Todos juntos vidas separadas
Uma emoção grande que nos traz aqui
Uma mão um olhar que se desejam
Um abraço urgente que nos chama
Uma pequenez que cresce neste espaço
É tão bom que parece que voltamos à idade dos porquês
E atónitos exclamamos:
Diante de mim o quê?
Que faço? Que dou? Que peço?
Desfaço-me e choro e desespero
Confirmo a minha solidão num “não encontro”?
Ou dou graças a Deus por me dar tanto?
É como um sonho bom que nos abre a porta
Porta/coração/amor imenso
E jorram ilusões também verdades
O círculo existe e a candura breve
Unimos coração com coração
Abraço com abraço
Saltamos rimos
Também choramos
Que a tristeza às vezes dói e a vida cansa
Mas o ritmo ajuda
A alma se alevanta
Dói muito mas é mais o que não dói
E a vida avança
O sonho existe mesmo e se o sentimos segue a dança
Só que o tempo aqui é escasso
Tudo começa e tudo acaba num instante
O círculo vai parar
Vai descer o pano
E tantas mãos que se apertaram se tocaram
Tantos corações unidos no balanço
Vão sair de cena
E regressar à mediania da cidade grande
Ao ter que ser de cada vida obrigatória
Apetecia mesmo construir uma casinha
Onde os sonhos que trazemos coubessem todos
Com as lágrimas e os risos e os abraços e os ritmos
Uma casinha flor de Primavera
Branquinha
Onde os nossos sonhos lindos não terminassem nunca.
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