terça-feira, outubro 09, 2012

Este poderoso Império do Mal...


Nosso comentário:



Via email recebemos o texto abaixo, o qual em nosso entender merece ser lido e divulgado.
Há que tentar perceber os contornos da crise, quem é quem, e, se possível juntar as pontas de uma mesma meada.
Há quem lhe chame nomes feios a essa meada, tais como, máfias, polvo, illuminati, etc etc.
Nós preferimos não chamar nomes. Ao invés disso, parece-nos mais importante entender o porquê de "uma coisa destas" estar a acontecer assim de um momento para o outro. "Uma coisa destas" que vem deixando paulatinamente, um após outro, cair povos inteiros como simples cartas de um baralho de cartas.
A Grécia é o exemplo europeu em estado de delapidação mais avançado, hoje mesmo pode constatar-se o estado de quase guerra civil em que o desespero está a levar aquele povo.
Seguir-se-ão outros, a Espanha é já um barril de pólvora, agora com a hipótese da independência da Catalunha à perna, Portugal outro, Irlanda, Chipre, Itália, Malta, França, etc etc.
Quem lucra com isto?
Leia-se o artigo abaixo, ele faz a ponte, a colagem se quiserem, a outros textos, tomadas de posição, declarações de individualidades credíveis, sobre uma suposta panaceia em que nos meteram.
O leitor, tal como eu, gostaríamos que fosse mentira, que toda esta gente fossem bons rapazes, bem intencionados, tementes do seu Deus mas em boa verdade se diga, a ganância pelo dinheiro e pelo poder são tais, que se estão borrifando para as teses da Igreja Católica do sofrimento eterno para os maus, da fogueira do inferno tenebroso, para os pecadores. 
Estes "Pecadores" perderam a vergonha, só mesmo o petróleo e sua valia economico-financeira, o controle das fontes energéticas, os faz "declarar guerra aos infiéis". Não outra razão qualquer.
Pelo que, das duas uma: ou há Deus e estes malfeitores vão parar ao Inferno com I grande, nele arderão até ao último miligrama do seu pó, ou não há Deus e vão eles para onde forem, depois da morte, nada poderá remediar tanto mal que na vida terrena causaram aos povos do planeta.
 


PS. A foto de Carlos Moedas foi copiada do site oficial do governo atual, de que é Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro.



 Fiquem bem, António Esperança Pereira



CARLOS MOEDAS (GOVERNO) PERTENCE AO POLVO INTERNACIONAL?

Os arautos da transparência, têm como exemplo disso mesmo - "transparência" - o adjunto do primeiro-ministro, o senhor Carlos Moedas, que, veio agora a saber-se, tem 3 empresas ligadas às Finanças, aos Seguros e à Imagem e Comunicação.
Como sócios, teve os senhores Pais do Amaral, Alexandre Relvas e Filipe de Button, a quem comprou todas as quotas em Dezembro passado.
Como clientes, tem a Ren, a EDP, o IAPMEI, a ANA, a Liberty Seguros, entre outros.
Nada obsceno, para quem é adjunto de Pedro Passos Coelho!

Não esquecer ainda que Carlos Moedas é um dos homens de confiança do Goldman Sachs, a cabeça do Polvo Financeiro Mundial, onde estava a trabalharantes de vir para o Governo.
Também António Borges é outro ex-dirigente do Goldman, e que está agora a orientar(!?) as Privatizações da TAP, ANA, GALP, Águas de Portugal, etc.

Lamentavelmente, à política económica suicidária da UE, que resultou nas tragédias que já todos conhecem, acresce a queda do Governo Holandês (ironicamente, acérrimo defensor da austeridade) e o agravamento da recessão em Espanha. Por conseguinte, a zona euro vê o seu espaço de manobra cada vez mais reduzido e os ataques dos especuladores são cada vez mais mortíferos.
Vale a pena lembrar uma vez mais que o Goldman and Sachs, o Citygroup, o Wells Fargo, etc., apostaram biliões de dólares na implosão da moeda única. Na sequência dos avultadíssimos lucros obtidos durante a crise financeira de 2008 e das suspeitas de manipulação de mercado que recaíam sobre estas entidades, o Senado norte americano levantou um inquérito que resultou na condenação dos seus gestores.
Ficou também demonstrado que o Goldman and Sachs aconselhou os seus clientes a efectuarem investimentos no mercado de derivados num determinado sentido. Todavia, esta entidade realizou apostas em sentido contrário no mesmo mercado. Deste modo, obtiveram lucros de 17 biliões de dólares (com prejuízo para os seus clientes).
Estes predadores criminosos, disfarçados de banqueiros e investidores respeitáveis, são jogadores de póquer que jogam com as cartas marcadas e, por esta via, auferem lucros avultadíssimos, tornando-se, assim, nos homens mais ricos e influentes do planeta. Entretanto, todos os dias são lançadas milhões de pessoas no desemprego e na pobreza em todo o planeta em resultado desta actividade predatória. Tudo isto, revoltantemente, acontece com a cumplicidade de governantes e das autoridades reguladoras.
Desde a crise financeira de 1929 que o Goldman and Sachs tem estado ligado a todos os escândalos financeiros que envolvem especulação e manipulação de mercado, com os quais tem sempre obtido lucros monstruosos. Acresce que este banco tem armazenado milhares de toneladas de zinco, alumínio, petróleo, cereais, etc., com o objectivo de provocar a subida dos preços e assim obter lucros astronómicos. Desta maneira, condiciona o crescimento da economia mundial, bem como condena milhões de pessoas a fome.
No que toca a canibalização económica de um país, a fórmula é simples: o Goldman, com a cumplicidade das agências de rating, declara que um governo está insolvente, como consequência as yields sobem e obriga-o, assim, a pedir mais empréstimos com juros agiotas.. Em simultâneo, impõe duras medidas de austeridade que empobrecem esse país. De seguida, em nome do aumento da competitividade e da modernização, obriga-os a abrir os seus sectores económicos estratégicos (energia, águas, saúde, banca, seguros, etc.) às corporações internacionais.
Como as empresas nacionais estão bastante fragilizadas e depauperadas pelas medidas de austeridade e da consequente recessão, não conseguem competir e acabam por ser presa fácil das grandes corporações internacionais.
A estratégia predadora do Goldman and Sachs tem sido muito eficiente. Esta passa por infiltrar os seus quadros nas grandes instituições políticas e financeiras internacionais, de forma a condicionar e manipular a evolução política e económica em seu favor e em prejuízo das populações..
Desta maneira, dos cargos de CEO do Banco Mundial, do FMI, da FED, etc., fazem parte quadros oriundos do Goldman and Sachs. E na UE estão: Mário Draghi (BCE), Mário Monti e Lucas Papademos (primeiros-ministros de Itália e da Grécia, respectivamente), entre outros.
Alguns eurodeputados ficaram estupefactos quando descobriram que alguns consultores da Comissão Europeia, bem como da própria Angela Merkel, tem fortes ligações ao Goldman and Sachs. Este poderoso império do mal, que se exprime através de sociedades anónimas, está a destruir não só a economia e o modelo social, como também as impotentes democracias europeias.
Domingos Ferreira
Professor/Investigador Universidade do Texas, EUA, Universidade Nova de Lisboa

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