesse usar um país para experimentar ideias que nunca mereceram grande crédito no meio académico da economia.
O Jumento
... resta-nos esperar por Maio de 2013,
nesse mês os portugueses ficarão a saber qual a dimensão do desvio colossal entre a realidade económica e as aldrabices da folha de cálculo do Gaspar e perceberão que em vez do crescimento no segundo semestre terão de enfrentar a maior crise financeira, económica e política da história de Portugal, tudo porque se permitiu que um economista mediano pudesse usar um país para experimentar ideias que nunca mereceram grande crédito no meio académico da economia.
O Jumento
DOCUMENTOS DO ACORDO PORTUGAL/FMI NA NET!
Foram há poucas horas disponibilizados os documentos do acordo entre Portugal e FMI, nomeadamente os da 5ª revisão. Muitas das medidas que foram anunciadas NÃO estão nesta revisão.
O QUE SE PASSA AFINAL?! LÊ OS DOCUMENTOS E PARTILHA!!!
O QUE SE PASSA AFINAL?! LÊ OS DOCUMENTOS E PARTILHA!!!
Um dos documentos datado do dia 14 deste mês é uma “carta de intenção”.
No segundo documento consta a quinta revisão do Memorandum de Entendimento, onde em 119 páginas se “tenta” explicar como estão as contas do estado e o “progresso” que estão a fazer com o FMI. Especial atenção para a parte onde falam da redução de 20% este ano e mais 20% no próximo das instituições da Polícia e das Forças Armadas.
No segundo documento consta a quinta revisão do Memorandum de Entendimento, onde em 119 páginas se “tenta” explicar como estão as contas do estado e o “progresso” que estão a fazer com o FMI. Especial atenção para a parte onde falam da redução de 20% este ano e mais 20% no próximo das instituições da Polícia e das Forças Armadas.
Em nenhum documento falam das pressões do povo ou dos protestos usando-os nem que seja por mera desculpa para aliviar o sacrifício a que os vários Portugueses estão sujeitos no dia de hoje.
Também nos dois documentos não se vêm directamente reflectidas algumas das medidas que o Governo de Passos Coelho tomou nas últimas semanas. Serão medidas “extra” FMI?
Também nos dois documentos não se vêm directamente reflectidas algumas das medidas que o Governo de Passos Coelho tomou nas últimas semanas. Serão medidas “extra” FMI?
Os documentos estão há poucas horas no site do FMI e no entanto nenhum órgão de comunicação social falou neles.
Para aceder aos documentos, basta seguir estes links:
Carta de Entendimento
Quinta revisão
Divulgamos os documentos, que são a partir de hoje públicos, pela verdade da informação tendo em vista uma maior informação do cidadão, pois um cidadão informado dificilmente é enganado.
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