Lisboa, 02 nov (Lusa) - O presidente do Instituto Financeiro Internacional (IFI) afirmou hoje que os 450 bancos que a organização representa não estão disponíveis para uma eventual redução voluntária da dívida portuguesa, e elogiou o trabalho português de ajustamento económico.
"Não vemos necessidade nem temos interesse em estar envolvidos numa discussão sobre a redução de dívida em outros países [além da Grécia]. Portugal está num caminho de ajustamento que, em nossa opinião, coloca o país no caminho do crescimento e investimento renovados", disse Charles Dallara, numa conferência de imprensa telefónica.
Portugal "tem desafios, tal como outros países, mas nós não vemos nenhuma prova de que deveria haver qualquer extensão a outros países desta abordagem única para a Grécia", acrescentou Dallara, que negociou, na passada semana, em nome da banca mundial, a redução voluntária de cerca de 50 por cento na dívida grega.
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Comentário mais votado à notícia
Por: Dark_Bird
Pois...O Coelho quer se armar em herói à ****sta do sofrimento do povo.
Esse Primeiro Ministro é como o Hitler. Um matou milhões directamente. O Coelho mais o respectivo Governo está a matar indirectamente ao cortar nos subsidios, aumentar o IVA em produtos de consumo básico como a água engarrafada e ao subir as taxas moderadoras...e agora para ser mais interessante até a hora de almoço mais as férias levam cortes. Daqui a dias vão também cortar nas horas de sono e nas idas ao wc.
Também o Coelho faz-me lembrar o Rei Luis XVI de França, que ordenava a capitação de milhões mas à noite dormia de consciência tranquila porque só tinha de prestar contas a Deus, dado que tinha feito a sua Vontade Divina. O Passos de Coelho só preo****pa-se em prestar contas à bendita Troika e o povo que vaia morrendo..
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Nosso comentário
Escolhemos esta notícia pelo desnorte completo que ela revela.
Não sabe a Europa o que há-de fazer, não sabem os políticos, não sabem os banqueiros.
A culpa é, não se sabe bem de quem, há umas entidades novas, umas agências, uns mercados, etc. eles é que são os culpados.
A miséria da governação em Portugal é o que se vê.
A continuar assim só pode levar ao caminho da sacrificada Grécia.
Por este andar, seremos o próximo sacrificado.
Cortes cortes cortes
Depresão depressão depressão
Miséria miséria miséria
Desemprego desemprego desemprego
Recessão recessão recessão
O comentário mais votado à notícia é exagerado, especialmente nos adjectivos com que é brindado o Primeiro Ministro.
Contudo, concordamos com o miolo que assiste tal comentário.
Somos dos que não acreditam no "bota abaixo", no quanto pior melhor.
A situação é complicada, há efectivamente uma crise mundial instalada, agora...
serem os governantes a dizerem-nos, depois de pedirem imensos sacrifícios:
-Calma, isto ainda não é nada. Vai ser muito pior!!!
Temos que chegar mesmo ao fundo para isto começar a crescer e a dar os primeiros frutos.
Ora bolas, que iluminados!
Isso de ser preciso chegar ao fundo para depois começar a haver algum crescimento, parece anedota.
Enquanto chegamos ao fundo e não o que acontece senhores governantes?
Para onde vamos, aonde nos levam?
Afinal, o que estão a fazer? foram eleitos para quê?
Para nos dizerem só porcaria, só descrença, só desgraça?
Dispensam-se muito bem líderes angustiados, especialmente num país bem carecido de alguém que puxe para cima o triste povo que parece quererem que voltemos a ser.
Eles montados em suas frotas de carrões, com fortunas gordas e chorudas, a dizerem ao bom povo português, roubado, humilhado, desempregado, teso, ofendido, sobrecarregado, que isto só vai piorar???!!!
Que emigremos...dizem eles!!!
Só me apetece perguntar a estes arautos da desgraça:
O que estão a fazer na governação, se com vocês só nos resta o caminho da miséria, da ausência de melhoras, do saque até ao último cêntimo?
Se só nos resta o cada dia pior?
Se calhar esses senhores até dizem que acreditam no Natal com prendinhas, mangedoura, o burrinho, Nossa Senhora e o Menino Jesus!!!!!!!!!!!
Valha-nos Deus perante tanta mentira e hipocrisia!!!!!!!!!!!!
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Fiquem bem, mas indignados como eu. A injustiça dói muito!
António Esperança Pereira
Enquanto se viveu (os que viveram) à larga tudo ia bem!
ResponderEliminarCompraram-se automóveis maravilhosos, sendo habitual
qualquer casal que se prese possuir pelo menos duas
máquinas dessas. O ideal era os filhos irem para as aulas
também de popó, preferencialmente de jeep. Como as
Escolas Superiores ficam na Serra... até se justifica.
E que dizer do "usa deita fora" e das vestes de marca,
senão parece mal, etc., etc.
Férias na estranja, no Algarve, etc., e quando o dinheiro
tardava... ia-se a crédito!
Obras de vulto por tudo quanto é sítio: Auto-estradas,
piscinas, rotundas, jardins, passeios e passadeiras,
auditórios, quarteis de bombeiros, casas de música,
metros, etc. A juntar... os chorudos ordenados para
os lugares mais em destaque nas empresas públicas
(ainda que enormemente deficitárias), as fugas de
capital, os "ladrões" de milhões (alguns identificados),
a cultura do facilitismo, a ineficácia da Justiça, a
insegurança, a proliferação do consumo de drogas, o
desemprego, a crise internacional, a perda de autoridade
dos professores e dos agentes de segurança, etc., etc.
Ou seja: Quem quiser atirar pedras... que as busque
onde elas estão. Em minha opinião todos somos culpados,
uns porque mamaram, outros porque são neutros e outros
porque são cobardes. Óbvio que não posso esquecer os
que, como eu, falam (e às vezes de mais) sem que isso
adiante alguma coisa...
L. Pereira
L.Pereira não posso concordar mais com a essência do comentário.
ResponderEliminarObrigado pela participação.
Hoje mesmo publiquei texto que faz um pequeno historial muito a propósito.
Há realmente muito dinheiro, não sabemos é dele.
Ao que parece, fugiu, sumiu, vá-se lá entender isto...
mas que o dito dinheiro anda algures por aí lá isso anda.
Pode ser que entretanto apareça!
Um abraço