Atino o passo o mais que posso
Com aquele aprumo solto tão difícil de se ter
Desequilibro o aprumo já se vê
Quando caminho
E mais ou menos descomposto lá prossigo
Animo e desanimo nos olhos que me vêem
Tal como em menino em tempo de vindimas
Eu olhava os cestos os cachos as videiras
As raparigas desenvoltas e os seus risos
As escolhas amorosas que faziam
Eu era então videira pequenina
Cabia-me aprender que eu não sabia
Não se pode nascer fazer logo vindima
Sem aprender a equilibrar os cestos fartos na ladeira
Aguentar os pés firmes nos desníveis da encosta
E o rancho era de gente de trabalho
Muitos Verões Invernos semeados
Muita dor e amor nos sóis andados
Tempo adiante
Ou tempo de antes
Pouco importa
O que importa mesmo
É acertar o passo agora
E mesmo que não dê
Para ser bom vindimador como os do rancho
Ao menos que se aprenda
Com humildade
A firmar o passo e a colher uns cachos
segunda-feira, abril 03, 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Publicação em destaque
Livro "Mais poemas que vos deixo"
Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...

-
É um dispositivo médico muito fácil de usar. Depois dos 40 anos tem mesmo de começar a ter mais cuidado com a saúde. Amir Khan, um médico,...
-
Gabriel Attal (AP) © CNN Portugal O primeiro-ministro francês, Gabriel, afirmou esta terça-feira à Lusa que “é muito importante” que os lu...
-
Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...
Sem comentários:
Enviar um comentário