Nosso comentário:
Actual e interessante esta saída do "puto português" para o "puto espanhol" já no final da pequena história.
Aconselha-se vivamente a sua leitura!
A quem fez chegar até nós esta história bem comovente, a nossa profunda gratidão e amizade.
Vivem-se tempos em que ninguém diz coisa com coisa.
Ninguém acerta uma.
A mentira tornou-se uma prática corriqueira entre os mais cotados cidadãos.
Também a roubalheira, infelizmente vem ganhando foros de instituição.
Nós próprios começamos a ter dúvidas sobre a educação que herdámos com pergaminhos de honestidade.
Os tais mandamentos da Santa Madre Igreja!!!!!
Se alguma pequena mentira nos escapava da boca de crianças, logo nos era prometido pelo menos o Inferno.
Essa educação que recebemos dos nosso avós e pais, creio que com a melhor das intenções, começa a inquietar-me.
E assim porque fizemos o mesmo em relação aos nossos filhos.
Começo a recear que não tenha sido o melhor dos caminhos.
A moda 2011 não são os Mandamentos da Santa Madre Igreja que nos pregaram.
Os moralismos com que fomos "levados levados sim", nas instituições fascistas ou pró-fascistas.
Se esses eram tempos que causavam tibieza, timidez, contenção, medo, pelo susto que era de se pensar que só o Inferno nos esperava ao mais pequeno deslize...
Em boa verdade se diga que, os tempos que correm, são tempos de uma pouca vergonha instalada, propalada, quase instituída.
Quem não aprender a mentir, a roubar, a cobiçar o alheio, etc etc, acabará apenas pobre, honesto, sem fama nem proveito.
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Fiquem bem mas indignados por serem roubados!
António Esperança Pereira
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