Uma professora argentina disponibilizou aos seus alunos a sua 'pendrive' que supostamente deveria conter material das aulas de Biologia. O problema é que em vez desse conteúdo didáctico, encontrava-se no dispositivo um vídeo com cenas sexuais explícitas, das quais a docente era a protagonista.
- A imprensa argentina explica esta segunda-feira que rapidamente os alunos começaram a partilhar o vídeo na internet e que o episódio provocou uma onda de revolta entre os pais, que afirmam já não ser a primeira vez que acontece algo desta natureza.
A professora já tinha sido apanhada a "acariciar" o namorado dentro do recinto escolar e não foi sancionada.
---------------------------------
COMENTÁRIO MAIS VOTADO
"nao tive professora nenhuma como esta pena minha."
Anónimo
----------------------------------
Nosso comentário
De boas intenções está o inferno cheio. Sempre ouvi dizer.
Era intenção desta professora de Biologia argentina entregar aos alunos uma "pendrive" que deveria conter material das aulas de Biologia.
Azar o dela, trocou a "pendrive"e zás:
A verdade desta vida virtual e louca a vir ao de cima ali num abrir e fechar de olhos .
Os alunos não poupam deslizes destes e toca de logo fazer chacota com a coisa divulgando rapidamente o video pela internet.
Até aqui tudo bem. Aluno é assim mesmo, macaco, irreverente, sempre a fazer a vida negra ao "todo poderoso professor", isto visto do ângulo deles.
Como há idades em que não se medem os actos, é bem possível que tenham tramado sem o saberem, a vida de uma professora: vida pessoal e vida profissional.
Os pais, os políticos, a sociedade em geral, embora fazendo o mesmo, com "pendrives" ou sem "pendrives" logo aproveitam a tirar esforço de um acto do que há de mais corriqueiro nos tempos que correm.
Porque apontando o dedo aos outros salvamos nosso umbigo, nossos defeitos, nossas taras e manias.
A professora, coitada, que arda no inferno e, se calhar no desemprego.
Que nos salvemos nós e a nossa santa hipocrisia.
É nestas ocasiões que o cidadão devia ser mais culto, mais coerente, mais actual, mais equilibrado, mais afinado com o seu tempo.
Afinal de contas continuamos a valorizar o erro no ensino, a sublinhá-lo com traumatizantes traços vermelhos bem grossos ou a despenalizar o erro, valorizando isso sim, o talento, a virtude, o empenho, o trabalho?
Bom, esta notícia talvez dê jeito aos políticos para profanarem uma profissão que eu considero "de alto risco": SER-SE PROFESSOR.
Notícias destas vêm mesmo a calhar para eles, numa altura que em Portugal os governantes têm que justificar o roubo que fazem dos SUBSÍDIOS DE NATAL E DE FÉRIAS a tantos e bons profissionais do ensino.
----------------------------------------------------------
Fiquem bem mas indignados por serem roubados!
É um facto que apontar o dedo, criticar e maldizer o próximo, dá uma sensação de libertação dos próprios defeitos. É sempre mais fácil dizer mal do que dizer bem. É sempre mais fácil reparar no que está mal do que no que está bem. É sempre mais fácil criticar do que elogiar. É assim em todo o lado. É a nossa maneira de estar. Veja-se os governos, as televisões, os gestores, etc, etc... Cada vez mais mergulhamos num estado depressivo sem precedentes, porque de facto as coisas estão mal e nunca se tirou tanto partido disso para tanta coisa...
ResponderEliminarAnónimo fico agradecido pelo comentário.
ResponderEliminarApontar o dedo é sempre um caminho fácil. Na minha opinião só se deve fazê-lo quando os limites são ultrapassados.
Como muito bem afirma, vive-se hoje o ultrapassar de todos os limites.
Uma depressão instalada, cultivada mesmo, o que parece justificar as "não soluções" de quem ora manda.
Um abraço