domingo, novembro 06, 2011

Cursos universitários para quê?


Agência diz que vai ser inevitável extinguir alguns cursos universitários
O presidente da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior alertou, esta sexta-feira, que vai ser inevitável extinguir alguns cursos, porque há áreas com demasiada oferta e outras com muitos alunos a caminho de um futuro muito incerto.
Sobre a reorganização da rede universitária, Alberto Amaral avança com o conceito de consórcios e, só numa segunda fase, com as eventuais fusões.

O também antigo reitor da Universidade do Porto, admite que alguns cursos poderão perder a licença.

Dois comentários à notícia

Duarte Silva:

Mais de 90% dos cursos deviam fechar e mais de 60% dos "professores das universidades" deviam ser despedidos... Cursos que não servem para nada, sem conteúdos ou matérias de ensino senão "senso comum"... Professores que não sabem nada de nada senão papaguear e andar em Congressos, emitir palavras ocas a "criar" curriculum.., de coisas nunhumas!

soares

E preciso acabar com cursos e acabar com os institutos politecnicos transformando-os em escolas profissionais ou polos universitários.
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Nosso comentário

É por demais evidente o desnorte em que se está a caminhar.
Assim de repente, lendo a notícia acima, ocorre-me dizer isto:

"Desde que os meus filhos tenham canudo, os outros precisam dele para quê?"

"Desde que eu seja um vencedor, que me importa que todos os outros sejam perdedores?"
"Desde que eu tenha dinheiro para pagar os meus luxos e vícios e os dos meus filhos e apaniguados, que importa que todos os outros fiquem a ver navios?"
"Desde que eu tenha dinheiro para pagar uma saúde de luxo privada, que importa que os outros morram de uma qualquer constipação?"
"Desde que eu tenha fontes de óptimos rendimentos, que importa que os outros sucumbam nas ruas rotos e pé descalços?

É outra vez o "pobres e burros de antigamente"?
É outra vez o país do 3.º mundo do tempo de Salazar?
É outra vez o retorno aos caminhos de cabras?
É outra vez o caminho à emigração da maioria, para que a minoria se governe por cá à vontade?
É outra vez a mão de obra barata de miséria e fome para quem trabalha?
É outra vez a mão estendida de novos e velhos á caridadezinha dos lobies de "boa vontade?

Poupem-nos!

Oxalá os protestos e reacções deste POVO GRANDE não deixem isto andar para trás.
Oxalá as verdadeiras lideranças surjam caso estas continuem num caminho de destruição maciça do Portugal democrático nascido em Abril de 1974.
Oxalá as conquistas maiores havidas, entre elas o acesso à Escola Pública, o Serviço Nacional de Saúde, o direito ao trabalho, à segurança social, não morram.
Que Portugal não se transforme numa coutada de explorados e exploradores, de presas e predadores.

Os comentários que se lêem, as conversas que se ouvem, a raiva surda reinstalada neste povo, são um bom aviso para que nos mantenhamos alerta.
Que todos aqueles que amam o seu país, a sua casa, a língua de Camões, percebam o que está em jogo:
A LIBERDADE, O PROGRESSO, A DEMOCRACIA, A INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL!

Se chegámos aqui entre tantas e tais vicissitudes, não foi por acaso.
Se quisermos, se acreditarmos, nada nem ninguém, nos impedirá de prosseguir.
Portugal existe e, por muito que custe a muitos, PORTUGAL É UM PAÍS ÚNICO E FANTÁSTICO!
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Fiquem bem, mas indignados como eu. A injustiça dói muito!

António Esperança Pereira






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