terça-feira, outubro 30, 2012

Orçamento para 2013 e gases aromatizados

Nosso comentário:

Está a ser discutido o OGE (Orçamento Geral do Estado) para 2013  na AR (Assembleia da República)
Trata-se da tal bomba atómica fiscal como já alguém lhe chamou.
É cedo para comentar os acontecimentos.
Duas coisas simples ressaltam porém à vista de quem presencia o espetáculo. Espetáculo que tenta definir o grau da tareia que os Portugueses vão levar nos próximos tempos.
Sabe-se sumariamente que vão levar grandes arrochadas e porrada da grossa quer nos bolsos, quer na alma, quer na autoestima.
Não é novidade nos tempos que estão correndo.
Creio que o que se discute no fundo, é o apenas grau dessa porrada.
Uns defendem mais tareia, outros querem que se bata com mais suavidade, uns querem que se bata mais no rico, outros que seja o pobre a comer pela medida grossa.
Bom, talvez a Sr.ª Merkel esclareça o nível exato da dose cavalar a aplicar ao "bom povo português", aquando da sua próxima visita a este humilhado país.
Porque hoje no Parlamento, quem olha para aquele governo fica triste, quem assiste à maioria das intervenções dos deputados, fica deprimido.
Portugal está sob fiscalização assídua externa como nunca dantes estivera depois do 25 de Abril de 1974.
Portugal está com a soberania reduzida e sem que ninguém de entre os eleitos "democraticamente" se apresente com tomates para fazer a diferença.
Mas fico por aqui na candente e preocupante sina que nos está reservada, evitando maçar os leitores com a realidade que conhecem e com que são bombardeados por quase toda a comunicação social.
Ainda bem que recebi um email engraçado de um estimado contato.
Vou divulga-lo, pelo enquadramento. Chama-se,
"Gases aromatizados"
Poupa-me o desgaste em palavras tristes, reais, repetidas, mantendo assim os níveis de revolta apenas onde estão.


PS. Mais abaixo, depois do humor dos "gases aromatizados" deixo aos leitores, para meditarem, algumas declarações de Silva Peneda.
 
 
Fiquem bem, António Esperança Pereira

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Gases aromatizados!!!
A tecnologia não para de avançar. Duas marcas inventaram um autocolante, para colocar na roupa interior: o neutralizador de odor dos gases (!). Uma das marcas Subtle Butt (Rabo Sutil) vende embalagens, com cinco unidades descartáveis que prometem neutralizar o odor graças a uma camada de carvão aplicada ao autocolante, custando apenas 11 dólares. O criador Kim Olenicoff explicou a uma revista que este produto “é ideal para usar num avião,  escritório, elevadores com a namorada depois de uma refeição picante ou até mesmo para usar no seu cão”.
A outra marca intitula-se Flatulence Deoderizer (o desodorizante da flatulência); essa marca vende autocolantes também com carvão, a 29 dólares. Ele neutraliza os odores, permite um intenso cheiro  mentol cada vez que o utilizador expulsar
uma ventosidade, além de deixar o rabicó geladinho.
 
 
NB. A marca faz uma advertência: “não neutraliza o som!”.


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Se Portugal não pagasse juros em 2013, o défice orçamental seria zero

Entrevista a Silva Peneda
Silva Peneda, presidente do CES
 
Artur Machado
30/10/2012 | Dinheiro Vivo
 
 
Se Portugal fosse desobrigado, em 2013, de pagar juros relativos à sua dívida pública, o problema do défice estaria resolvido.
 
 
O Conselho Económico e Social (CES), na sua quarta versão de parecer sobre o Orçamento do Estado  (OE) para o próximo ano, não sugere tal medida, apresentando apenas os números para que os portugueses e o Governo tenham consciência do esforço fiscal (80% é do lado da receita) que está a ser pedido a todos. A meta do défice para 2013 é de 4,5% do PIB, enquanto que os "juros e outros encargos" ascendem a 7,2 mil milhões de euros (4,4% do PIB).
O CES não poupa críticas quanto ao erro das previsões recentes e sublinha os impactos sociais mais concretos. Entre 2008 e 2013, a economia portuguesa terá destruído quase 650 mil empregos, 428 mil dos quais desde que Portugal pediu ajuda externa à troika (maio de 2011).
"Se atendermos a que o nível de emprego era de 5198 milhões em 2008, prevemos que em 2013 terão sido suprimidos 647,7 mil empregos".
O CES salienta ainda o facto de a proposta de OE para 2013 consagrar uma diminuição significativa do nível de proteção e despesa sociais em geral, lembrando o elevado número de desempregados sem prestações de desemprego, a diminuição do valor das prestações de desemprego e de doença.
Em agosto, dados fornecidos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional davam conta da existência de 296.005 desempregados sem subsídio nem Rendimento Social de Inserção (RSI), num universo de 641.218 inscritos nos centros de emprego.

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