sábado, outubro 06, 2012

As leis são como as mulheres, existem para ser violadas


Nosso comentário:


Neste mundo conturbado em que se vive vai acontecendo um pouco de tudo. O 5 de Outubro deixa de ser 5 de Outubro (FERIADO NACIONAL) apesar de o 1.º ministro em funções nos descansar, falando desde Bratislava, Eslováquia, dizendo que, apesar da machadada por ele desferida no DIA DA REPÚBLICA, o mesmo "dia da república" (escrito agora com letras pequenas) continuará a comemorar-se, embora sem honras de feriado.
Enfim...
Depois foi a bandeira portuguesa hasteada ao contrário no DIA DAS COMEMORAÇÕES. Cavaco puxava com dificuldade a guita da bandeira, ela subia engelhada mas mostrando aos poucos presentes na cerimónia (vedado que foi o acesso ao público) a verdade verdadinha. 
Verdade verdadinha porquê? parece que tal ocorrência (bandeira ao contrário) tem o significado trágico de PAÍS OCUPADO". Em tempos de TROIKA, até parece bruxedo caros leitores, não parece?
Bom, adiante...
Depois é Rui Vilar, para não citar outros que se escandaliza com o "direitismo" do seu PSD. Diz ele na televisão que chega a parecer-lhe que o próprio CDS sente mais preocupação com as medidas draconianas tomadas no dia a dia pela governação que o seu próprio partido, agora irreconhecível.
Eu acrescentaria que até parece que o PSD tem mais pressa de fazer o funeral do país do que o CDS e a própria TROIKA.
Por falar em funeral, morre a ilustre jornalista que todos nos habituámos a respeitar, Margarida Marante. Presto-lhe hoje a minha modesta homenagem lembrando o facto.
Mais não posso fazer.
Para terminar o meu "flash" bem "soft", tendo em conta as histórias mil de pasmar que ficam por contar, deixo-lhes as palavras de um espanhol que merecem ser lidas: um tal José Manuel Castelão Bragaño. 
Elas espelham bem a gentinha a que estamos entregues neste momento tão delicado da atualidade portuguesa e europeia.
 

Fiquem bem, António Esperança Pereira

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Funeral da jornalista Margarida Marante realiza-se domingo, em Lisboa


A jornalista Margarida Marante, de 53 anos, morreu na sexta-feira vítima de ataque cardíaco em sua casa em Lisboa, disse à Lusa fonte próxima da família.
Margarida Marante começou a carreira de jornalista aos 20 anos no semanário Tempo, em 1976, e dois anos depois ingressou na RTP, onde se distinguiu nos programas de grandes entrevistas políticas.
Ao longo de três décadas, a jornalista entrevistou grande parte dos líderes políticos portugueses.
A jornalista foi diretora da revista Elle e em 1992 integrou a equipa fundadora da SIC, onde apresentou programas como "Sete à Sexta", "Contra Corrente", "Cross Fire" e "Esta Semana".
Em 2003 regressou à TSF, estação de rádio onde já tinha colaborado, em 1991, tal como no semanário Expresso.
Margarida Marante era licenciada em Direito pela Universidade Católica e tinha três filhos.

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José Manuel Castelao Bragaño esteve apenas quatro dias na qualidade de consultor do Ministério do Emprego espanhol.







'As leis são como as mulheres, existem para ser violadas'


«As leis são como as mulheres, existem para ser violadas». Sem precisar de qualquer explicação, a frase estoirou como uma bomba em Espanha. Quem a disse foi José Manuel Castelao Bragaño, um conselheiro do Governo espanhol, que se demitiu pouco depois de começarem a soar os primeiros ecos das suas declarações pouco felizes.
A polémica frase surgiu numa reunião na passada terca-feira, numa altura em que se falava sobre a burocracia associada à legislação, explica o diario espanhol El País.
Castelao Bragaño, de 71 anos, ocupou o cargo de presidente de um órgão consultivo do Ministério do Emprego espanhol apenas durante quatro dias. A pesar de ter pedido desculpas publicamente pelo embaraço das suas palavras, assegurou que o seu pedido de demissão nada teve a ver com o episódio.
«Ninguém me pediu que me demitisse. Tenho um problema pessoal que me impede de continuar no cargo. Não tem nada a ver com o sucedido», explicou o conselheiro.
SOL

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