segunda-feira, abril 03, 2006

balanceando o corpo

Confiança de alma em corpo brando
Suavidade imensa
Calor com calor que bom que é

Fecho os olhos deixo-me embalar
Baloiço vai
Baloiço vem
Sobe que sobe
Cai que não cai
E no balanço sinto-me tão bem

Amparado cuidado entregado

Se o segredo da vida está nas mãos
No toque
No balanço
Se as mãos e o toque dão tanta confiança
Apetece perguntar

Porquê não estamos sempre
De mãos dadas numa roda
E não se toca no outro
De uma forma continuada

Sobe que sobe
Cai que não cai
Neste balancear percebe-se
Que a felicidade está
À distância de um toque
Empurrado pela alma

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