Tremendo a voz tossindo entupindo
Vou não vou
Devo não devo
Sou não sou
Que dou que tenho
Assim vou eu
Na última curva que faço
O embaraço cala ainda mais
Aperta o peito
Dói se dói
E repito
Vou não vou
Devo não devo
Sou não sou
Quem sou que tenho
Serei mesmo eu quem vai aqui
Ou um artifício que nada tem a ver comigo
Mas enfim o carro pára
E é entre noite e claridade
Que esta mente crítica céptica
De um momento para outro vira festa
A minha imagem esvai-se
Cala
Fico eu
Autêntico criança brincadeira
Em abraço mais abraço
Roda com roda
Um beijo um rosto uma carícia
A roda cresce
Há companheiros
Sorriso aberto em ti mulher que és vida
Flor amparo ninho
Novidade permanente em manhã celeste
Agita-se fogo em fogueira grande
Há arraial há gente
Há música no ar
Há amor
Caminha-se a dançar
Dançando se caminha
Há perfume de flores
Há campos prados giestas
Sente-se o mar quando se sente
Ora calmo ora agitado
Ondas redondas
Sal
Sensualidade
Ai que embalo que sinto companheiros
Que mimo
Que mais parece um regresso verdadeiro
Ao colo de menino
segunda-feira, abril 03, 2006
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