Atleta fica famosa pelos exercícios de aquecimento
A australiana Michelle Jenneke brilhou na prova de 100 metros
barreiras numa competição de atletismo júnior, mas foi a sua dança de
aquecimento que conquistou a Internet. Veja o vídeo.
Uma atleta australiana acaba de se tornar um dos últimos fenómenos de
popularidade da Internet. Michelle Jenneke, que participou no Campeonato Mundial
de Júniores, em Barcelona, venceu uma das eliminatórias dos 100 metros
barreiras. Mas o que chamou a atenção do público foi a pequena dança de
aquecimento que Jenneke fez antes da prova.
Um blogue de desporto colocou a gravação original, mas esta foi mais tarde
substituída por um vídeo que glorificava abertamente a dança de Jenneke, com
algumas partes em câmara lenta e ao som da música "Boys, Boys, Boys", da cantora
Sabrina.
O jornal USA Today considerou que a atleta tem uma "forma única de fazer o
aquecimento", e que não se pode deixar de "admirar uma pessoa que se divirta
assim tanto".
Jenneke, que não participa nos Jogos Olímpicos de Londres, acabou por ficar
em quinto lugar na final.
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Nascido em Leiria, a 3 de Outubro de 1919, começou os seus estudos na cidade natal. Ingressou mais tarde na Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Ciências Histórico-Filosóficas, em 1941, e em Ciências Jurídicas, em 1942.
Começou a sua carreira como professor, acrescentando depois ao seu currículo a advocacia. Entrada depois na política durante o Estado Novo, tendo em 1957 sido deputado à Assembleia Nacional e procurador às cortes. Ainda antes do 25 de Abril assumiu os cargos de procurador à Câmara Corporativa e ministro da Educação, entre 1968 e 1970, cargo no qual foi substituído por Veiga Simão após a crise académica de 1969. Em 1972 passaria a a ser o embaixador de Portugal em Brasília.
Depois do cargo diplomático, José Hermano Saraiva iniciou uma colaboração com a RTP em 1971 que se manteve até hoje. Primeiro com “Horizontes da Memória”, depois com “Gente de Paz”, “O Tempo e a Alma”, “Histórias que o Tempo Apagou” e “A Alma e a Gente”.
Um dos seus livros mais conhecidos é a “História concisa de Portugal”, já na 25.ª edição, com um total de cerca de 180 mil exemplares vendidos. Editado pela primeira vez em 1978, este título foi já traduzido em espanhol, italiano, alemão, búlgaro e chinês.
José Hermano Saraiva dirigiu também uma outra História de Portugal em seis volumes, publicada em 1981 pelas Edições Alfa. Na área da História, José Hermano Saraiva publicou perto de 20 títulos, entre eles “Uma carta do Infante D. Henrique”, “O tempo e alma”, “Portugal - Os últimos 100 anos”, “Vida ignorada de Camões” ou “Ditos portugueses dignos de memória”.
O historiador foi distinguido com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública, a Grã-Cruz da Ordem do Mérito do Trabalho, a Comenda da Ordem de N. S. da Conceição de Vila Viçosa e a Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco (Brasil).
Ficou no 26º lugar no concurso da RTP os "Cem Grandes Portugueses", ganho por António Oliveira Salazar.
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Começou a sua carreira como professor, acrescentando depois ao seu currículo a advocacia. Entrada depois na política durante o Estado Novo, tendo em 1957 sido deputado à Assembleia Nacional e procurador às cortes. Ainda antes do 25 de Abril assumiu os cargos de procurador à Câmara Corporativa e ministro da Educação, entre 1968 e 1970, cargo no qual foi substituído por Veiga Simão após a crise académica de 1969. Em 1972 passaria a a ser o embaixador de Portugal em Brasília.
Depois do cargo diplomático, José Hermano Saraiva iniciou uma colaboração com a RTP em 1971 que se manteve até hoje. Primeiro com “Horizontes da Memória”, depois com “Gente de Paz”, “O Tempo e a Alma”, “Histórias que o Tempo Apagou” e “A Alma e a Gente”.
Um dos seus livros mais conhecidos é a “História concisa de Portugal”, já na 25.ª edição, com um total de cerca de 180 mil exemplares vendidos. Editado pela primeira vez em 1978, este título foi já traduzido em espanhol, italiano, alemão, búlgaro e chinês.
José Hermano Saraiva dirigiu também uma outra História de Portugal em seis volumes, publicada em 1981 pelas Edições Alfa. Na área da História, José Hermano Saraiva publicou perto de 20 títulos, entre eles “Uma carta do Infante D. Henrique”, “O tempo e alma”, “Portugal - Os últimos 100 anos”, “Vida ignorada de Camões” ou “Ditos portugueses dignos de memória”.
O historiador foi distinguido com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública, a Grã-Cruz da Ordem do Mérito do Trabalho, a Comenda da Ordem de N. S. da Conceição de Vila Viçosa e a Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco (Brasil).
Ficou no 26º lugar no concurso da RTP os "Cem Grandes Portugueses", ganho por António Oliveira Salazar.
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Nosso comentário:
Em cima, imagens cheias de vida, uma jovem atleta australiana, ao efetuar exercícios de aquecimento antes da prova em que vai participar, os 100 metros barreiras, delicia e surpreende os amantes do atletismo conferindo à modalidade uma alegria, uma vitalidade não habituais naquelas circunstâncias.
Em baixo, uma notícia triste: o falecimento de José Hermano Saraiva.
José Hermano Saraiva morre em Setúbal aos 92 anos. Um grande historiador, um enorme comunicador, um grande português.
De uma forma sintética, pouco mais há a acrescentar que não esteja dito na notícia acima.
A nós, cidadão comum, que nos habituámos a olhar na televisão a História contada por ele, como se as suas palavras dessem vida à própria História, sentimos uma enorme perda.
Manifestamos por isso o nosso grande pesar.
Deixo-vos a propósito o poema "Partida e morte" que consta de uma coletânea minha de poemas a que dei o nome "DEUS A VIDA E NÓS".
Partida e morte
A ti que querias partir
eu disse
fica
tu ouviste
e não quiseste ficar
a ti que partiste
eu disse
volta
tu ouviste
e não quiseste voltar
a ti hoje que morreste
eu não disse
fica
porque mesmo que quisesses
não poderias ficar
a ti hoje ao enterrar
eu não disse
volta
porque mesmo que quisesses
não poderias voltar
ai coração coração
tanta perda tanto dano
vida e morte lado a lado
neste engano desengano.
eu disse
fica
tu ouviste
e não quiseste ficar
a ti que partiste
eu disse
volta
tu ouviste
e não quiseste voltar
a ti hoje que morreste
eu não disse
fica
porque mesmo que quisesses
não poderias ficar
a ti hoje ao enterrar
eu não disse
volta
porque mesmo que quisesses
não poderias voltar
ai coração coração
tanta perda tanto dano
vida e morte lado a lado
neste engano desengano.
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Fiquem bem, António Esperança Pereira
Post de muito bom gosto!completo!
ResponderEliminarA atitude da atleta muito interessante.Cheia de garra ,de vida.
O poema lindo,triste?sim!!!mas toca-nos...."arrepia" de tanta emoção.
Quanto á" partida"de José Hermano de Saraiva....o vazio que fica de "Alguém"que
tão bem comunicava factos da nossa História....
M.A.